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Dragon Quest Monsters: The Dark Prince – AnĂ¡lise – Vale a Pena – Review

Dragon Quest Monsters: The Dark Prince Ă© o mais novo capĂ­tulo do spin-off que mistura os monstros famosos de Dragon Quest com um gameplay semelhante aos jogos de PokĂ©mon. SerĂ¡ que esse novo capĂ­tulo da franquia consegue ser bem sucedido no que se propõe? É o que vamos descobrir hoje.

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Em Dragon Quest Monsters: The Dark Prince, vocĂª controla Psaro, o PrĂ­ncipe das Trevas, filho do Rei das Trevas com uma humana, e que acaba desafiando o pai apĂ³s sua mĂ£e ficar doente. Amaldiçoado pelo Rei, Psaro nĂ£o consegue enfrentar outros monstros, e para sobreviver no mundo e conseguir vencer seu prĂ³prio progenitor, ele acaba se tornando um Monster Wrangler, ou seja, um treinador de monstros, com o objetivo de fazer fama no mundo e criar um grupo tĂ£o poderoso que poderĂ¡ fazer atĂ© mesmo o grande Rei das Trevas ser batido por ele.

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Dragon Quest Monsters: The Dark Prince - AnĂ¡lise - Vale a Pena - Review

No começo do jogo, vocĂª tem poucas opções de monstros para ir capturando e treinando, com o clĂ¡ssico Slime sendo um deles, e essa etapa inicial do game acaba sendo realmente bem mais lenta do que eu gostaria, com um progresso de level up dos seus monstros meio lento e as duas primeiras horas de jogo sendo bem mais arrastadas do que eu gostaria.

Felizmente, apĂ³s esse começo lento, o jogo acaba abrindo e ficando bem mais interessante, jĂ¡ que vocĂª começa a viajar para outras Ă¡reas do mundo e encontrando cada vez monstros com habilidades mais diferentes e ganhando mais opções para vocĂª criar um grupo melhor.

Apesar de ser uma mistura de Dragon Quest e Pokémon, Dragon Quest Monsters: The Dark Prince traz algumas particularidades bem interessantes. Ao invés do combate ser de 1 contra 1, o jogo permite que até 8 monstros se enfrentem ao mesmo tempo, em batalhas de 4 contra 4.

Como vocĂª deve imaginar, se vocĂª fosse ficar dando comandos aos seus monstros a cada turno, isso iria acabar demorando demais, mas felizmente Ă© possĂ­vel deixar a luta fluir sozinha, com seus monstros escolhendo os melhores ataques e decidindo os alvos por si sĂ³, mas tambĂ©m dĂ¡ pra combinar essas duas abordagens, com vocĂª intervindo apenas quando fosse necessĂ¡rio mesmo.

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AlĂ©m disso, depois de algum tempo, o jogo tambĂ©m libera a possibilidade de vocĂª acelerar as batalhas e deixĂ¡-las no automĂ¡tico, para vocĂª facilitar a sua vida no grinding, que acaba sendo uma realidade dentro do jogo, mas que tambĂ©m nĂ£o chega a ser ruim e Ă© atĂ© relaxante em alguns momentos, sendo esse inclusive um daqueles jogos bons de vocĂª jogar quando nĂ£o tĂ¡ querendo pensar muito e quer apenas esvaziar a cabeça.

Outra mecĂ¢nica bem legal do jogo Ă© que ele possui um sistema de estações, e dependendo da estaĂ§Ă£o do ano em que vocĂª estĂ¡ no cenĂ¡rio, ele muda tanto em locais que vocĂª pode acessar quanto monstros disponĂ­veis nele para vocĂª caçar e treinar.

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Para capturar monstros, vocĂª tem duas opções, sendo a primeira usar um comando onde os seus monstros tentam convencer o monstro inimigo a juntar-se a vocĂª e a segunda que Ă© vencer o monstro em batalha e torcer para que ele se levante apĂ³s a surra e se junte a vocĂª. Essa segunda possibilidade Ă© bem remota, e aconteceu apenas um punhado de vezes comigo.

Outro ponto importante Ă© que a sua chance de capturar monstros aumenta conforme vocĂª vai ficando mais renomado nas Ă¡reas que vocĂª estĂ¡ explorando, entĂ£o completar a quest da regiĂ£o que vocĂª estĂ¡ acaba facilitando bastante a sua vida depois, caso vocĂª queira rechear seu grupo.

Na hora de criar e personalizar o seu grupo, Dragon Quest Monsters: The Dark Prince dĂ¡ algumas possibilidades bem legais, jĂ¡ que vocĂª pode ditar o crescimento da criatura com os pontos de talento que ela ganha conforme sobe de nĂ­vel. AlĂ©m disso, o jogo tambĂ©m trouxe uma mecĂ¢nica de fusĂ£o onde vocĂª pode combinar dois monstros e assim obter monstros novos, ou uma versĂ£o mais poderosa de um dos dois monstros que vocĂª fundiu, para aumentar ainda mais o poder do seu grupo.

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No geral, a campanha de Dragon Quest Monsters: The Dark Prince Ă© bem melhor do que ela aparenta ser no começo dela, jĂ¡ que o jogo parece que vai ser um grande grinding sem muita coisa pra fazer alĂ©m disso, e apesar da essĂªncia dele ser monstros lutando o tempo todo, ainda hĂ¡ alguns pontos onde o jogo varia o que vocĂª vai precisar fazer.

Graficamente, Dragon Quest Monsters: The Dark Prince Ă© apenas um jogo na mĂ©dia, jĂ¡ que ele parece mais um jogo de PS2 em alta resoluĂ§Ă£o. Felizmente, a falta de ambiĂ§Ă£o grĂ¡fica acaba se traduzindo em performance constante o tempo todo, quase sem nenhum tipo de engasgo ou slowdown mesmo no modo portĂ¡til.

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Por fim, a trilha sonora do jogo Ă© muito boa, com mĂºsicas com a qualidade que a gente espera na franquia e uma dublagem competente. Infelizmente aqui, vale ressaltar que o jogo nĂ£o conta com legendas em portuguĂªs, o que mais uma vez Ă© uma pena, visto que os fĂ£s brasileiros que nĂ£o dominam o idioma inglĂªs vĂ£o acabar perdendo pontos importantes da histĂ³ria.

Mas e aĂ­, Dragon Quest Monsters: The Dark Prince vale a pena?

Dragon Quest Monsters: The Dark Prince nĂ£o vai tirar PokĂ©mon do trono de jogo de captura e treinamento de monstrinhos, mas se vocĂª Ă© fĂ£ da franquia e estava com saudade desse spin-off, vocĂª provavelmente vai se divertir no jogo, e se vocĂª Ă© fĂ£ de PokĂ©mon e estĂ¡ cansado de capturar Ratatas e Pikachus, Ă© bem provĂ¡vel que vocĂª tambĂ©m vĂ¡ gostar desse.

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Review elaborado com uma cĂ³pia do jogo para Nintendo Switch fornecida pela publisher.

Resumo para os preguiçosos

Dragon Quest Monsters: The Dark Prince Ă© um jogo divertido e Ă³timo daqueles para vocĂª esvaziar a cabeça depois de um dia cansativo. Vale ressaltar que quem nĂ£o gosta muito de grinding infelizmente nĂ£o vai gostar dele, e quem tem dificuldade com jogos em inglĂªs tambĂ©m vai patinar aqui, jĂ¡ que ele infelizmente nĂ£o tem legendas em portuguĂªs.

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Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos mĂ©todos de avaliaĂ§Ă£o lendo o nosso Guia de Reviews.

PrĂ³s

  • Um jogo bastante relaxante
  • Excelente trilha sonora

Contras

  • Começo muito lento, leva um tempo atĂ© o jogo engrenar
  • Sem legendas em portuguĂªs
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric ArrachĂ© Gonçalves Ă© o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, apĂ³s vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrĂ¡s do sonho.