Em entrevista ao site Kotaku sobre a linha de software de 2014 para Xbox One, o chefe da Microsoft Studios, Phil Spencer, comentou sobre as microtransações no console, que são as pequenas compras feitas para obter vantagem nos games. Jogos como Ryse e Forza 5, que custam cerca de R$ 199,00, têm alguns elementos inconvenientes típicos de jogos gratuitos.
De acordo com Spencer, a Microsoft tem mecanismos que acompanham o comportamento do consumidor. “Eu quero ser capaz de apender com aquilo que pusemos lá”, disse. “Então vamos ter certeza que estamos elaborando o jogo e as respectivas análises de acordo com que os consumidores – gamers – gostam ou não, partindo da ideia de que os hábitos de compra são o reflexo do que as gostam. Assim poderemos proporcionar uma melhor experiência para o usuário”, afirmou.
Quando perguntado sobre imposição de limites aos jogos disse: “É fácil dizer algo como ‘Eu nunca vou permitir alguém comprar a vitória no jogo’, mas essa é uma resposta banal. Eu diria ‘é, acho que existe esse limite, pelo qual (nós não teríamos) que pagar 10 reais e ganhar 1000 conquistas’ ou alguma coisa estúpida nesse sentido. Estou sempre tentando ir contra isso, mas, na realidade, não é isso que os gamers querem. O que os usuários estão geralmente procurando é a melhora na customização e acessibilidade para seu estilo de jogo”.
É claro que não é todo mundo que compra essas “melhorias”, mas é fato que essas microtransações já dominaram os jogos mobile e parecem vir com tudo na próxima geração, e isso parece também atingir os exclusivos da Sony. Gran Turismo 6, por exemplo, terá quatro pacotes de créditos para o jogo, os quais serão utilizados para compra de carros.
E você, concorda com a venda de pequenas melhorias nos jogos ou acha que essa onda é uma contaminação que causa desequilíbrio nos jogos?
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