InícioReviewsPlants vs Zombies: Garden Warfare - Review

Plants vs Zombies: Garden Warfare – Review

PUBLICIDADE

Quando Plants vs Zombies e a Popcap inteira foram comprados pela Electronic Arts, as piadas de que não demorava muito o jogo iria ganhar uma versão FPS começaram a surgir. Bom, quase acertaram, e a EA anunciou no ano passado um shooter em terceira pessoa com as plantas e os zumbis de Plants vs Zombies. sabe o que é o mais engraçado? O jogo é uma excelente alternativa ao gênero.

PUBLICIDADE

Em Plants vs Zombies: Garden Warfare, você assume um dos dois lados na batalha pelo quintal, ou das plantas, ou dos zumbis. A exemplo do Tower Defense, há várias classes de plantas e de zumbis para você escolher, cada uma com suas peculiaridades e cada uma delas bem diferente da outra, mas, apesar disso, essas classes lembram mais jogos não tão ortodoxos assim de tiro, como Team Fortress 2.

PUBLICIDADE

Por falar em Team Fortress 2, a EA parece ter se mirado bem no jogo da Valve para criar Plants vs Zombies: Garden Warfare. Aqui, também há o médico, o sniper, o soldado, o brutamontes etc e, algo bem legal aliás, as classes são bem diferentes entre si dependendo do time que você escolhe. Para que as novidades não se esgotem tão cedo, há uma boa gama de personalizações que você pode fazer nos seus soldados, comprando chapéus para eles, além de outros acessórios como roupas e afins.

pvz-garden-warfare-review-02

Por falar em comprar, aqui a EA podia ter estragado o jogo todo e enfiado uma monetização chata, onde você só pudesse comprar certos itens com dinheiro de verdade, acabando com o equilíbrio do jogo, mas sabe o que aconteceu? Exatamente o contrário disso. Plants vs Zombies é um jogo onde você ganha upgrades e acessórios de personalização comprando packs de figurinhas com o próprio dinheiro do jogo. Quanto mais você joga, mais dinheiro você ganha, e só. Não há uma microtransação dentro do jogo. Ponto muito positivo para eles nesse quesito.

Plants vs Zombies: Garden Warfare oferece alguns modos que me lembram o multiplayer de Gears of War. O primeiro modo que o jogo te apresenta é uma recriação de Plants vs Zombies clássico num jogo de tiro em terceira pessoa. Você escolhe a sua planta e joga com mais algumas pessoas (ou com alguém no multiplayer local) tentando defender o quintal da invasão de zumbis. A cada horda, mais zumbis aparecem, além dos chefões e inimigos especiais.

Após um certo número de rounds, você deve abandonar o quintal e fugir para um local designado do mapa e manter a posição até o resgate chegar, lembrando um pouco da fase final dos mapas de Left 4 Dead. Esse é um modo que, apesar de eu ter jogado com desconhecidos, é bastante divertido e, imagino eu, fique melhor ainda combinando uma partida com os amigos.

Além desse modo, ainda há os modos clássicos de jogos de tiro, como time contra time e capture the flag. Cada um deles ganhou uma roupagem do jogo, então no primeiro, um time de plantas enfrenta um time de zumbis competindo para ver quem chega a uma determinada pontuação antes, já no segundo, as plantas devem criar jardins no mapa e os zumbis devem tomá-los.

PUBLICIDADE

Além dos personagens controlados pelos jogadores, o jogo ainda dá a opção de você ou invocar zumbis, ou plantar vasos de plantas especiais, como se você realmente estivesse jogando PvZ para celular. Essas “invocações” são dadas em quantidade limitada para você, então não adianta gastar todas as plantas especiais no começo da partida, pois no próximo round você não vai ter nenhuma para chamar. Para ganhar novas, é só abrir mais uns pacotinhos de figurinhas. Considerando que você ganha mais ou menos umas 1000 moedas por round (o mínimo para abrir um pacote de figurinhas com esse tipo de recompensa), é bem difícil ficar sem ter quem chamar para a partida.

Além desse uso, as figurinhas ainda têm um adicional final, que é liberar novos personagens no jogo. Para isso, você primeiro precisa completar o corpo desse personagem, ou seja, sacar várias figurinhas raras, o que só é feito jogando bastante Plants vs Zombies: Garden Warfare. Considerando que o jogo é bem divertido, isso não chega a ser um problema.

pvz-garden-warfare-review-04

PUBLICIDADE

Uma das coisas que eu mais gostei em Plants vs Zombies: Garden Warfare, é que o jogo é bem simples de ser jogado, e mesmo assim é muito divertido. Ele passa longe de ser frustrante para os iniciantes, como em outros títulos do gênero, mas mesmo assim é possível você melhorar e mostrar diferenciação no campo de batalha em relação aos iniciantes. Além disso, por causa do visual “infantil”, o jogo também é aconselhado para crianças, pro caso de você ser um daqueles pais que se impressionam com cérebros e sangue voando na tela, já que nada disso rola no jogo. Mesmo com esse visual mais infantilizado, o jogo é divertido para todas as idades.

Por falar em visual, Plants vs Zombies: Garden Warfare é muito bonito. Os personagens são bem detalhados, os cenários são grandes pra cacete. Tudo muito bem colorido e bem desenhado. O jogo está longe de querer parecer foto realista e nem quer ser isso, e o visual cartunesco realmente brilha.

No departamento sonoro, o jogo cumpre ao que se propõe, mas realmente não tem grandes músicas. Algo que eu notei é que a música da abertura do jogo tem quase as mesmas notas que a entrada de Crazy Train do Ozzy Osbourne. Não que isso vá mudar alguma coisa, mas é um detalhe engraçado.

PUBLICIDADE

Resumo para os preguiçosos

Plants vs Zombies: Garden Warfare é um jogo bem divertido e perfeito para quem está procurando um multiplayer sem a mesmice de sempre do gênero. O jogo é colorido, bem feito e certamente vai fazer você se divertir, ainda mais se tiver amigos para enfrentar na internet.

Nota final

85
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Abordagem interessante ao gênero de tiro
  • Belos gráficos
  • Simples de ser jogado
  • Sem microtransações

Contras

  • Poderia ter mais conteúdo
PUBLICIDADE

7 COMENTÁRIOS

Comments are closed.

Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.