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The Witcher 3: Blood and Wine – Review

The Witcher 3 é um dos melhores e maiores jogos já lançados para a geração atual de consoles. Com Blood and Wine, a CD Projekt Red prometeu nos entregar algo entre 20 a 30 horas a mais, e encerrar a história de Geralt. Será que eles conseguem isso? É o que vamos descobrir em breve.

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Em The Witcher 3: Blood and Wine, Geralt de Rivia é convidado por dois cavaleiros a viajar até uma nova região, chamada de Toussaint, e basicamente modelada na França Medieval. Aqui, encontramos cavaleiros andantes e toda aquela baboseira de histórias da cavaleiros românticos que enchiam a cabeça de Sansa, de Game of Thrones. Apesar de “boba”, a nova região é bem interessante, e um excelente acréscimo ao jogo, já que são novas áreas e muito o que se explorar.

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Geralt chega à região para investigar as mortes misteriosas de alguns cavaleiros nobres, e logo descobre que o autor dessas mortes é ninguém menos do que um vampiro superior. Apesar de vampiros não serem exatamente uma novidade na série The Witcher, é legal ver que a CD Projekt Red entra de cabeça no mundo deles, suas complexidades, lendas e códigos de honra internos. Para dar cabo dessa nova missão, Geralt encontra um antigo amigo, que ele achava que tinha morrido, e deve executar uma série de tarefas que vão levar o jogador a diversos temas ainda não explorados em The Witcher.

Novamente, como de costume, é muito legal ver a capacidade de narrativa que a CD Projekt Red possui. Na maioria das missões, e não apenas na principal, vemos que tudo foi meticulosamente pensado para estar ali, ao invés de serem uma série de quests desnecessárias ajuntadas num produto final. Não apenas o mundo dos vampiros é bem explorado, a nova região de Toussaint realmente parece ser uma nova região, tanto na geografia quanto nas paisagens.

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Vale destacar ainda que o povo de Toussaint é engraçado pra caramba no meio desse mundo de linguagem rebuscada e cavalaria, e que esse DLC é cheio de piadas internas (incluindo uma com o uso da sigla DLC), o que é um ponto positivo até para notarmos que a CD Projekt Red também consegue nos fazer dar boas risadas de vez em quando, ao invés de só ficar falando sobre enredos sombrios.

Um dos detalhes que mais chamam a atenção nesse DLC são as lutas contra chefes. Com menos de 5 minutos de jogo você já é jogado em duas batalhas dessas, e cada uma funciona de uma forma diferente, sendo necessário, na maioria delas, que você lute estrategicamente para não beijar a lona rapidamente. Vale ressaltar ainda que os inimigos de Toussaint não são exatamente os mesmos que você encontra nas outras regiões do jogo. Há alguns inimigos repetidos, como os Afogadores, mas, de modo geral, você vai dar de cara mais com inimigos novos do que já conhecidos.

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Além da missão principal dessa expansão, o pacote ainda traz algumas novidades bem legais a The Witcher 3, como novas mutações e a possibilidade de colorir suas armaduras com tintas (semelhante aos tonalizadores de Destiny, para quem curte a franquia da Bungie). Para completar, Geralt ainda tem novos desafios no Gwent e vira dono de uma fazenda que deve receber melhorias para retornar à sua glória antiga (imagine algo como as renovações de Assassin’s Creed).

O limite superior de níveis de The Witcher 3 também foi aumentado nessa expansão, o que significa que você vai precisar de novos equipamentos e que não vai poder sair por aí espancando tudo que você vai encontrar pela frente. Isso é um ponto positivo, afinal de contas, nada como um pouco de desafio, não é mesmo? Além disso, há novas armaduras de Bruxo para você buscar em Toussaint.

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Graficamente, a expansão Blood and Wine não muda muito The Witcher, mas é legal notar que o jogo está rodando muito melhor nos consoles agora do que estava no lançamento, lá em 2015. Os slowdowns são praticamente imperceptíveis, e é legal que essa melhora de performance também foi liberada para quem não comprou a expansão, por meio do patch 1.20. A trilha sonora do jogo não ganhou grandes novidades, mas continua excelente, como antes.

Review elaborado com uma cópia do jogo para PS4 fornecida pela CD Projekt Red.

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Resumo para os preguiçosos

The Witcher 3: Blood and Wine é, de longe, o melhor DLC de The Witcher 3. Além de adicionar uma área completamente nova e uma porrada de quests, a expansão ainda mostra que a CD Projekt Red consegue criar histórias bem diferentes, mas igualmente boas, do tema sombrio que estávamos acostumados na franquia. Expansão mais do que recomendada.

Nota final

90
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Vários combates contra chefes
  • Boa história e mitologia por trás dos vampiros da expansão
  • Uma nova região cheia de atividades e quests opcionais

Contras

  • Um vilão não tão bom assim
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.