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The Walking Dead: 400 Days – Review

A Telltale colocou as expectativas do mundo lá na puta que pariu após uma conclusão brilhante da primeira temporada de The Walking Dead. Para não lançar a segunda temporada sem explicar absolutamente nada sobre os eventos que acontecem entre elas, a companhia lançou The Walking Dead: 400 Days, um episódio com 5 histórias curtas que introduz os principais personagens da próxima temporada. Será que a companhia conseguiu deixar o mundo com água na boca com migalhas? Adiantando o serviço e a resposta, SIM!

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The Walking Dead: 400 Days é um pouco diferente da primeira temporada do jogo. Nele, você começa escolhendo uma das cinco histórias do jogo num mural, no melhor estilo Pulp Fiction. Cada uma das histórias se passa praticamente no mesmo espaço, mas em dias diferentes, saindo daí os “400 days” do título do jogo.

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Apesar de poder ser jogado numa ordem cronológica (e recomendado pra que você pegue alguns detalhes que não tem como notar caso contrário), é possível escolher qualquer uma das histórias. Cronologicamente, o jogo começa por Vince, cuja história acontece apenas 2 dias após o início do apocalipse. A história segue na seguinte ordem: Russell, Wyatt, Shel e Bonnie.

Como eu disse antes, cada uma das histórias pode ser jogada sem necessidade de ter a outra concluída, mas alguns detalhes só podem ser pegos vendo na ordem certa. Vince começa a sua história dentro de um ônibus policial indo em direção à prisão por ter cometido um assassinato. O cenário dele já começa com uma escolha difícil (prometo não dar spoilers).

A história seguinte, a de Russell, conta a vida de um garoto que preferiu fugir de um acampamento coordenado por um ditador a viver sendo mandado. Wyatt é de longe o personagem que eu menos gostei por ser um maconheiro pacifista chato pra cacete, mas imagino que o personagem dele vá ter algumas reviravoltas legais durante a Season 2.

Shel tem a história mais marcante de todas por ter uma irmã mais nova que acaba crescendo no meio daquilo. Diferente de Clementine e de Carl (o filho de Rick, da história original), Becca acaba meio que se tornando uma grande filha da puta sanguinária. Essa é outra história que te coloca diante de algumas das decisões mais difíceis do jogo. Para finalizar, a história de Bonnie (que curiosamente foi a última que eu joguei), tem um dos finais mais WTF que eu já vi por aí.

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O jogo em si segue a mesma mecânica de The Walking Dead, apesar de não ter nenhum puzzle que vá fazer você ficar viajando por muito tempo. Por serem histórias bem curtas, não há muito tempo para desenvolvimento dos personagens, uma das características mais impressionantes de The Walking Dead (e que o seriado falha miseravelmente em fazer, por sinal), mas mesmo assim é possível sentir empatia por Shel, por exemplo.

Quem espera que o nível de fodacidade do jogo siga no mesmo patamar que The Walking Dead terminou vai acabar se decepcionando. Seria impossível conseguir chegar naquele nível de tensão sem o tempo necessário para isso. Cada história leva entre 15 e 25 minutos para ser concluída. Eu acho que levei cerca de 1h30 para acabar o jogo inteiro, o que não é muito, mas é o suficiente pelos R$ 8,50 gastos no DLC.

Aliás, por ser um DLC, The Walking Dead: 400 Days necessita de The Walking Dead instalado para funcionar, mas não precisa que o jogo seja terminado para isso. Caso você queira jogar o DLC antes da história original, não há nenhum prejuízo na história. Aliás, 400 days, exceto por uma pequena participação de um dos personagens da Season 1 (que, dependendo de suas escolhas, nem acontece), é totalmente independente, funcionando muito bem como um “trailer” do que está por vir.

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Enfim, 400 Days é mais do que obrigatório para quem gostou de The Walking Dead e não aguenta mais esperar pela segunda temporada do jogo. Ele já está disponível para Xbox 360, PC e PlayStation 3, custando R$ 8,50 no PC (te amo, Steam), US$ 5,00 no PS3 e 400 MSP no Xbox 360. Uma versão para iOS do jogo será disponibilizada no dia 11 desse mês também por US$ 5,00.

O que vocês acharam do jogo? Quem aí já terminou? Ah, eu gravei a minha jogada inteira de 400 days e pretendo colocá-la de uma vez no nosso canal do Youtube. Não esqueça de se inscrever para acompanhar as minhas aventuras lá.

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Resumo para os preguiçosos

400 Days é um DLC obrigatório para qualquer um que tenha gostado de The Walking Dead. Ele introduz novos personagens e novas histórias curtas que se encaixam no fim e deixam um gostinho de quero mais para a próxima temporada.

Nota final

85
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Várias histórias com situações e personagens diferentes
  • Mais The Walking Dead

Contras

  • Alguns detalhes podem escapar se não jogarmos em ordem cronológica
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.