Fala, galera, tudo bom com vocês? Quem aí já viu um jogo que achou lindo pra caramba e que, na hora de jogar, acabou descobrindo que ele não passa disso, um jogo lindo mas que é uma bela duma bosta na verdade?
Bom, no artigo de hoje eu falo um pouco sobre jogos que, na minha humilde opinião, têm belos gráficos (mesmo que pra época) e que na verdade não passam disso.
No final da postagem tem links pras outras duas partes desse artigo.
Vamos lá?
Resident Evil 6
Resident Evil 6 é o jogo mais esquizofrênico que existe no mundo dos jogos. Ao tentar agradar todo mundo, o jogo acabou não agradando ninguém, já que ele tenta ser ao mesmo tempo um jogo de ação, um jogo de suspense e um misto dos dois.
Não é a toa que o jogo foi esmagado pela crítica na época do lançamento e ainda hoje continua sendo um trauma na história da Capcom, trauma tão grande, aliás, que nenhum Resident Evil numerado foi lançado depois dele. Fora que o fracasso do jogo quase faliu a companhia, então, no fim, só ficaram os visuais do jogo mesmo.
Call of Duty: Black Ops 3
Antes de você apontar uma arma pra mim, calma, eu estou falando do modo campanha de Black Ops 3. Depois de dois jogos com campanhas memoráveis, a campanha de Black Ops 3 consegue ser pior até que a campanha de Call of Duty: Ghosts, com diálogos extremamente enrolados e sem graça, poucas surpresas e um protagonista que não é nada mais do que um grande expectador dos eventos do jogo.
Ok, o modo online também não ajudou muito quando foi lançado, afinal, era um inferno de conseguir uma partida que funcionasse, seja no multiplayer, seja no zombies. Imagino eu que tenham resolvido isso, então, se você quiser ser rigoroso, esse jogo foi lançado como uma grande bosta e agora é só meia bosta.
Dragon Age 2
Como uma companhia pode pegar um título que deu tão certo e tirar tudo o que ele tinha de bom na sua sequência? Não, não estamos falando de Dead Space 3, mas poderíamos, estamos sim é falando de Dragon Age 2.
O jogo combina uma história que não engrena, além de ter abusado na simplificação de sistemas que eram muito elogiados no primeiro jogo, resultado numa das piores sequências já lançadas. O jogo foi tão mal recebido na época que a escritora dele até recebeu ameaças de morte, pra vocês terem uma ideia de como ele desagradou. Ok, ameaçar pessoas de morte é feio, mas Dragon Age 2 era bem ruim mesmo.
Mad Max
Mad Max é um resumo da moda atual na indústria de jogos: sandboxes cheios de coisa pra fazer, mas pouco conteúdo de verdade. O jogo até é divertido em algumas partes, mas você joga o game mais na inércia e na sensação de estar se sentindo produtivo ao cumprir tarefas do que por estar se divertindo de verdade.
No fim, a palavra que define Mad Max é mediano, ou medíocre, um jogo que não faz mais do que a obrigação, mas a obrigação não é o suficiente nem pra empolgar.
Batman Arkham Knight
Por falar em sandboxes que não empolgam, o que falar de Batman Arkham Knight? Sério, se tem um jogo que me decepcionou no ano passado foi esse. A Rocksteady achou que tinha que adicionar o batmovel ao jogo e acabou transformando o jogo no batmovel. Pra tudo você precisa daquele desgraçado daquele carro, e eu não consigo imaginar como o Batman sobreviveu por 3 jogos sem ele.
O resultado disso é que a alma de Batman Arkham foi roubada do jogo, e os momentos onde você pode controlar o Batman sem o carro são poucos, e servem só pra nos lembrar como Batman era bom quando você não precisava ficar usando um carro pra matar tanques em modo stealth no meio das ruas de uma cidade evacuada. Mais um exemplo que mostra que às vezes nem os criadores entendem o que funciona e o que não funciona dentro do próprio jogo.
—
Gostou? Deixe seus comentários e confira outras partes:
Comments are closed.