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PixelJunk Shooter Ultimate – Review

Nos primeiros momentos que eu joguei PixelJunk Shooter Ultimate no PS4 eu pensei “ah, é um Resogun piorado”. E talvez por isso eu tenha iniciado o jogo com baixas expectativas. Porém isso mudou bastante com o passar do tempo, à medida que eu fui chegando cada vez mais para dentro do planeta e entendendo como realmente o jogo era.

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Pra quem não sabe, a versão Ultimate junta os dois primeiros PixelJunt Shooter, juntando um total de 150 fases diferentes em um jogo só. A versão está disponível para PS4 e Vita e entrou como um dos jogos gratuitos desse mês na PlayStation Plus. Porém, não é porque o jogo é um indie 2D que os jogadores devem ignorar ele completamente, e o motivo eu vou explicar nos próximos parágrafos.

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Como eu mencionei anteriormente, o jogo lembra Resogun no sentido de ser um twin-stick, onde você controla a nave num analógico e a direção dos tiros no outro. Porém, aqui as mecânicas e sistemas fundamentais dos jogos se diferenciam. Em PixelJunk, a nave tem a capacidade de atirar tiros e mísseis, além de realizar uma manobra giratória que também tira vida dos inimigos.

Com essas armas, os jogadores devem ir avançando pelos muitos níveis e estágios, sendo que a passagem para o próximo só é liberada quando todos os cientistas forem resgatados – ou mortos. Se você acabar matando um deles, o jogo não vai te penalizar reiniciando a fase: o jogador apenas ganhará menos pontos. Também é possível coletar diversos diamantes escondidos pelas fases, além de encontrar algumas “áreas escondidas” que garantem uma pontuação extra.

Com o passar dos níveis, o jogador vai indo cada vez mais em direção do centro do planeta, compreendendo a história por resgatar alguns pesquisadores específicos que contam um pouco do que está acontecendo. Nada de muito complexo, mas não comentarei nada aqui de qualquer forma. De vez em quando, o jogo coloca um chefão para ser derrotado. Cada um deles deve ser derrotado com uma estratégia diferente.

Um dos pontos mais fortes do jogo é a variedade de inimigos e possibilidades. Ao longo das minhas muitas horas de jogo, em nenhum momento fiquei com a sensação que o jogo estava simplesmente reciclando cenários anteriores. Combinando os  inimigos e level design, os desenvolvedores criaram uma cacetada de níveis que continuamente testam as habilidades dos jogadores no comando da nave.

De negativo, podemos citar o fato que o jogo não é tão viciante quanto outros jogos do gênero. Apesar disso, o jogo é muito agradável e divertido de jogar, ótimo para momentos em que você tem alguns minutos para matar. Quando comecei a jogar a campanha, eu não sabia que na verdade o jogo juntava dois outros títulos da série, então eu iria comentar que ele era comprido demais. Porém, quando se leva em conta que ele é de fato uma junção de outros dois jogos, dá pra entender o porque disso.

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Apesar de ser um jogo 2D, os gráficos são muito bonitos, e a arte muito interessante. Principalmente quando vemos os diversos fluidos diferentes que estão presentes ao longo da jornada. A física e a movimentação deles é muito bonita e interessante. O jogo utiliza diversas cores vívidas e vibrantes, apesar do ambiente subterrâneo. Ainda falando sobre os fluidos e líquidos, eles são um outro fator que também aumenta a variabilidade do jogo, já que eles são muito bem implementados em diversas situações situações diferentes, evitando a monotonia.

Uma das coisas mais agradáveis do jogo é a trilha sonora. Formado por uma mistura de dubstep, rap e música eletrônica, o acompanhamento musical era uma das coisas mais agradáveis e pegajosas, com várias das músicas da trilha ficando por horas na minha cabeça. Como os jogadores passam grande parte do jogo com a atenção total no que acontece na tela, a trilha sonora consegue ser ao mesmo tempo sutil, sem tirar o foco do gameplay, e chamativa, mantendo um fundo musical hipnotizante para a chuva de balas que rola na tela.

Os sistemas e mecânicas do jogo não são tão afiados como em Resogun, mas em contrapartida o jogo não é tão nervoso, não sendo necessária assim uma movimentação tão rápida e responsiva. Mesmo assim, com um pouco de prática já é possível dominar a nave e seus movimentos.

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Resumo para os preguiçosos

PixelJunk Shooter Ultimate é um jogo bem divertido e variado, que dificilmente vai te deixar com a sensação de repetição ou monotonia. Com belos gráficos, mesmo para um jogo 3D, uma excelente trilha sonora e a possibilidade de ser jogado em pequenas sessões, o título garante bons momentos de diversão e com certeza merece ser experimentado, ainda mais agora que está de graça na PlayStation Plus.

Nota final

85
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Trilha Sonora
  • Gráficos e fluidos muito bem feitos
  • Level design não deixa jogo ser repetitivo

Contras

  • Excesso de fases
  • História fica em segundo plano
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Leonardo Koakowski
Leonardo Koakowskihttp://criticalhits.com.br
Sonysta, Sommelier de Destiny e Cyber Atleta de final de semana de Rocket League