Dragon Quest Monsters: The Dark Prince finalmente chegou ao PC após quase um ano de exclusividade no Nintendo Switch, e está na hora de conferirmos se o jogo recebeu a atenção que deveria neste port.
Lembrando que este review é apenas da versão de PC e suas melhorias. Você pode ler o review original de Dragon Quest Monsters: The Dark Prince clicando aqui.
The Dark Prince é o mais novo spin-off da lendária franquia Dragon Quest, focado em capturar e treinar os icônicos monstros para batalhar contra outros treinadores. Um detalhe muito interessante deste jogo é que ele também serve como um Prequel de Dragon Quest 4, contando a história de origem do vilão principal, Psaro, que é o protagonista de The Dark Prince.
Imediatamente ao abrir o jogo, é surpreendente o quão limitada as opções são para uma versão de PC. Primeiro, é necessário escolher um idioma, que não poderá ser mudado futuramente, algo que é no mínimo surpreendente.
Após isso, ir até as opções no menu principal mostra pouquíssimas alternativas. É possível alterar brilho, framerate, resolução e escolher se a qualidade do jogo será baixa, média ou alta, e basicamente acaba por aí.
Não é possível selecionar opções gráficas individuais como qualidade de sombras, texturas ou água, por exemplo. Felizmente, o jogo é muito leve de ser rodado, então a chance de você precisar alterar alguma configuração gráfica é baixa.
Dito isto, uma vez que o jogo finalmente se inicia, mais algumas opções são liberadas, como a possibilidade de remapear os botões do jogo, coisa que não estava presente no menu inicial. Para este review, joguei o tempo inteiro usando teclado e mouse e posso afirmar que este modo de controle funciona perfeitamente bem. Em nenhum momento senti vontade ou necessidade de mudar para um controle, coisa que achei que precisaria fazer em algum momento.
Partindo para o jogo em si, a experiência de Dragon Quest Monsters: The Dark Prince é muito mais suave. Por não estarem mais presos ao Nintendo Switch, os desenvolvedores puderam trabalhar mais nos gráficos e na performance do jogo, trazendo um produto final bem mais polido e bonito de se ver, além de claro, melhor de se jogar.
The Dark Prince já era um jogo com um ótimo estilo de arte, graças as ilustrações do lendário Akira Toriyama, e as resoluções maiores só tornam o design de cada monstro (E existem mais de 500 deles!) ainda mais detalhados. Dragon Quest sempre foi um jogo que se beneficia muito da simplicidade, e isto fica ainda mais claro de se ver quando não é preciso fazer nenhum tipo de concessão gráfica ou de performance.
Por ser um jogo mais tático e devagar, o boost de performance pode não ser tão significativo quanto em outros jogos, mas com certeza é uma adição muito bem vinda. O game consegue rodar em framerates muito maiores – incluindo uma opção para remover o limite de frames – sem problemas de performance. Durante minhas horas com o jogo, não notei nenhuma queda de quadros ou problemas gráficos maiores como bugs ou pop-ins muito descarados.
Tudo isto faz da versão de PC de Dragon Quest Monsters: The Dark Prince a versão definitiva do jogo. Poder caçar monstros icônicos em um jogo extremamente relaxante com todos os bônus que um PC pode oferecer faz do jogo uma excelente opção para aqueles que estavam com saudade da franquia ou que querem experimentar um jogo de colecionar monstros diferente.
Análise elaborada com uma chave do jogo para PC cedida pela desenvolvedora.
Resumo para os preguiçosos
A versão de PC de Dragon Quest Monsters: The Dark Prince é de longe a melhor versão do spin-off. Apesar de possuir opções de customização gráficas limitadas e continuar sem legendas em português, o jogo está ainda mais bonito e fluído, tornando a experiência ainda mais agradável e relaxante.
Prós
- Port muito competente, livre de bugs e problemas de performance
- A experiência definitiva de Dragon Quest Monsters: The Dark Prince
- Suporta taxa de quadros ilimitada
Contras
- Opções de customização gráfica quase inexistentes
- Continua sem legendas em português