Uma das coisas mais interessantes dos personagens de HQs é que, eventualmente, eles se tornam personagens multiversais. Não apenas em realidades alternativas dentro das hqs, mas nos filmes, desenhos, jogos, etc. O problema é que são várias — infinitas — versões para cometer erros catastróficos. E o Capitão América sabe bem disso.
Inicialmente criado como uma propaganda americana na Segunda Guerra, debutando com uma capa absolutamente icônica socando a cara de Hitler, o Capitão teve seus altos e baixos.
Sendo um personagem de princípios, mais altos que baixos. Mas isso também significa que os momentos baixos do Capitão são ainda mais críticos do que os de personagens menos éticos.
5 – Ignorar a destruição de Genosha
O Universo 616 é o padrão da Marvel, onde toda a linha principal de heróis dividem o mesmo planeta Terra. É isso que possibilita a troca incrível de personagens, como a participação do Capitão em times de X-Men e vice-versa.
Mas quando 16 milhões de mutantes foram massacrados na ilha de Genoha em “E de Extinção” e nenhum herói — Capitão incluso — apareceu para dar um toque… Isso levanta perguntas dura sobre a prioridade desses heróis.
4 – Deixar Sharon Carter desparecida
Embora Sharon não seja tão importante no MCU, essa personagem é muito importante para a versão 616 de Steve Rogers. Ela é basicamente quem faz a ponte do Capitão que saiu do gelo para o novo mundo.
Mas quando ela desaparece em uma missão de Nick Fury, Steve simplesmente aceita. O Capitão acha os vilões e acredita neles quando eles dizem que Sharon morreu.
Não fosse a ação de Nick Fury para resgatar Sharon, ela realmente poderia ter se dado mal.
Dado as demonstrações de Capitão para resgatar Bucky e até o vilão Crossbones, Steve não fez nem o mínimo para ajudar Sharon.
3 – A Reversão de Bucky Barnes
O melhor amigo de Steve, Bucky, eventualmente é capturado pela Hydra e transformado no temido Soldado Invernal. Steve Rogers, na possessão do Cubo Cósmico, decidiu utilizar seus poderes de manipulação da realidade para reverter a identidade de Bucky.
O problema é que isso apenas mascarou a verdade. Bucky ainda agiu por anos como um assassino da Hydra e, quando ele redescobriu isso, teve que lidar com um imenso impacto psicológico.
E quem estava lá para ajudar Bucky a superar essa crise? Natasha Romanoff, e não Steve Rogers.
2 – A Guerra Civil
Enquanto o filme do MCU de mesmo novo teve suas consequências, ele foi muito menor que o evento de mesmo novo nos quadrinhos.
A Guerra Civil do 616 resultou em mortes, traumas e amizades permanentemente abaladas por anos. A posição de Steve Rogers contra o registro dos superheróis era inabalável, ao ponto dele participar de tal grandioso conflito.
Os pontos do Capitão América eram fortes e, possivelmente, corretos dentro da situação. Mas se engana quem acha que Steve sempre teve essa postura.
Não, ele só assumiu o lado da “liberdade” quando começou a afetar o próprio Capitão. Ele echegou até mesmo a apreender mutantes, dizendo que não era ele quem fazia as leis, ele apenas as cumpria.
1- Hail Hydra
Um dos momentos mais trágico de Steve Rogers nas HQs foi quando, no Império Secreto, foi revelado que o Capitão América era, na verdade, um agente secreto da Hydra.
E pior, esse Steve Rogers era o Steve Rogers que todos conhecíamos. Todos seus atos heroicos uma mera atuação para agir no momento certo e destruir a SHIELD.
Óbvio que absolutamente ninguém disso e eventualmente foi revelado que o Caveira Vermelha havia utilizado Kobik — um pedaço do Cubo Cósmico na forma de uma criança — para rescrever a história do Capitão.
O Verdadeiro Steve Rogers então foi trazido de volta para derrotar o Capitão Fascista, mas o evento foi emblemático para a comunidade.
Uma referência à essa história apareceu em Vingadores: Ultimato, quando o Capitão volta no passado e utiliza seus novos conhecimentos sobre a presença de Hydra para roubar o Cetro sem precisar reprisar a luta do elevador.