Nós, do Critical Hits, tivemos a oportunidade de experimentar antecipadamente o Pacific Drive, o novo jogo desenvolvido pela Ironwood Studios, disponível para PlayStation 5 e PC.
Pacific Drive é um jogo de sobrevivência em primeira pessoa, ambientado em uma versão distópica do Noroeste dos Estados Unidos, mais especificamente na Olympic Exclusion Zone. O jogo nos leva para um ambiente repleto de fenômenos sobrenaturais e perigos, onde nosso carro é a principal ferramenta de sobrevivência.
Nossa aventura em Pacific Drive começa ao volante, o que é esperado em um jogo onde o veículo desempenha um papel crucial. Acompanhados por uma trilha sonora agradável e o som da chuva batendo na janela, seguimos em direção à muralha que delimita a zona de quarentena. Ao nos aproximarmos da muralha, nos deparamos com nossas primeiras anomalias e somos absorvidos por uma espécie de portal, acordando dentro da Zona.
Já dentro da Zona, descobrimos que nosso carro foi reduzido a um monte de peças destruídas, flutuando entre as anomalias. Após um tutorial simples sobre as mecânicas básicas, encontramos uma cabana e, por meio de um rádio, captamos conversas que nos levam ao nosso novo veículo.
Ao consertar o veículo e retomar o percurso, Tobias e Francis, as vozes do rádio, nos guiam até uma garagem segura das anomalias, suspeitando que o veículo encontrado seja um Remnant, um tipo de anomalia que se liga a uma pessoa e a torna cada vez mais obcecada por esse objeto, que, no nosso caso, é um carro.
Ao seguir a estrada e chegar à garagem, encontramos Oppy, responsável por nos ensinar as mecânicas do jogo. Como passamos boa parte do jogo na garagem, a ajuda inicial de Oppy é essencial.
Com ela, aprendemos a reparar nosso carro, abastecê-lo, recarregar a bateria e até trocar peças quando necessário. Além disso, do lado de fora da garagem, encontramos uma lixeira misteriosa que sempre nos fornece itens essenciais. Durante esse momento do tutorial, ela nos presenteia com uma ferramenta de corte, que podemos usar para cortar peças de carros encontradas durante nossas expedições e coletar materiais.
Depois de armazenar os recursos necessários no carro, é hora de escolher nosso destino. Em nosso primeiro objetivo, somos enviados para coletar peças para construir uma antena na base.
Conforme seguimos as missões principais do jogo, Oppy nos guia até nossos objetivos, e nossa primeira aventura não é exceção. A enigmática doutora nos conduz até a torre da antena, ensinando tudo o que é necessário pelo caminho.
Depois de coletar todos os recursos necessários, chega o momento de retornar à garagem. No entanto, não é possível voltar pelo mesmo caminho pelo qual chegamos. Para retornar em segurança à garagem, é necessário encher o medidor do nosso Arch Device.
Este dispositivo é carregado com orbes encontradas pela Zona de Quarentena, que são indicadas no mapa como pontos laranjas, facilitando a localização. Contudo, é importante lembrar que essas orbes ajudam a conter as Anomalias na área. Portanto, ao retirá-las, atividades paranormais ocorrerão ao seu redor.
Quando o medidor do Arch Device estiver completo, podemos escolher nosso ponto de saída. Mas é preciso cautela, pois ao selecionar a saída, o mapa sofrerá um grande surto de anomalia. Se não alcançarmos o portal rapidamente, seremos engolidos por uma grande quantidade de radiação, danificando a defesa do carro e levando ao fracasso da exploração.
Após retornar à base e construir a Antena, estaremos prontos para explorar mais áreas do mapa, seja para realizar expedições em busca de suprimentos ou continuar com a missão. Mas para não estragar sua experiência, agora, cabe a você descobrir os próximos desafios.
Reprodução: Pacific DriveComo mencionei anteriormente, passamos grande parte do nosso tempo na Garagem, o que exige atenção constante ao carro durante nossas expedições. As peças do veículo se desgastam naturalmente, e esse processo é acelerado em caso de acidentes, tornando essencial manter todas as partes em boas condições.
As orbes utilizadas para carregar o Arch Device não servem apenas para garantir nossa volta em segurança até a Garagem, mas também funcionam como nossa moeda para os upgrades. Existe um computador na garagem com diversas árvores de upgrade disponíveis. É possível desbloquear novos armários, liberar novos tipos de pneus e peças mais resistentes para o carro, além de novas ferramentas que auxiliam na exploração a pé.
Além do computador de Upgrade, há também um computador dedicado a corrigir os vícios que o carro adquire com o tempo. Dai você me pergunta: “O que são esses vícios, Giácomo?”. Esses vícios, conhecidos como Quirks, são falhas aleatórias que adicionam uma mecânica interessante ao jogo.
Durante minha jogatina, tive que resolver algumas Quirks. Por exemplo, sempre que ligava os limpadores de para-brisa, o indicador de nível de gasolina falhava. Ou, ao acionar o freio de mão, uma das portas do carro se abria. Utilizamos esse computador para diagnosticar e corrigir esses problemas, recebendo soluções como um Kit Elétrico, por exemplo.
Uma mecânica notável é o dispositivo de defesa do carro, que nos transporta de volta à garagem em caso de perigo iminente. Assim, o personagem não perde a vida, mas você retorna sem a maioria dos itens coletados, e o carro fica em condição precária, precisando de muitos recursos para reparo.
A ambientação de Pacific Drive me conquistou demais, os belos gráficos junto com um excelente design de áudio me deixaram imerso no jogo por horas e mais horas. A minha curiosidade de explorar cada casa em busca de materiais e também de encontrar todas as Anomalias me mantiveram muito cativado pelo game.
Os meus momentos favoritos no jogo eram quando não havia ninguém me passando instruções no rádio, era apenas eu, meu fiel veículo e o barulho da chuva no vidro, junto com uma incrível trilha sonora composta por Wilbert Roget II que toca no rádio.
Mas e aí, Pacific Drive vale a pena?
Em suma, a minha experiência com Pacific Drive foi extremamente divertida e imersiva. O elemento de sobrevivência, aliado à importância do carro como companheiro e ferramenta essencial, oferece uma abordagem única e desafiadora ao game.
Um dos destaques marcantes do jogo foi, sem dúvida, a excelente trilha sonora composta por Wilbert Roget II. A música não apenas complementa a atmosfera tensa e misteriosa, mas também enriquece as experiências durante a exploração.
Além disso, as mecânicas e a atenção que o jogo coloca no carro são impressionantes, encontrar tintas pelo mundo para personalizar meu carro do jeito que eu quisesse, por exemplo, fazia cada exploração valer a pena.
Resumo para os preguiçosos
A minha experiência com Pacific Drive foi extremamente divertida e imersiva. O elemento de sobrevivência, aliado à importância do carro como companheiro e ferramenta essencial, oferece uma abordagem única e desafiadora ao game.
Um dos destaques marcantes do jogo foi, sem dúvida, a excelente trilha sonora composta por Wilbert Roget II. A música não apenas complementa a atmosfera tensa e misteriosa, mas também enriquece as experiências durante a exploração.
Além disso, as mecânicas e a atenção que o jogo coloca no carro são impressionantes, encontrar tintas pelo mundo para personalizar meu carro do jeito que eu quisesse, por exemplo, fazia cada exploração valer a pena.
Prós
- Ambientação impressionante e imersiva;
- Design de áudio muito bem trabalhado;
- Todas as mecânicas e interação com o carro são bem feitas e divertidas;
- A exploração e descoberta é o ponto mais alto do jogo.
Contras
- O jogo não conta com legendas e menus em português;
- Interface do game pode muito confusa e poluída a primeira vista;