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Dragon Ball FighterZ – Review (Nintendo Switch)

A Bandai Namco acertou em cheio no começo do ano quando finalmente entregou algo que os fãs tanto queriam: um jogo de luta bidimensional baseado em Dragon Ball Super. Todo mundo ficou feliz na época, exceto quem tinha um Nintendo Switch. Acelere o calendário em cerca de 8 meses e a versão do console da Nintendo finalmente chegou! Será que ela entrega a experiência completa nesta plataforma também?

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Em Dragon Ball FighterZ, Goku e companhia enfrentam uma nova ameaça, a Androide 21, que bloqueou o poder de todos os Guerreiros Z e lançou um monte de clones na Terra para destruir tudo. Felizmente, Goku e companhia parecerem ter encontrado um novo aliado para ajudá-los nos combates, alguém que assume controle do corpo dos lutadores e ajuda a despertar parte do poder de luta de cada um deles.

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Todo o conteúdo presente em Dragon Ball FighterZ para PC, PS4 e Xbox One também se encontra aqui, ou seja, não houve nenhum tipo de corte para que o jogo fosse colocado dentro do Nintendo Switch.

A grande diferença em relação às versões supracitadas é apenas uma: os gráficos do jogo receberam um leve downgrade para rodarem no console. Quando eu digo leve, vale a ênfase no leve, já que as mudanças não chegam a ser tão perceptíveis assim. Os modelos dos personagens estão um pouco menos detalhados, assim como alguns efeitos de luz e de explosões foram diminuídos também, mas em sua essência, o jogo continua exatamente o mesmo.

Outro detalhe que eu também notei nesta versão é que os tempos de carregamento são um pouco mais longos em relação à concorrência. No meu review original do game, eu testei ele tanto na versão de Xbox One X quanto na versão de Xbox One normal, e a impressão que deu é que o Nintendo Switch perde para os dois nesse quesito mesmo com o jogo instalado na memória principal do console. Os tempos de carregamento são mais longos na primeira luta, já que o jogo tem que carregar os modelos de até seis personagens, os três que você controla e os três que o adversário vai controlar.

Fora isso, Dragon Ball FighterZ é essencialmente o mesmo jogo, com um campanha extensa, um modo arcade que é bem mais difícil do que esperávamos e os modos de combate online, além dos diversos colecionáveis para irmos desbloqueando com a moeda do jogo. Vale ressaltar também que o jogo roda perfeitamente, ou seja, sem nenhum tipo de engasgo, tanto no modo Dock (ou seja, com o videogame na base) quando no modo portátil, que acabou tornando-se o meu modo favorito de jogar umas lutas quando eu tenho algum tempo livre.

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Como campanha em jogo de luta é algo secundário, falemos um pouco sobre a jogabilidade de Dragon Ball FighterZ. Fazia tempo que a Bandai Namco não lançava um jogo com sistema de combate com profundidade, e é exatamente isso o que encontramos no jogo. Apesar do sistema de combate do game ser bem simples (é possível acertar combos de 20 ou 30 hits com facilidade), você também pode ir melhorando gradativamente nele, e é possível ver a distância de habilidade entre alguém que está recém começando para alguém que realmente aprendeu a jogar o jogo. No inglês, costumam chamar isso de “easy to learn, hard to master”, ou seja, fácil de aprender, difícil de realmente dominar, e é exatamente isso o que Dragon Ball FighterZ é, um jogo onde você não vai se sentir um inútil jogando caso nunca tenha jogado com mais aprofundamento um jogo de luta, e que vai te recompensar por jogá-lo cada vez mais.

A seleção de jogadores também ajuda nisso, afinal de contas, o jogo conta com diversos personagens, entre Goku, Gohan, Gotenks, Androide 17 e assim por diante. Ao todo, são 24 lutadores englobando até mesmo personagens de Dragon Ball Super, produção mais recente de Akira Toriyama. Um detalhe importante também dos personagens do jogo é que, diferente de outros jogos baseados em Dragon Ball feitos até aqui, eles não são apenas um reskin do mesmo conjunto de movimentos, e sim personagens únicos, com habilidades únicas, movimentação única e assim por diante, ou seja, são personagens de verdade e que certamente vão agradar aos jogadores que procuram por profundidade no jogo.

Como o combate do jogo é no esquema de até 3 versus 3, você se verá obrigado a aprender a lutar com mais de um personagem, ou seja, não vai ser todo mundo que vai pegar o Goku e sair spammando Kamehameha no combate. Há estratégias a se empregar e maneiras de contra-atacar quem fica fazendo isso.

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Mas e aí, Dragon Ball FighterZ para o Nintendo Switch vale a pena?

Dragon Ball FighterZ para o Nintendo Switch é uma conversão praticamente perfeita do jogo lançado no começo do ano para PC, PS4 e Xbox One. O jogo tem algumas pioras notáveis nos gráficos, mas não é nada que chegue a incomodar. Além disso, os tempos de carregamento parecem mais longos, mas fora isso, o jogo é basicamente o mesmo, o que é um ponto muito positivo, já que Dragon Ball FighterZ é de longe o melhor jogo de luta baseado na franquia de Akira Toriyama. Um jogo imperdível para quem ainda não tem em outras plataformas e a uma excelente adição para a biblioteca do Nintendo Switch.

Review elaborado com uma cópia do jogo para Nintendo Switch fornecida pela Bandai Namco do Brasil.

Resumo para os preguiçosos

Dragon Ball FighterZ para o Nintendo Switch é uma conversão praticamente perfeita do jogo lançado no começo do ano para PC, PS4 e Xbox One. O jogo tem algumas pioras notáveis nos gráficos, mas não é nada que chegue a incomodar. Além disso, os tempos de carregamento parecem mais longos, mas fora isso, o jogo é basicamente o mesmo, o que é um ponto muito positivo, já que Dragon Ball FighterZ é de longe o melhor jogo de luta baseado na franquia de Akira Toriyama. Um jogo imperdível para quem ainda não tem em outras plataformas e a uma excelente adição para a biblioteca do Nintendo Switch.

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Nota final

90
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Ação frenética sem nenhum engasgo de performance mesmo no modo portátil
  • Ampla seleção de personagens disponível
  • Colecionáveis aos montes
  • Extremamente divertido
  • Campanha extensa e uma história bem trabalhada que poderia estar no anime

Contras

  • Os tempos de carregamento continuam longos
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.