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Dying Light Platinum Edition – Review

Chega a ser impressionante perceber que a Techland tenha demorado seis anos para lançar Dying Light Platinum Edition, que nada mais é do que um pacotão gigante contendo o jogo originais e todos os conteúdos adicionais já lançados até o momento.

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Sinceramente eu nem saberia dizer quantas vezes me aventurei por Harran desde que a catástrofe apocalíptica começou, lá em 2015. Por algum motivo, o jogo me cativou mais do que a maioria do público em geral e Dying Light é pra mim, um dos melhores títulos da geração passada.

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Por isso, fazer a análise dessa edição completa do game me será mais proveitoso do que aparenta, uma vez que é a desculpa perfeita para experimentar a carnificina zumbi mais uma vez.

Matança em alto estilo

Lá em 2015, uma das principais críticas ao jogo foi a “chatice” que perambular por Harran significava para muitos dos jogadores. Isso em partes, era devido a nova proposta de Dying Light, que diferente de seu antecessor, Dead Island, tentava apresentar uma proposta mais realista e menos engalhofada.

O resultado não deu muito certo. Aparentemente, o parkour sozinho não era suficiente para cativar os jogadores. Era preciso algo a mais… armas mais interessantes, loots mais variados. Faltava tempero.

Eis então que a Techland percebeu isso e começou a trabalhar em uma série de conteúdos adicionais que aos poucos começaram a ser disponibilizados via DLC. A maioria adicionava somente algumas roupas e armas ao game. Já outros colocavam novos mapas na jogada, além de novos estilos de gameplay e maneiras completamente inéditas de aproveitar a experiência em Dying Light.

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A primeiro e talvez mais bem sucedido destes conteúdos adicionais tenha “The Following“, que dava ao jogador a oportunidade de explorar campos mais abertos em que era possível se distanciar um pouco do tradicional parkour para aproveitar emocionantes viagens em bugs personalizados.

Depois disso foi só alegria. No total são 34 pacotes de conteúdo adicional lançados desde 2015. Todos eles inclusos em Dying Light Platinum Edition.

É igual só que diferente

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Se você teve a oportunidade de aproveitar o jogo original lá no lançamento em 2015, pode pensar que Dying Light Platinum Edition é só mais do mesmo. Mas me dá até certo orgulho em dizer que você está enganado.

Dying Light Platinum Edition não só oferece o pacote completo de conteúdo, como também te oferece a experiência mais refinada em termos de jogabilidade e desempenho.

Durante os últimos anos parece que a Techland soube ouvir a comunidade de fãs e mirar nos pontos certos que precisavam ser melhorados para refinar o jogo ao máximo possível.

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Foram melhorias que fizeram com erros crassos na movimentação fossem corrigidos, além de aprimoramentos técnicos que possibilitam extrair o máximo de desempenho possível mesmo em configurações mais moderadas.

Também acho importante mencionar como revistar Harran com os novos pacotes de DLC de armas e roupas torna a experiência mais divertida. Em nada senti que o jogo tornou-se menos real – uma vez que uma das minhas críticas sempre foi de que o enredo podia ser mais preciso em termos de narrativa. Mas o fato é que a inserção de novas armas me fez querer experimentar todas elas e me deu motivação para buscar os materiais e continuar evoluindo sempre que possível.

Novos mapas e jogabilidade

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Como já mencionamos acima, Dying Light Platinum Edition conta com a excelente The Following que acrescenta um novo capítulo a campanha principal do jogo. Mas além deste, existem outras DLC’s que valem a pena se conferir.

Hellraid por exemplo, traz para dentro de Dying Light a experiência de um dos mais promissores projetos da Techland que nunca chegou a ver a luz do dia. E o mais legal de tudo é que funciona!

Apesar da narrativa de Hellraid nada ter a ver com a do apocalipse zumbi de Harran, a proposta de adicionar novos conteúdos através de uma máquina de arcade misteriosa foi bem assertiva e acabou se provando bastante divertida.

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Para quem gosta de um modo mais competitivo (ainda mais quando se joga com os amigos), também dá para se aproveitar a DLC Bozak Horde, que adiciona um novo estilo de jogo bem interessante e relacionado à história de Harran.

Nele você se vê explorando o estádio de Harran e obrigado a participar de uma série de desafios bizarros que valem prêmios “em loot”. Sendo assim, quanto mais você joga, mais forte você fica e mais vontade tem de jogar.

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Chega a ser impressionante a quantidade de conteúdos novos que foram sendo adicionados ao longo dos últimos anos à Dying Light. Mais impressionante ainda talvez, seja só o fato de uma Platinum Edition nunca ter sido lançada anteriormente.

Minha única crítica ao pacote é que apesar dele se considerar “definitivo”, ele não é tão definitivo assim. Ao entrar na loja das DLC’s na Steam, vi que já existem novos pacotes de armas e skins lançados recentemente que ficaram de fora da Platinum Edition. Ou seja, aquilo que deveria ser a entrada final para quem gostaria de se prepara para Dying Light 2, não passa de uma entrada fina até que se decida o contrário.

No mais, o que você precisa saber é que Dying Light Platinum Edition é a oportunidade perfeita para que você experimente o jogo na sua melhor forma possível, tendo acesso aos DLC’s mais importantes e ao conteúdo mais contundente.

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Caso você tenha experimentado Dying Light em 2015 e não tenha gostado, retorne e tente de novo. Tenho certeza de que você pode acabar se surpreendendo. Caso você já tenha experimentado e até terminado o jogo em outra ocasião, retorne também e constate você mesmo a quantidade de novidades presentes neste pacotão.

Resumo para os preguiçosos

Dying Light Platinum Edition é o pacote (quase) definitivo que Dying Light precisa e merece.

Desde o seu lançamento, Dying Light passou por uma série de mudanças importantes em sua jogabilidade, além de receber uma quantidade significativa de DLC’s que modificavam o gameplay, ou apenas adicionavam novas armas e skins de personagem.

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Sair catando cada um destes pacotes não era uma tarefa das mais interessantes, além de que separadamente todos eles saiam mais caro do que a maioria podia estar inclinados a pagar. Contudo, Dying Light Platinum Edition finalmente foi lançado para resolver o problema, oferecendo uma experiência nova para quem já terminou o game em algum momento, e algo totalmente diferente para quem experimentou o game mais desistiu em algum momento dos últimos anos.

Nota final

85
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Junta todos os DLC’s mais importantes que você precisa para ter a melhor experiência de Dying Light
  • Preço mais em conta do que comprar cada um dos pacotes separadamente

Contras

  • Alguns pacotes lançados após a Platinum Edition ficam de fora da sua biblioteca por padrão, sendo necessário que você os compre separadamente.
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João Víctor Sartor
João Víctor Sartorhttp://criticalhits.com.br
João Víctor Sartor é colaborador e sex-symbol do Critical Hits. Admirador das boas histórias, almeja de verdade escrever um livro algum dia. Divide seu tempo entre à leitura, jogatina, trabalho, engenharia e quando sobra tempo, vive.