Depois de toda a polêmica envolvendo a sua saída da MIBR, Marcelo “coldzera” David recentemente cedeu uma entrevista a ESPN Esports Brasil, onde falou um pouco mais sobre os desafios que ele espera para o futuro e que está analisando propostas de quatro times.
“Ainda estou analisando as ofertas que recebi. Querendo ou não, ainda tem o Major e sempre depois rola a dança das cadeiras. Tem que esperar um pouco para ver se vai ter propostas novas.”
Sobre a decisão de qual será a sua nova casa, Cold afirma que “a questão financeira é o menor dos problemas” e que a prioridade “é com quem eu vou jogar, como a organização é, se ela tem uma boa estrutura ou não e se dentro do clube não é papinho furado ou levam bastante a sério. Existem bastante fatores que devem ser estudados e tem que ser com calma. Tudo às pressas, no final dá problema. Eu estou bem tranquilo ainda, por mais que eu fique uns dois ou três meses sem jogar”.
Ainda na mesma entrevista Cold fala que ficou bastante chateado em como os seus colegas de equipe lidaram com a sua saída, colocando os fãs contra ele, algo que não aconteceu quando Taco e Felps também saíram.
“Fiquei bem chateado com isso. Foi o que eu falei: os jogadores que saíram [antes], ninguém foi massacrado e parece que eles estão me fazendo me sentir mal pela minha decisão, sendo que essa decisão já é pensada há um ano e eles sabiam disso. Fiquei bem chateado com isso e não achei certo.”
Por fim, o jogador ainda fala que se pudesse mudar alguma coisa na sua trajetória na MIBR seria ter mantida a line-up internacional com Stewie2k e Tarik por mais tempos, já que mesmo com a barreira da língua, o time estava se adaptando bem.
“A gente teve um período muito curto para nos adaptarmos e no final de 2018, estávamos nos adaptando muito bem. A gente se sentiu um pouco incomodado com a linguagem. Querendo ou não, não é muito cultural para a gente. Mas se fosse pra manter, eu manteria essa formação. O time tava bom. Os jogadores são bons, são jogadores que trazem coisas novas e que estão sempre querendo se aprimorar. Tivemos um curto período de tempo e se déssemos mais tempo para os dois, acho que o time ia alavancar muito bem porque, querendo ou não, chegamos em três ou quatro finais e a gente espremeu a Astralis até o limite.”