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FEZ – Review

Fezzes are cool” – The Doctor

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Posso muito bem começar este review com uma das frases que marcou a última temporada de Doctor Who.

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FEZ é aquele tipo de jogo Indie que todos devem jogar, pelo menos experimentar. Não é um jogo fácil, faz você usar a cabeça e usa diversas técnicas de ilusão de ótica (neste caso se referindo exclusivamente a perspectivas) em todas as suas fases.

Dito isso, vamos ao review.

Em FEZ você controla Gomez, um ser que vive em um mundo 2D, que desconhece a existência do mundo 3D e de cubos. Gomez vive em uma  vila com outros seres parecidos e que acham a existência de cubos uma ideia terrível e absurda. Até aqui tudo bem, FEZ parece ser apenas mais um indie de plataforma como muitos por aí, mas, esperem, tem mais.

Certo dia, Gomez é chamado pelo “ancião” da vila, esse ancião presenteia Gomez com um Fez (aquele chapeuzinho do Aladdin) e é aí que o jogo ganha seu público. Após receber seu Fez, o jogo ‘reinicia’, agora porém, Gomez possui o Fez e a habilidade de enxergar o mundo em outra perspectiva: em 3D. Neste mesmo momento aparece o personagem Dot, uma espécie de cubo transparente que lembra, e muito, a fada Navi de “Ocarina of Time”, algumas vezes, inclusive, referenciando a frase mais marcante e irritante de The Legend of Zelda: “Hey, listen”.

FEZ transforma-se de um simples indie de plataforma como qualquer outro em um imenso jogo de plataforma com diversos quebra-cabeças e utilização de perspectivas para resolução deles, você, literalmente, vira a fase pros lados para conseguir passar.

Mais um dia comum na terra de FEZ
Mais um dia comum na terra de FEZ
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A história de FEZ consiste, basicamente, no fato de o Hexaedro ter sido despedaçado e espalhado pelo mundo, e você, como herói do jogo, deve encontrar os 32 cubos correspondentes e evitar uma catástrofe. Cada um desses cubos é composto por 8 cubinhos dourados que estão espalhados em cada fase, além disso, os cubos devem ser coletados para que você possa avanças mais no jogo e abrir portas para novas fases. Além disso, ainda é possível coletar “Anti-cubes”, cubos roxos que você ganha ao resolver pequenos quebra-cabeças que consistem em pressionar botões em uma sequência correta, alguns dos anti-cubos possui um local correto dentro do jogo para ser completado.

Enquanto alguns jogos criam dificuldades absurdas para o jogador, FEZ cria apenas quebra-cabeças complexos que você pode demorar algum tempo para resolver, e, no momento da resolução, você fica com aquela sensação de “Puxa, porque não tentei isso algumas horas antes?”. Além disso, FEZ não possui inimigos e não apresenta uma dificuldade extrema, apesar de você ainda poder errar pulos e morrer pela queda.

A rotação do cenário, é, de longe, a melhor mecânica presente no jogo (e uma das únicas, de qualquer forma). Utilizando a rotação do cenário você pode descobrir novas rotas para um lugar mais alto ou para uma plataforma que está mais longe de sua posição atual, e a fluidez com que essa rotação é feita é genial.

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Uma das fases iniciais rotacionadas, lindo!
Uma das fases iniciais rotacionadas, lindo!

O design dos níveis de FEZ também não decepciona, ainda que os cenários sejam parecidos em algumas ocasiões, o jogo sempre vem com novos desafios a cada fase, graças a mecânica de perspectiva e rotação mencionada antes. FEZ foi desenvolvido com uma paleta de cores limitada, ainda assim é um jogo bem colorido e bonito de se ver. A utilização das cores e o jeito com que elas se encaixam nos cenários, é lindo, pode-se dizer que é deslumbrante em alguns casos.

Quanto ao som, não se pode reclamar, já que jogávamos jogos de NES e achávamos o som deles o máximo, não é mesmo? Todos os efeitos sonoros de FEZ se parecem muito com os efeitos sonoros aplicados em jogos mais antigos do nosso querido Nintendinho. Os personagens não tem uma voz ‘audível’, apenas sons (como acontece no The Sims, só que melhor).

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FEZ é um jogo excelente, e, para quem gosta de jogos indie, esse é um must have para a biblioteca de jogos na PSN, Xbox Live Arcade ou na Steam.

Resumo para os preguiçosos

Fez é um jogo que se vale dos quebra-cabeças para apresentar a dificuldade ao combinar cenários 2D e rotação 3D na resolução dos problemas. O jogo é interessante e oferece uma experiência única.

Nota final

90
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Diversão garantida pra toda a família;
  • Desafios são desafiantes mas não incitam nenhum tipo de sentimento de raiva, como jogar o controle na parede, dar um soco na TV/Monitor e etc.

Contras

  • Eu sei que esse é um jogo indie e que deveria ter uma história simples, mas EU, particularmente, achei a história MUITO simples;
  • Faltou uma gravata borboleta para o toque final.
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3 COMENTÁRIOS

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Cristian Machado
Cristian Machado
Colaborador