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Sniper Elite: Resistance – Análise – Vale a Pena – Review

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Sniper Elite: Resistance é o mais novo capítulo da franquia de franco atiradores da Rebellion. Com a França ocupada pelos nazistas como palco de fundo, será que o jogo consegue oferecer novidades o suficiente para atrair novos fãs?

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Sniper Elite Resistance - Análise - Vale a Pena - ReviewEm Sniper Elite: Resistance, os jogadores assumem o papel de Harry Hawker, um agente da Executiva de Operações Especiais (SOE), que se infiltra na França ocupada durante a Segunda Guerra Mundial. Sua missão é colaborar com a Resistência Francesa para impedir o desenvolvimento de uma nova “Wunderwaffe” nazista — uma arma poderosa que poderia mudar o rumo da guerra.

O jogo funciona no esquema em terceira pessoa que estamos acostumados a ver em outros jogos da franquia Sniper Elite, entrando em primeira pessoa apenas quando você está usando as lunetas de suas armas ou os ironsights de armas que não possuem lunetas.

Sniper Elite Resistance - Análise - Vale a Pena - Review

A ideia do jogo é que você tenha um controle fino de como você vai avançar pelos cenários e cumprir os objetivos, seja de maneira furtiva e não letal, seja furtiva e letal, seja de assalto atacando e batendo de frente com os seus adversários, e o game oferece recursos para qualquer um destes tipos de abordagem, ainda que o recomendado seja que você tente ser ao menos um pouco discreto.

Além disso, a boa e velha “kill cam” retorna ao game, que mostra como a sua bala partiu da arma e perfurou o seu adversário e onde ela entrou, perfurou o inimigo internamente e saiu, sendo um efeito muito legal de se ver, e felizmente, quando começa a ficar chato de ver a animação pela enésima vez, basta apertar o botão A que a ação continua de onde o seu tiro parou.

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Sniper Elite Resistance - Análise - Vale a Pena - Review

Um ponto bem legal do jogo é a precisão que a equipe de desenvolvimento coloca nas armas que você carrega. Há rifles reais da época da Segunda Guerra Mundial, cada qual com seus detalhes próprios, como distância em que os adversários ouvem o tiro, luneta, coice, dificuldade de manuseio e assim por diante, e estas armas podem também ser personalizadas conforme você vai descobrindo bancos de modificação dentro das fases.

As fases de Sniper Elite: Resistance são bem interessantes de se jogar. Cada qual é um pequeno mundo aberto onde você pode concluir os objetivos da forma que preferir, lembrando bastante como as fases desse reboot moderno de Hitman se organizam, mas sem tanta interatividade como no jogo da IO Interactive.

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Aqui, você até pode usar o ambiente para ajudar você em suas mortes, fazendo as balas ricochetearem, usando sons para camuflar os seus tiros, procurando entradas escondidas para acessar locais guardados pelos nazistas, mas há muito menos cenas scriptadas, e muito mais caminho para a improvização.

Um ponto que eu gostei de Sniper Elite: Resistance em relação a Sniper Elite 5 é o fato de que o jogo está bem mais fácil de se jogar. Você morre bem menos aqui, e nem tudo precisa sair perfeitamente executado para que você progrida na história. Claro, isso acaba gerando situações engraçadas, onde você mata 50~80 adversários numa fase e diz “eu não preciso de stealth quando eu sou a morte encarnada”, mas pelo menos há essa opção na dificuldade normal, que foi a que eu joguei a campanha do jogo, que dura cerca de 10 horas. Outro ponto a se citar é que a IA dos adversários não é lá das melhores, e muitas vezes é bem tranquilo de enganar seus inimigos no cenário.

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Uma novidade em Sniper Elite: Resistance são as missões de propaganda, nas quais os jogadores podem assumir o papel de um membro da Resistência Francesa para completar objetivos sensíveis ao tempo, ajudando a enfraquecer a ocupação nazista. Além disso, há diversos colecionáveis espalhados pelas fases da campanha, aumentando o fator replay de cada uma das 10 fases do jogo, que podem ser acessadas de diferentes locais conforme você explora mais e mais cada uma delas.

Outro detalhe bem legal da campanha é o modo de invasão do Eixo, que permite a você invadir a campanha de outro jogador ou que um outro jogador invada a sua campanha como um franco-atirador do Eixo que vai duelar com você. É uma sensação meio Dark Souls quando isso acontece, e que torna a partida bastante imprevisível.

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O jogo ainda conta com um modo multiplayer online para até 16 jogadores, mas que eu não consegui testar durante o período de review do game. E por fim ele também conta com um modo de sobrevivência onde 4 jogadores enfrentam ondas de inimigos, e que eu também não consegui testar mas que parece muito divertido.

Graficamente, Sniper Elite: Resistance se mantém bem parecido com o jogo anterior, com gráficos que funcionam bem e cumprem o que se espera de um título do porte. A trilha sonora é boa e a dublagem é bem interessante também. Para completar, o jogo conta com legendas em português, mas dublagem apenas no idioma britânico.

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Mas e aí, Sniper Elite: Resistance vale a pena?

Sniper Elite: Resistance não vai surpreender quem já jogou os outros jogos da franquia. Ele está um pouco mais fácil do que seus antecessores e mais puxado para a diversão do que para a simulação de um sniper na dificuldade normal, mas eu gostei bastante dessa alteração, já que ficar repetindo a mesma sessão até tudo acontecer de maneira milagrosamente perfeita era chato.

Se você nunca jogou um jogo da franquia, fica a sugestão, já que esse é um jogo que eu gostei bem mais do que eu esperava, ainda mais levando em consideração uma experiência não tão boa assim com o título anterior da franquia.

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Review elaborado com uma cópia para Xbox Series X fornecida pela publisher.

Resumo para os preguiçosos

Sniper Elite: Resistance se destaca ao oferecer uma experiência de gameplay acessível e divertida, com maior ênfase na flexibilidade das abordagens. Os jogadores podem optar por estilos furtivos ou confrontos diretos, enquanto exploram fases abertas que permitem improvisação e exploração. Os detalhes das armas da Segunda Guerra Mundial são elogiados, juntamente com a clássica “kill cam”, que adiciona imersão ao combate. As missões de propaganda e o modo de invasão do Eixo introduzem elementos inéditos e emocionantes, enriquecendo o fator replay. A trilha sonora e a dublagem complementam a experiência, com o suporte a legendas em português ampliando o alcance do jogo.

Por outro lado, o jogo apresenta limitações, como pouca inovação em relação aos títulos anteriores da série e gráficos similares aos de Sniper Elite 5. O nível de dificuldade reduzido, embora acessível, pode desagradar jogadores que buscam mais realismo ou desafio. Apesar de modos adicionais como multiplayer online e sobrevivência, a falta de testes nos mesmos deixa dúvidas sobre sua qualidade. Embora não reinvente a fórmula da franquia, o título oferece uma experiência sólida e mais leve, ideal para iniciantes e fãs que buscam diversão descompromissada.

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Nota final

80
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Bom sistema de combate
  • O ajuste na dificuldade deixou o jogo bem mais divertido
  • Bons mapas

Contras

  • A inteligência artificial dos adversários poderia ser melhor
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.