Tiny Brains é o jogo de estreia de uma empresa canadense, a Spearhead Games, equipe formada por desenvolvedores de franquias como Assassin’s Creed, Army of Two e Dead Space. Com esse currículo, existem inúmeras possibilidades passando pela cabeça. O que poderia sair da junção de nomes de tais franquias? É o que buscamos descobrir ao jogar.
Tiny Brains conta a história das criaturas chamadas Tiny Brains, 4 roedores de laboratório, cada qual com seu poder especial, sendo guiados pelo seu criador, o clássico personagem de um cientista maluco, por variados testes de física pelo laboratório.

O objetivo do jogo é bem simples: Combinar os poderes de cada Tiny Brain para ir passando pelo cenário, em forma de puzzles e desafios. Lendo assim, até parece divertido, e realmente é, no começo. Infelizmente, a falta de variação na forma dos desafios faz o jogo ficar maçante em questão de alguns minutos jogados, já que ficar repetindo a mesma combinação de poderes seguidamente, com apenas uma pequena variação do cenário em que isso está acontecendo não é exatamente a melhor definição para diversão.
Falando dos pontos positivos do jogo, é possível levantar 3 básicos: O visual do jogo, que tem cores leves e lembra jogos como Freefall Racers; O senso de humor do jogo, direcionado pelo cientista louco em sua narração, e os controles bem esquematizados. Jogando em modo single-player, um simples toque, tanto no teclado quanto no controle, troca de personagem, e a movimentação não é nada excepcional, mas não prejudica, mesmo sendo lenta. O único problema é que o modo single-player é chato demais mesmo.

No cooperativo, as coisas mudam um pouco, desde que esse seja feito de forma local, ou apenas com amigos. A dinâmica do jogo muda um pouco, e a comunicação é essencial. De qualquer forma, não se iluda: Isso vai te prender no jogo por mais meia-hora, no máximo. Existem vários jogos melhores do que isso, mesmo na proposta principal do jogo (que é o cooperativo, no caso).
Em resumo, é um jogo para jogar com os filhos ou primos/sobrinhos pequenos, já que a repetição constante e infinita, tanto nos puzzles quanto nos raros momentos de combate ou desafios, não os incomoda tanto, mas Tiny Brains servirá como distração, no máximo, desde que não seja jogado sozinho.

