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SNK Gals’ Fighters – Review

A SNK é conhecida mundialmente pelos seus jogos de luta e por ser uma empresa especialista no assunto, a companhia possui vários crossovers internos, como The King of the Fighters. Gals’ Fighters é uma espécie de King of Fighters apenas com as garotas da companhia, lançado para o NeoGeo Pocket Color em 2000, e trazido ao Nintendo Switch neste ano. Será que este jogo consegue resistir ao teste do tempo?

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Em SNK Gals’ Fighters, um torneio foi organizado pela misteriosa “Miss X” onde quem vencê-la em uma luta de 1 contra 1 ganha o direito ao talismã K, que dá direito a qualquer desejo.

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SNK Gals' Fighters

Com uma premissa simples, a ideia é basicamente reunir a mulherada para trocar porrada, no esquema de jogos de luta característico da SNK para o NeoGeo Pocket, ou seja, sprites com o estilo de arte “super deformado”, um botão de soco de um de chute, suporte a combos, especiais e assim por diante.

Como é de se imaginar, por ser da SNK, o jogo realmente não decepciona no quesito pancadaria, afinal, se tem uma coisa que a companhia sabe fazer bem são jogos de luta, e o combate é extremamente fluído e divertido, ainda mais se levarmos em conta as limitações do portátil e o que estava disponível de jogos de luta para as plataformas concorrentes nos anos 2000.

Curiosamente, eu tive uma situação estranha enquanto testava o jogo para análise. O emulador na primeira experiência ficou dando uma série de problemas gráficos, como o jogo ficar dando Zoom in e Out durante as lutas (atrapalhando pra caramba) e alguns botões indicados pelo emulador serem outros na verdade.

SNK Gals' Fighters

Só que tudo isso sumiu sem o jogo receber uma atualização nem nada um dia depois. Sim, maluco pra caramba o negócio. Agora, o jogo funciona exatamente como deveria, ou seja, os botões nos lugares certo, a tela com opção de jogar usando toda a moldura do NeoGeo Pocket Color ou o jogo em fullscreen e a moldura apenas nos cantos e assim por diante.

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Por falar em emulador, há uma opção bem interessante deste jogo que é a de você jogar com outra pessoa usando o Modo Portátil do Switch original na vertical, onde cada jogador usa um controle e consegue enxergar sua tela do jogo sem precisar dividi-la com o outro jogador, dividindo assim apenas o console.

Eu sei, ficou confusa a descrição, mas abaixo você confere uma imagem que mostra essa opção e como ela ficou muito bem pensada:

SNK Gals Fighters

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Graficamente, SNK Gals’ Fighters obedece ao estilo gráfico adotado pela SNK no NeoGeo Pocket Color, ou seja, personagens cabeçudos, cenários bonitos para as limitações do hardware e lutadores com apenas três cores: preto, branco e uma cor que define o personagem (no exemplo acima, Leona usa apenas Preto, Branco e Verde, e Athena usa Preto, Branco e Azul). A trilha sonora do jogo também é bem divertida, por mais que seja bastante simples.

No fim das contas, SNK Gals’ Fighters é um jogo divertido e que vale o baixo investimento cobrado pena SNK por ele, e mais uma prova de que o NeoGeo Pocket Color, por mais que tenha existido por pouco tempo, tem algumas pérolas bem interessantes.

Review elaborado com uma cópia do jogo fornecida pela assessoria brasileira da SNK.

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Resumo para os preguiçosos

SNK Gals’ Fighters é um jogo divertido e que vale o baixo investimento cobrado pena SNK por ele, e mais uma prova de que o NeoGeo Pocket Color, por mais que tenha existido por pouco tempo, tem algumas pérolas bem interessantes.

Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Divertido sistema de combate
  • Boa seleção de personagens
  • Belos gráficos para a época e limitação do hardware em que foi desenvolvido
  • Opção de 2 jogadores inovadora no modo portátil

Contras

  • Jogo bastante simples, ainda mais com apenas um botão de soco e um de chute
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.