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Devil May Cry 5 – Review

Devil May Cry é uma das principais franquias da Capcom que os fãs sempre quiseram que retornasse aos seus dias de glória da época do PlayStation 2. Após uma tentativa de reiniciar a franquia, que não obteve os frutos desejados, a publisher decidiu fazer exatamente o que os fãs pediram: trazer o bom e velho Dante de volta em mais uma aventura. Será que eles ficarão satisfeitos? É o que vamos descobrir hoje.

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Em Devil May Cry 5, vemos o surgimento de uma nova ameaça dentro do mundo de Dante e companhia, um demônio ultra poderoso chamado Urizen, que roubou a mão de Nero num ataque surpresa e que derrotou não só ele, como Dante, Trish e Lady como se eles não fossem absolutamente nada. Como eles vão conseguir vencer esse inimigo?

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Para isso, você irá contar não com um, mas com três protagonistas, os veteranos Dante e Nero, além do novato e misterioso V. Cada personagem tem um estilo diferente de gameplay, com Dante lembrando de certa forma o gameplay dele de DmC, mas com as suas várias armas de longo e curto alcance, Nero como uma versão “light” de Dante com a adição do “Devil Breaker”, uma mão mecânica com diversos propósitos de combate, e finalmente V, um personagem que não chega a lutar, mas que comanda uma pantera, um corvo e um monstro gigante para vencer seus adversários.

Apesar de contar com três protagonistas, diversas partes do jogo são focadas apenas num ou noutro personagem, você começa o game controlando Nero, e depois de um tempo tem acesso a V e finalmente Dante. Há certos estágios em que é possível escolher qual dos personagens você vai controlar. Além disso, a Capcom colocou um sistema bem interessante no jogo onde você controla um personagem e enxerga o personagem de outra pessoa passando por uma fase que ou você já passou ou que vai passar ainda. Ao final da fase, é possível avaliar o desempenho dessa pessoa.

Como um dos sucessores do jogo que instituiu e popularizou o gênero de hack and slash, Devil May Cry 5 faz um trabalho excelente em trazer ação e adrenalina para os fãs. Os combates podem até começar um pouco lentos, e você pode até demorar um pouco para entender como fazer combos mais elaborados, mas esse é o tipo de jogo que dá vontade de jogar, jogar e jogar mais um pouco para ir criando combos cada vez mais poderosos e estilosos.

Como nos outros jogos da franquia, conforme você vai executando um combo, um medidor de estilo vai aparecendo na tela, com notas que vão de D até SSS, e o seu objetivo vai ser fazer sempre o melhor combo possível. Caso o seu personagem seja atingido pelo inimigo, o contador reseta algumas posições e você tem que começar tudo de novo.

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Além das técnicas normais de ataque dos três personagens, mapeadas nos botões, você ainda conta com o Devil Trigger, que dá habilidades especiais diferentes a Dante e a V. No caso de Dante, ele se transforma na forma demoníaca dele, fica mais rápido, mais forte e regenera a energia. No caso de V, ele invoca Nightmare, o monstro gigante apelão que ele pode controlar. Já Nero não conta com um Devil Trigger, mas com o mesmo botão ele explode a Devil Breaker dele e assim bloqueia qualquer ataque que o inimigo estiver projetando na direção dele, uma maneira bem útil de impedir que o seu combo acabe quebrado.

Ao final de cada fase, você irá encontrar um novo chefe para enfrentar, e esse é um dos pontos fortes de Devil May Cry 5, a variação de adversários que você encontra por aí. Além dos inimigos clássicos da franquia, como aquelas assombrações chatas com uma tesoura gigante, há inimigos novos também, e os chefes não parecem sempre o mesmo inimigo, você tem que aprender o que ele faz e adaptar-se ao estilo de combate do inimigo para derrotá-lo. Para quem acha que a ideia do jogo é apertar Y até ver a tela de game over, eu tenho uma má notícia, já que o jogo exige habilidade do jogador, e ainda que o nível Devil Hunter (o mais difícil disponível na primeira jogada) não seja lá tão complicada, as coisas ficam bem mais difíceis depois que você termina o jogo pela primeira vez.

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Durante as missões e entre cada uma delas, é possível comprar itens e habilidades com os cristais de sangue, que você ganha ao matar inimigos e concluir as missões, e assim não só melhorar a vida e o Devil Trigger do seu personagem, mas também ganhar novas técnicas e aperfeiçoar as técnicas que você já tem para tornar o seu personagem ainda mais forte. Como há três personagens para você aprimorar, o jogo dá uma quantidade bem generosa de cristais de sangue durante as fases, mas você provavelmente vai chegar ao final dele sem conseguir comprar as técnicas de todo mundo.

Ao todo, Devil May Cry 5 conta com 20 missões e cerca de 10 horas de duração repletas de ação. Os puzzles realmente ficaram totalmente de lado neste jogo, e é até engraçado quando Dante faz uma piada sobre fazer um bom tempo que ele não usava o cérebro dele. Um detalhe interessante que a Capcom adicionou ao jogo é um “guia” que indica para você para onde você deve seguir, pro caso de você ter um péssimo senso de direção, como o meu, ainda que a maioria dos mapas sejam bem lineares.

No fim das contas, a decisão da Capcom em colocar três protagonistas dentro do jogo ficou bem interessante, já que, ainda que o gameplay não mude muito, afinal é só encher a cara dos inimigos de porrada, você acaba ganhando a variação em ter que aprender a jogar com personagens diferentes. O meu preferido acabou sendo o Dante, seguido do V e por último o Nero. Todos são bem divertidos de se jogar, mas além do Dante ter o gameplay mais divertido, ele também acaba sendo o mais carismático dos três.

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Graficamente, Devil May Cry 5 está bonito pra caramba e com uma fluidez impressionante. No Xbox One X, eu não notei nenhum slowdown, mesmo quando a dela enchia de inimigos e a ação comia solta na tela. A trilha sonora do jogo é outro ponto fortíssimo dele, assim como a dublagem original.

O único problema real que eu encontrei no jogo foi o excesso de telas de carregamento, o que pode incomodar alguns. Há telas de carregamento demais, inclusive para carregar o menu de compra de itens, para carregar o menu da próxima fase e assim por diante. Infelizmente isso acaba realmente sendo desagradável.

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Mas e aí, Devil May Cry 5 vale a pena?

Devil May Cry 5 traz o retorno de uma das franquias mais amadas da Capcom em grande forma. O jogo é basicamente tudo o que os fãs sempre pediram de uma volta de Devil May Cry: o Dante de antigamente, ação incessante, uma história que respeita a mitologia da franquia, inimigos e combos estilosos e muita diversão. Mais do que recomendado.

Review elaborado com uma cópia do jogo para Xbox One X fornecida pela Capcom do Brasil

Resumo para os preguiçosos

Devil May Cry 5 traz o retorno de uma das franquias mais amadas da Capcom em grande forma. O jogo é basicamente tudo o que os fãs sempre pediram de uma volta de Devil May Cry: o Dante de antigamente, ação incessante, uma história que respeita a mitologia da franquia, inimigos e combos estilosos e muita diversão. Mais do que recomendado.

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Nota final

90
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Ação divertida e frenética
  • Belos gráficos
  • Bastante conteúdo
  • Ótimos momentos de humor nas interações entre os personagens
  • Excelente trilha sonora e dublagem

Contras

  • Muitas telas de carregamento
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.