Pokémon GO transforma o mundo num grande jogo, e isso tem resultados bons e ruins. O primeiro é que você sai de casa e faz um exercício, só para variar, o segundo é que você pode acabar parando numa área contaminada por radiação e pegar um leve câncer, ainda mais se você morar próximo a Fukushima.
Para quem não lembra, o reator da usina nuclear de Fukushima rompeu há alguns anos, causando um vazamento de água radioativa no mar japonês e a interdição de toda uma cidade, e essa cidade infelizmente está dentro tanto de Pokémon GO quanto de Ingres (o jogo da Niantic lançado antes de Pokémon GO que conta com mecânicas semelhantes ao jogo mais atual).
Por causa disso, a Companhia Elétrica de Tóquio (Tepco) pediu para os jogadores japoneses não se aventurarem em áreas radiativas próximas ao reator de Fukushima. Essa não é a primeira entidade que pede que jogadores de Pokémon GO não joguem o game em certos locais, na lista já temos o Museu do Holocausto de Washington DC, o Parque da Paz de Nagasaki e o Memorial de Auschwitz.
Curiosamente, há PokeStops e ginásios próximos ao reator de Fukushima e, segundo a Pokémon Company (que sabe-se lá porque diabos fez esse pronunciamento no lugar a Niantic) esses PokéStops e ginásios estão lá para quando as pessoas puderem voltar para as áreas de Fukushima, quando isso for seguro.
Será que não seria mais simples fazer uma área de blecaute ao redor do reator? Eu não duvido que volta e meia aparece um jogador de Pokémon GO com 3 braços graças a um acidente do tipo, seja em Fukushima, seja em Chernobyl.
Comments are closed.