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My Hero’s One Justice – Review

O mundo da cultura pop nunca mais será o mesmo depois da explosão dos filmes de super herói da última década, mas se você está cansado da mesmice em que fomos colocados nesse mundo da Marvel e da DC, My Hero Academia pode ser uma excelente alternativa, afinal de contas, o anime e o mangá de Kohei Horikoshi também são sobre super heróis, mas de um ponto de vista bem diferente do qual estamos acostumados. Com My Hero’s One Justice, a Bandai Namco tenta recriar o mundo do anime dentro de um competente jogo de luta. Será que eles conseguem o feito?

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Em My Hero’s One Justice, você controla tanto os vilões quanto os mocinhos de My Hero Academia. O jogo, como de costume com os títulos de anime da Bandai Namco, conta com diversos modos de se jogar, como arcade, treino, missões, tutoriais e também um modo história.

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Para quem acompanha o anime e quer uma ideia do que o modo história conta, aqui temos basicamente um recorte do meio pro final da Segunda Temporada do anime e a primeira metade da Terceira temporada do anime, ou seja, o arco dos estágios dos heróis (onde Izuku finalmente começa a aprender a controlar o One for All e ele, Shoto Todoroki e Tenya Iida enfrentam Stein o Matador de Heróis) até a batalha final entre All Might e One for All.

Depois de concluído o modo história do jogo, você poderá jogar a parte dos vilões do modo história, que são basicamente as mesmas lutas que você jogou no modo história dos mocinhos, com alguma luta a mais ou a menos mostrando o lado de One for All e de Tomura Shigaraki da história.

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Particularmente, eu achei pouco conteúdo no modo história do jogo. Talvez fosse legal a Bandai Namco ter colocado desde o começo do anime no jogo, assim teríamos um pouco mais de recheio nesse modo de jogo, já que ele é boa parte do que você provavelmente vai jogar sozinho. Ao todo, o modo história tem conteúdo pra umas 4 ou 5 horas no máximo.

Ao final de cada uma das lutas do modo história, você ganha uma nota que vai de D até S, e quanto mais alta, mais itens de personalização você ganha. Alguns itens possuem pré-requisitos que o jogo não te conta exatamente o que você tem que fazer para ganhá-los, mas basicamente isso resume-se a encher a cara do adversário de porrada antes que ele faça isso com a sua. Além de itens, você ainda ganha dinheiro do jogo para comprar os customizáveis na lojinha do game.

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Falando um pouco sobre os customizáveis, a ideia aqui é ter um herói do seu jeito, ou seja, pegar o personagem de My Hero Academia que você gosta e dar a ele um novo uniforme, colocar chapéus, óculos, orelhas de gatinho e assim por diante e basicamente transformá-lo no que você deseja. Os itens de customização são obteníveis dentro do jogo, seja cumprindo certas missões nas lutas, seja comprando com dinheiro do game.

Além do modo história, o jogo ainda conta com um modo de missões onde você deve concluir certas lutas numa espécie de Survival Mode, ou seja, com apenas as barras de vida do seu time de heróis sem recuperar toda ela ao final de uma luta e passando por uma série de adversários. Conforme você vence os seus adversários, os seus personagens vão ganhando experiência e subindo de nível. Além disso, você também ganha dinheiro e experiência.

Falando um pouco sobre a jogabilidade do game, afinal de contas, um jogo de luta não é nada sem bons esquemas de luta, My Hero’s One Justice lembra bastante os jogos de anime da Bandai Namco. Você luta num cenário 3D com facilidade de executar combos e habilidades, e, sinceramente, eu acabei achando que o sistema poderia ter algumas melhorias, afinal de contas, se você cai num combo do adversário muito longo, dificilmente há o que fazer, é esperar que ele não tire toda a sua vida naquela sequência.

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Além disso, há alguns personagens que são claramente melhores do que os outros, principalmente All Might, One for All e o Matador de Heróis Stein, que tem o péssimo costume de fazer você virar uma bola de vôlei quicando no ar enquanto ele te enche de combos. Alguns dos personagens do jogo também não são bons de se controlar na hora da luta, como Momo Yaoyorozu e Ochako Uraraka, ou seja, talvez o jogo precise de uma atualização para balancear melhor alguns heróis.

Outras atividades que você pode fazer ainda é batalhar tanto localmente com amigos quanto pela internet com desconhecidos. Eu consegui apenas algumas batalhas pela internet, e no geral a experiência foi divertida. Localmente também é uma experiência legal, afinal de contas, estamos falando de um jogo de luta.

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Graficamente, My Hero’s One Justice conta com belos gráficos baseados em cell shade que lembram bastante os visuais do anime. A trilha sonora do game também merece destaque, já que as músicas de fundo são muito boas e os dubladores japoneses dos personagens do anime de My Hero Academia emprestaram suas vozes para Izuku e companhia, o que sempre ajuda você a sentir-se mais próximo do anime.

Mas e aí, My Hero’s One Justice vale a pena?

My Hero’s One Justice é mais divertido do que eu esperava, e quem é fã do anime, assim como eu, certamente vai ter suas expectativas preenchidas. Talvez o jogo pudesse ter um modo história um pouco mais longo, mas fora isso, ele certamente vai acertar em cheio com quem assiste às aventuras de Izuku Midoriya e companhia. Se você não for fã do anime, o jogo provavelmente não será tão do seu agrado assim.

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Review elaborado com uma cópia do jogo para Xbox One fornecida pela Bandai Namco.

Resumo para os preguiçosos

My Hero’s One Justice é mais divertido do que eu esperava, e quem é fã do anime, assim como eu, certamente vai ter suas expectativas preenchidas. Talvez o jogo pudesse ter um modo história um pouco mais longo, mas fora isso, ele certamente vai acertar em cheio com quem assiste às aventuras de Izuku Midoriya e companhia. Se você não for fã do anime, o jogo provavelmente não será tão do seu agrado assim.

Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Boa representação dos personagens do anime
  • Excelente dublagem e trilha sonora
  • Belos gráficos

Contras

  • Alguns personagens são bem mais fortes do que outros, o jogo precisa de um balanceamento melhor
  • O modo história poderia ser um pouco mais longo
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.