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The Witcher 3: Wild Hunt – Complete Edition (Nintendo Switch) – Review

A CD Projekt Red definitivamente entrou no radar dos jogadores ocidentais com o lançamento de The Witcher 3 em 2014, afinal de contas, este ainda é considerado um dos melhores jogos da geração, e talvez até mesmo o mais ambicioso deles. Cinco anos depois, a companhia decidiu provar que tudo é possível relançando este mesmo jogo com suas expansões para o Nintendo Switch. Como será que o game se comporta no console híbrido da Nintendo? É exatamente isto que vamos responder.

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Em The Witcher 3, você controla Geralt de Rivia, um Bruxo, que está à procura de Ciri, uma antiga pupila que está sendo caçada pela Caçada Selvagem. O jogo obviamente vai muito além disso, e apresenta uma série de outras histórias que muito bem poderiam ser um jogo próprio, de tão profundas que elas são, tanto em desenvolvimento de personagens quanto em investimento de tempo que você vai fazer.

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Logo de cara você já se dá conta de que o jogo é imenso, já que a área inicial de The Witcher 3, o Pomar Branco, pode muito bem consumir 4 ou 5 horas do seu tempo, caso você seja aquelas pessoas que decidem fazer todas as quests pela frente, e isto que você está apenas na área de tutorial do game.

Saindo desta área, você finalmente entra no mundo aberto “de verdade” do jogo, e aqui você pode facilmente gastar mais de 100 horas da sua vida explorando todos os bosques, pântanos, cidades e fortalezas que o game tem a oferecer, enfim, este é o tipo de jogo que você literalmente não consegue descobrir todos os segredos, de tão massivo que ele é.

Diferente de outros jogos que vieram depois dele, o mundo de The Witcher 3 não é apenas grande por ser, tudo nele se encaixa perfeitamente. Cada quest tem uma história com começo, meio e fim bem específicos, e algumas das quests inclusive podem durar mais do que um jogo normal de 6 ou 8 horas. O mundo de The Witcher 3 não é grande apenas por ser, mas porque ele é realmente rico e muito bem construído, talvez o melhor mundo aberto já criado até hoje, e tudo isso pode ser acessado em qualquer lugar agora.

Além da campanha principal, The Witcher 3: Complete Edition ainda conta com as expansões Hears of Stone e Blood and Wine, que são tão grandes quando alguns dos mais famosos jogos de mundo aberto que há por aí. Das duas, a minha favorita é Blood and Wine disparado, mas Hearts of Stone também é muito boa.

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Em Hearts of Stone, você continua controlando Geralt e vivendo algumas aventuras dele. Tudo começa com o nosso bruxeiro favorito aceita um contrato para matar um sapo gigante nos esgotos da cidade de Oxenfurt. Após isso, ele acaba se envolvendo em problemas (não entrarei em detalhes para não estragar a história de vocês) e é salvo por Gaunter O’Dimm, que dá uma série de tarefas para ele.

O DLC é basicamente uma série de quests e um verdadeiro arco a parte dentro do jogo completamente sem conexão com a aventura de Wild Hunt. Por um lado, isso é bom, já que quem não terminou The Witcher 3 ainda pode começar esse DLC como se fosse qualquer outra quest do jogo (como a do Barão Sangrento, por exemplo), por outro, ela não parece realmente uma expansão de verdade.

Já em Blood and Wine, Geralt é convidado por dois cavaleiros a viajar até uma nova região, chamada de Toussaint, e basicamente modelada na França Medieval. Aqui, encontramos cavaleiros andantes e toda aquela baboseira de histórias da cavaleiros românticos que enchiam a cabeça de Sansa, de Game of Thrones. Apesar de “boba”, a nova região é bem interessante, e um excelente acréscimo ao jogo, já que são novas áreas e muito o que se explorar.

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Nessa nova área, Geralt é encarreghado de investigar as mortes misteriosas de alguns cavaleiros nobres, e logo descobre que o autor dessas mortes é ninguém menos do que um vampiro superior. Apesar de vampiros não serem exatamente uma novidade na série The Witcher, é legal ver que a CD Projekt Red entra de cabeça no mundo deles, suas complexidades, lendas e códigos de honra internos. Para dar cabo dessa nova missão, Geralt encontra um antigo amigo, que ele achava que tinha morrido, e deve executar uma série de tarefas que vão levar o jogador a diversos temas ainda não explorados em The Witcher.

Com tudo isso, você realmente tem muito conteúdo para jogar no seu Nintendo Switch, mas a compra não valeria a pena se os jogos rodassem mal, não é mesmo? A grande questão do port é, como tudo isso se comporta dentro do console da Nintendo? E a resposta é: muito melhor do que eu imaginava.

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Apesar do claro downgrade visual, The Witcher 3 Complete Edition roda muito bem no Nintendo Switch. Não há sinais de slowdowns que comprometam a jogabilidade, e apesar dos gráficos terem sim sentido o impacto de rodar num hardware com menos potência do que o Xbox One ou o PS4, o trabalho colocado neste port é digno de elogios.

Obviamente, o jogo se comporta muito melhor no modo portátil, já que a tela menor do Nintendo Switch (e menor ainda do Switch Lite) acabam se prestando bem para esconder alguns serrilhados e borrões que as imagens apresentam em comparação com uma TV de 42 polegadas, por exemplo) mas até mesmo no modo Dock o jogo não fica “tão feio” assim.

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Há trabalhos muito piores de ports de jogos que pareceriam exigir menos do que The Witcher 3 por aí (um exemplo disso é Mortal Kombat 11, onde o jogo realmente ficou feio na televisão) e por mais que o esquema de resolução dinâmica do game e o draw distance diminuído deixe o jogo mais feio em alguns momentos, ainda assim, poder jogar um jogo da magnitude de The Witcher 3 em qualquer lugar é uma verdadeira conquista.

Outro ponto importante a ser mencionado são as fontes das legendas e instruções do jogo. Caso você tenha jogado The Witcher 3 no lançamento original dele, você deve lembrar que era impossível ler os textos caso você não colasse a cara na televisão. Essa era uma das minhas preocupações iniciais com o jogo no Switch, mas felizmente não é o que acontece: os textos estão com um tamanho bom de fonte, e você certamente não vai precisar colar o rosto no portátil para conseguir ler o que os personagens estão dizendo.

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Enfim, dito tudo isso, The Witcher 3: Complete Edition vale a pena? Um retumbante sim! The Witcher 3: Wild Hunt – Complete Edition é um verdadeiro milagre da engenharia digital no console da Nintendo e certamente o melhor jogo third party já lançado para o console. Se você ainda não jogou as aventuras de Geralt, este é um jogo obrigatório de se ter, e se você é daqueles que não consegue ficar muito tempo sem caçar um Drowner por aí, você também deve adicioná-lo à sua coleção.

Review elaborado com uma cópia do jogo para Nintendo Switch fornecida pela CD Projekt Red.

Resumo para os preguiçosos

The Witcher 3: Complete Edition vale a pena? Um retumbante sim! The Witcher 3: Wild Hunt – Complete Edition é um verdadeiro milagre da engenharia digital no console da Nintendo e certamente o melhor jogo third party já lançado para o console. Se você ainda não jogou as aventuras de Geralt, este é um jogo obrigatório de se ter, e se você é daqueles que não consegue ficar muito tempo sem caçar um Drowner por aí, você também deve adicioná-lo à sua coleção.

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Nota final

95
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Um port realmente competente
  • Toneladas de conteúdo agora jogável em qualquer lugar
  • Um dos jogos mais ambiciosos de todos os tempos
  • Personagens carismáticos e quests que valeriam como um jogo completo por si só
  • Por incrível que pareça, o jogo só ocupa 32gb

Contras

  • Os serrilhados dos gráficos podem incomodar os mais chatos, mas fora isso, o jogo realmente não possui grandes problemas que mereçam ser mencionados
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.