Brett Belsky, um professor de Educação Física do Brooklyn, recentemente foi demitido da escola onde ensinava após jogar uma partida de Fortnite com os seus alunos.
De acordo com a reportagem do New York Post, Belsky, de 29 anos, ouviu os seus alunos conversando sobre jogos de Xbox e disse que se eles se saíssem bem nas aulas, ele jogaria uma partida de Fortnite.
“Como professor, você atenta os alcançar da melhor forma que pode. Essas crianças falam sobre videogames. Eu disse ‘Se vocês conseguirem fazer esse trabalho, talvez eu jogue contra vocês”, disse Belsky.
O professor ainda afirma que disse às crianças para obter o “consentimento dos seus pais” antes de jogar contra ele.
Em março de 2018, Belsky cumpriu a sua parte do acordo e jogou contra os garotos de idades entre 11 e 12 anos por cerca de 20 minutos.
No entanto, segundo o relatório do Departamento de Educação dos Estados Unidos, o aluno de 11 anos comentou a jogatina que teve com o professor com o seu pai, que após saber do ocorrido, foi no dia seguinte falar com o diretor da escola de Kensington.
Foi aberta uma investigação em abril e alguns meses depois Belsky foi demitido, com a alegação de “Envolvimento em conduta inadequada na internet” com os seus alunos.
De acordo com o comissário que supervisionou a investigação, ele também sugeriu que o Departamento de Educação dos Estados Unidos esclarecesse ao professor as “Diretrizes de Mídias Sociais”, para deixar claro que jogos entre professor e aluno estão fora desses limites.
“Os funcionários da escola não devem interagir com os alunos online, exceto por motivos relacionados à escola”, disse um porta-voz do órgão ao New York Post.
Belsky admite que deveria ter falado com o diretor antes de ter oferecido jogar Fortnite com as crianças, mas irá recorrer da decisão esse mês e afirma que estava tentando apenas se conectar com essa geração mais jovem.
“Este jogo é insanamente popular entre eles. Eu tenho que descobrir uma maneira de alcançar essas crianças para levá-las a fazer o trabalho. Eu amo o que eu faço. Eu sou um bom professor.”
Dando meus dois centavos em um assunto que é bem mais complexo que isso. Acredito que nesse caso ambos estão errados. O professor, por não enxergar os riscos dessas interações online com crianças e o Departamento de Educação, por desconsiderar totalmente a intenção do professor.