Afinal, os Níveis de Poder ainda fazem sentido em Dragon Ball?

16/12/2020

Sendo um dos conceitos mais debatidos da obra de Akira Toriyama, os Níveis de Poder teoricamente são uma métrica capaz de determinar a força de um lutador baseado no seu Ki, que no mundo de Dragon Ball representa a energia latente presente em todo ser vivo, podendo ser entendida como a sua força vital.

No entanto, por mais que o começo de Dragon Ball Z tenha trabalhado bastante esse conceito por conta do exército de Freeza, que utilizava os Rastreadores (Scouters) para medir os Níveis de Poder dos seus adversários, à medida que a série foi avançando, essa métrica posou a fazer cada vez menos sentido para mensurar o real poder de combate de cada personagem.

Pegando Vegeta e Goku como exemplos, os nossos dois queridos Sayajins estão sempre alcançando novas transformações e ultrapassando os seus limites, o que torna inviável tentar encaixá-los em um sistema como este. Além disso, a força de um personagem não está necessariamente atrelada somente ao seu Ki, e existem diversos outros fatores que tornam a métrica dos Níveis de Poder imprecisa.

Assim, personagens que utilizam habilidades mágicas como Babidi, Majin Boo e os Namekuseijins não podem ter o seu Nível de Poder medido dessa forma, e o mesmo também é válido para outros tipos de habilidades únicas, como a Troca de Corpos do Capitão Ginyu ou a capacidade de petrificar de Dabura.

Nessa mesma linha de raciocínio, o resultado de um combate também depende de outras variáveis, e não pode ser definido apenas comparando um número que representa superficialmente o poder de um lutador.

Logo, se os Níveis de Poder já não faziam muito sentido em Dragon Ball Z, quando vamos para Dragon Ball Super eles ficaram completamente obsoletos, pois além da escala de poder se torna ainda maior, outros conceitos são desenvolvido, como as transformações em Super Saiyajin God e Super Saiyajin Blue baseadas no Ki Divino, e o próprio Instinto Superior.