PUBLICIDADE
InícioAnimeOs vilões de Jujutsu Kaisen mostram por que a Sociedade Jujutsu estava...

Os vilões de Jujutsu Kaisen mostram por que a Sociedade Jujutsu estava condenada desde o início

Uma das características mais marcantes de Jujutsu Kaisen é o papel dos vilões na narrativa. Mais do que simples antagonistas, eles são representações simbólicas dos diversos aspectos da feitiçaria e funcionam como críticas à própria Sociedade Jujutsu. Cada vilão desempenha um papel único, oferecendo momentos memoráveis que cativam os fãs e elevam a complexidade da história.

PUBLICIDADE

Além disso, esses personagens refletem os problemas estruturais da Sociedade Jujutsu, que surgiram de uma mentalidade conservadora e dos erros cometidos pelos antigos altos escalões. Ryomen Sukuna, Suguru Geto, Kenjaku e Toji Zen’in simbolizam, de diferentes formas, por que essa sociedade estava destinada ao fracasso desde o princípio.

Os erros da Sociedade Jujutsu sob o olhar dos vilões

Os vilões de Jujutsu Kaisen mostram por que a Sociedade Jujutsu estava condenada desde o início

PUBLICIDADE

Toji Zen’in: A negligência de talentos sem Energia Amaldiçoada

Toji é o exemplo mais claro de como a Sociedade Jujutsu negligencia talentos que não possuem Energia Amaldiçoada. O foco exclusivo na valorização da Energia Amaldiçoada criou um sistema que marginaliza indivíduos como Toji e Maki Zen’in, que, apesar de suas habilidades extraordinárias, são considerados inferiores.

Esse preconceito reflete a arrogância da geração anterior, que via as Técnicas Amaldiçoadas como a única forma válida de poder. Ao ignorar outras formas de força, a Sociedade Jujutsu não apenas perdeu oportunidades de crescimento, mas também criou ressentimento que culminou em tragédias como as provocadas por Toji.

Suguru Geto: O fardo de proteger a humanidade

Geto representa o preço emocional de forçar os feiticeiros a sacrificarem suas vidas para proteger humanos. Ele ilustra o impacto devastador de uma doutrina que coloca os feiticeiros como protetores de uma sociedade que nem mesmo entende ou valoriza suas lutas.

O arco de Geto também destaca o efeito de doutrinar jovens feiticeiros desde cedo, submetendo-os a uma vida de perdas e tragédias. Sua jornada de vilania não é apenas uma crítica à Sociedade Jujutsu, mas também uma reflexão sobre a fragilidade emocional e o esgotamento mental que o sistema causa.

Kenjaku: A corrupção na busca por poder

Kenjaku, que tomou o corpo de Geto, exemplifica como a busca incessante por poder pode corromper completamente um indivíduo. Como o antigo Noritoshi Kamo, ele realizou experimentos horrendos, possivelmente incentivados pelos altos escalões da Sociedade Jujutsu, que priorizavam avanços a qualquer custo.

A trajetória de Kenjaku simboliza como o sistema valoriza a exploração sem limites, incentivando a destruição em nome do progresso. Suas ações mostram que o próprio sistema que deveria proteger a sociedade é responsável por alimentar ambições destrutivas.

PUBLICIDADE

Ryomen Sukuna: A corrupção pela força absoluta

Sukuna, originalmente um humano, abandonou sua humanidade para se tornar o feiticeiro mais forte da história. Sua transformação representa como a busca por poder absoluto pode corromper até mesmo a alma. A Sociedade Jujutsu, ao valorizar a força acima de tudo, incentivou essa mentalidade, tornando Sukuna um lembrete sombrio do destino que aguarda qualquer feiticeiro que sucumba à ambição desmedida.

Jujutsu Kaisen (traduzido para Batalha de Feiticeiros no Brasil) é um mangá japonês escrito e ilustrado por Gege Akutami, e publicado na revista Weekly Shōnen Jump desde 5 de março de 2018.

Jujutsu Kaisen conta a história de Yuji Itadori, um jovem gênio do atletismo que acaba juntando-se a um clube de ocultismo e então descobrindo ser o receptáculo perfeito para Ryomen Sukuna, a maldição mais poderosa de todos os tempos.

Jujutsu Kaisen tem um anime desenvolvido pelo Studio Mappa (o mesmo de Attack on Titan) com duas temporadas disponíveis no Crunchyroll.

PUBLICIDADE
Valteci Junior
Valteci Juniorhttp://criticalhits.com.br
Me chamo Valteci Junior, sou Editor-chefe do Critical Hits, formado em Jogos Digitais e escrevo sobre jogos e animes desde 2020. Desde pequeno sou apaixonado por jogos, tendo uma grande paixão por Hack and slash, Souls-Like e mais recentemente comecei a amar jogos de turno e JRPG de forma geral. Acompanho anime desde criancinha e é um sonho realizado trabalhar com duas das maiores paixões da minha vida.