Destiny: House of Wolves – Review

Destiny foi um jogo que chegou com uma história que não exatamente termina no final. Alguns comentam erroneamente que apenas 33% da história é mostrada no jogo, e que o resto viria DLC. Não é bem assim, mas, de fato, a história dos DLCs acontece depois da história do jogo principal. Neste caso, a expansão promete contar a história da House of Winter, a casa dos Decaídos que se rebelou contra a Rainha do Arrecife e que agora devem ser caçados por você e por outros guardiões, além de trazer uma série de outras novidades. Essa é uma boa expansão? É o que vamos descobrir agora.

Em House of Wolves, os jogadores de Destiny ganham uma série de novas atividades para gastar mais horas ainda do seu dia. A começar pelos baús que apareceram uma semana antes do DLC ser lançado. Neles, você deve caçar um certo alvo e mata-lo. Feito isso, aparece um baú dos Decaídos que pode ser aberto por você uma certa quantidade de vezes (ao sair e entrar da área que você está) e que aumenta significativamente a quantidade de engramas que você consegue ganhar por hora, além de ser uma atividade social que faz você conhecer novos jogadores.

Essa atividade foi uma espécie de introdução ao que estava por vir nesse DLC. Nele, seu principal objetivo é caçar Skolas, o Kell dos Kells, que fugiu do Arrecife e que tem como objetivo tornar-se o Kell de todas as facções dos Decaídos, algo que colocaria toda a galáxia em perigo. Você basicamente passa boa parte do DLC atrás de Skolas, em missões que se passam principalmente em Vênus e na Terra, e quase todas em mapas já conhecidos pelos jogadores, mas desta vez de trás pra frente, ou em algum ângulo diferente.

Isso é um ponto interessante a se analisar. Por um lado, é uma preguiça do cacete da parte da Bungie em quase não introduzir mapas novos no jogo. Salvo dois ou três mapas, todos são repetidos em alguma configuração diferente da já usada em outras fases, mas também é interessante notar como o design desses mapas se presta a isso, a serem reaproveitados de outras formas sem deixar você ou os inimigos em séria desvantagem por causa do terreno.

Após uma série de fases, finalmente chega a batalha “final” contra Skolas, que é bem decepcionante, até porque ela não é exatamente a batalha final. Para derrota-lo de fato, você precisa vencer os níveis da Prisão dos Anciões, que é a próxima atividade que vamos cobrir aqui, mas antes de mais nada, eu gostaria de dizer que essa fase final da história é bem meh, e é até engraçado ver a surpresa dos jogadores em saber que aquilo era a última missão.

Vale ressaltar aqui que aconteceu mais de uma vez de a missão não registrar o progresso no contrato e nos obrigar a faze-la novamente. Algo bem estranho, e que deveria ser checado pela Bungie.

Terminado esse arco inicial, Skolas volta para a prisão e agora você ganha acesso a ela, que é uma espécie de modo horda do jogo onde você enfrenta ondas e mais ondas de inimigos, além de certos chefes novos, com o objetivo de ganhar itens melhores e ir subindo de nível. Esse modo novo da Prisão é realmente divertido de se jogar com amigos, já que a cooperação é necessária para vencer os desafios que a Prisão coloca pela frente.

É por meio da Prisão que você consegue de fato os equipamentos para atingir o novo level cap, que está em 34. Não é tão simples quanto imaginado chegar nesse nível, e até tem gente que conseguiu colocar pelo menos um personagem no 34 na primeira semana, mas vai dar bastante trabalho subir todas as armas e armaduras para esse nível, já que a Luz Etérica, item necessário para isso, é bem rara de se obter.

Além dessa atividade, o DLC adiciona um novo modo PVP chamado de Desafios de Osiris. Eu acabei de terminar o meu primeiro round do desafio e digo que ele é muito divertido. O modo é um combate 3×3 sem respawn onde você pode reviver seus aliados. Quem eliminar o time inimigo vence um round. Cinco rounds dão um game. Conforme você vence games, você pode comprar itens do desafio. É possível vencer até nove vezes, mas caso você perca três partidas, você é eliminado.

Algo estranho que aconteceu durante o desafio foi que o meu time tinha 3 jogadores e o adversário tinha 2. O servidor kickou um dos nossos membros do time para balancear isso e fazer a partida ser 2×2. O modo fica bem sem graça no 2×2, mas no 3×3 é realmente divertido.

Para completar, ainda há uma strike nova que foi ativada como a primeira Nightfall desse DLC que é bem melhor também que as adicionadas pelo DLC Dark Below.