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Predator: Hunting Grounds – Review

Desenvolvido pela Illfonic e publicado pela Sony, Predator: Hunting Grounds foi lançado no fim de Abril, trazendo uma experiência Multiplayer em torno do caçador alienígena. Sua proposta leva o jogador à enfrentar ou até mesmo se tornar o famigerado Predador.

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Depois de um bom tempo desfrutando esta experiência da Illfonic, enfim trazemos um veredito sobre o projeto. No entanto, vale ressaltar que se trata de um game atualizado periodicamente, e esta análise representa o equivalente à jogatina que tivemos desde o lançamento do jogo. Por consequência, é possível que – com o tempo – Predator: Hunting Grounds se torne melhor do que nós julgamos originalmente.

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Predador ou Soldado? Não importa, ambos são divertidos

Em suma, Predator: Hunting Grounds traz dois formatos diferentes de jogo. Você pode optar por se tornar um soldado e enfrentar o Predador, ou então, tomar o lugar do caçador e enfrentar um grupo de jogadores que atuam como soldados. De qualquer forma, ambos os estilos de jogo trazem uma boa dose de diversão, e cada qual possui sua própria dificuldade.

Jogando como um soldado, sua função é cumprir os objetivos do mapa, afim de garantir uma evacuação segura ao fim da partida. Neste caso, além de enfrentar outro jogador – que está atuando como Predador – também é necessário enfrentar NPC’s que estão espalhados próximos aos objetivos. Por consequência, o papel de “humano” em Predator: Hunting Grounds acaba gerando uma experiência tão divertida quanto desafiadora, e impede que o game caia na “mesmice” de outros títulos em formato 4v1.

Já no caso do Predador, sua função é simples: eliminar os jogadores utilizando todos os recursos disponíveis. Diferente de um soldado, o Predador é uma criatura praticamente invencível, e há uma certa facilidade tanto em encontrar quanto abater os jogadores em uma partida. Graças aos vários recursos que possui, jogar como Predador pode ser algo extremamente fácil, mas seu êxito também depende da habilidade e coordenação da equipe inimiga.

Quanto mais você joga, mais proveitosa se torna a experiência

Após compreender os fundamentos de Predator: Hunting Grounds, o jogador começa a acumular caixas de itens cosméticos e adereços customizáveis. Desta forma, você pode modificar tanto os soldados quanto o próprio Predador, afim de garantir um certo tom de autenticidade em suas partidas.

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Analisando de forma geral, o leque de itens disponíveis no jogo do Predador é mais do que satisfatório. Há uma boa gama de itens, skins, armas e outros adereços que podem ser adquiridos com moedas do game, ou então, microtransações. Em contrapartida, as “loot boxes” deixam à desejar, por oferecer itens que – em geral – são repetidos. Inclusive, em determinado momento, realizei a aquisição de 10 caixas diferentes, e praticamente todas trouxeram itens duplicados. Sendo assim, adquirir as loot boxes com a moeda do game acaba não se tornando uma boa opção para assegurar alguns itens bem requisitados – como adereços cosméticos para o Predador.

Conforme seu nível de jogador avança – seja como Soldado ou Predador – é possível desbloquear novas classes para ambos os estilos de jogo. Desta forma, mesmo que você já tenha se acostumado com uma das classes de soldados ou uma das vertentes do caçador, ainda há o que explorar em termos de jogabilidade. Mas não somente isso, como a presença de habilidades especiais também tornam seu estilo de jogo um pouco mais “único“, e cada build formada pode se provar efetiva contra estratégias das mais variadas.

Um potencial limitado por seus próprios problemas

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Infelizmente é difícil aproveitar Predator: Hunting Grounds por conta de suas próprias limitações. Por vezes, esperei mais de 10 minutos para encontrar uma única partida como Predador. Já no caso dos Soldados, o matchmaking dificilmente me colocou em equipes completas, e enfrentar o Predador com menos de 3 jogadores é praticamente impossível. Devido ao grande leque de habilidades da criatura e sua resistência elevada, confronta-lo sozinho ou em dupla, simplesmente não funciona.

Graças aos problemas no próprio servidor, há uma grande limitação no quesito “aproveitamento” do game. Ao participar de uma partida onde você está no grupo de soldados com apenas um parceiro, as chances de sobrevivência são mais do que nulas. A movimentação ágil do Predador e suas armas mortais tornam a experiência como vilão muito mais fácil do que deveria ser. Já no caso dos soldados, não ter um grupo completo é algo que prejudica largamente sua experiência, considerando que o Predador sempre levará a melhor.

Infelizmente, por mais divertido que seja uma partida bem organizada com seu time completo, isso ocorreu pouco durante o tempo em que explorei o game. E por muitas vezes, mesmo que eu tivesse um parceiro no grupo, ainda assim parecia praticamente impossível localizar um 3º ou até mesmo 4º jogador. Logo, o matchmaking de Predator: Hunting Grounds se mostrou como um dos maiores empecilhos nesta experiência.

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Visual nem tão impressionante, mas a questão sonora se sobressai

Predator

Um dos aspectos que mais me agradou em Predator: Hunting Grounds certamente se trata da trilha sonora. Mesmo esperando por uma partida, não há como escapar da grande sensação de nostalgia que o game traz. Aqueles que conhecem a saga do Predador vão se deleitar com tamanha fidelidade quanto as músicas do jogo, e dentro de uma partida, o aspecto sonoro se torna primordial para localizar o caçador ou identificar sua posição.

Infelizmente, o mesmo não pode ser dito quanto aos gráficos do game. Há vários momentos onde podemos encontrar texturas “lavadas“, ou então, detalhes esticados para simularem um certo realismo. No fim das contas, o visual não é um dos pontos fortes do game, mas ainda apresenta um certo charme dependendo do pedaço do mapa onde o jogador estiver.

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Vale a pena investir em Predator: Hunting Grounds?

Predator: Hunting Grounds é um game cujo potencial sobrepõe o resultado atual. Sua variedade de classes (seja como Predador ou Soldado) tornam a experiência proveitosa a longo prazo. As partidas são divertidas, e mesmo no papel de um Soldado, há uma grande dose de desafio que vai além do confronto contra o caçador alienígena. Já no caso do Predador, é extremamente divertido caçar outros jogadores e deixa-los em pânico ao atirar feixes de energia com seu canhão acoplado.

Infelizmente o game se limita pelos problemas que possui com relação ao matchmaking. Por ser extremamente raro encontrar partidas com times completos, sua experiência se torna defasada, e o fato do Predador ser praticamente invencível, torna algumas das partidas mais frustrantes do que divertidas. Evidentemente, isso não reflete o potencial do game, que pode agradar a longo prazo e também se mostra bastante flexível quanto a aquisição de itens cosméticos.

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No geral, esse seria um título excelente para desfrutar com os amigos, mas a espera por uma partida pode “vencer o jogador pelo cansaço“.

Resumo para os preguiçosos

Predator: Hunting Grounds entregaria uma experiência muito mais proveitosa caso os problemas com o Matchmaking fossem solucionados. Enfrentar o Predador com menos de 3 jogadores é praticamente impossível, mas com um time completo, cada partida se torna extremamente tática e divertida. A exímia trilha sonora supera os gráficos que pouco impressionam, e jogar como Predador pode ser uma experiência incrível (caso você consiga encontrar uma partida).

Nota final

65
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

– Boa variedade de itens customizáveis e classes

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– Multiplayer assimétrico que vai além do formato estipulado por Dead By Daylight e outros

– Jogabilidade divertida como Soldado ou Predador

Contras

– Matchmaking extremamente problemático

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– Modo de jogo único

– Gráficos deixam à desejar em alguns momentos

 

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Guru
Guru
Guru é o cara que não sabe falar sobre outra coisa além de jogos e consoles. Ansioso pela nova geração, ele sonha ininterruptamente com o retorno de God Hand, Viewtiful Joe, Captain Comando e outros clássicos de porradinha sem freio. Possui um histórico considerável de vazamentos, rumores e teorias sem sentido que geram uma boa discussão.