A Rockstar se envolveu numa baita polêmica durante a produção de Red Dead Redemption 2.
A companhia exigia horas extras e jornadas de trabalho exaustivas de seus funcionários para entregar o jogo da forma que a empresa queria dentro do prazo necessário. Aqui no Critical você pode conferir mais detalhes neste e neste post.
Depois de ser denunciada para a imprensa por alguns de seus funcionários, a Rockstar parece ter afrouxado as rédeas e as mudanças na rotina de trabalho já foram sentidas. De acordo com o US Gamer, um membro da equipe de Quality Assurance (testes e controle de qualidade) afirmou que a empresa parou de exigir que os funcionários fizessem horas-extras.
O funcionário afirmou que a empresa trabalhava em um regime que esperava que todos os funcionários trabalhassem além de seus horários e também aos finais de semana e durante o horário de almoço. Entretanto uma reunião recente deixou as horas-extras como opcionais.
Ele ainda afirmou que a Rockstar exigia justificativas daqueles que alegavam não poder cumprir as horas-extras exigidas pela companhia. E mesmo quem apresentava justificativa para sair do adicional era obrigado a compensar essas horas em outro dia. As jornadas ultrapassavam as 12 horas diárias e incluíam trabalhar durante todo o final de semana.
A polêmica envolvia também o horário de almoço, já que a empresa exigia que seus funcionários não parassem de trabalhar durante o período. Apesar de tudo isso, parece que as recentes matérias que saíram na mídia de games afetaram negativamente a imagem da Rockstar, que recuou na prática dando aos funcionários mais liberdade e tempo de descanso.
Em um comunicado publicado pelo Kotaku, a Rockstar através de Jenn Kolbe afirmou que o regime de horas-extras não funcionava da forma que foi divulgado, e que houve uma reunião interna para esclarecer que o trabalho extra não era obrigatório.
Com ou sem horas-extras. Red Dead Redemption 2 será lançado esta semana, no dia 26 para PlayStation 4 e Xbox One.