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23 curiosidades sobre os 23 anos da franquia Resident Evil

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Resident Evil caminha para voltar a ser a grande franquia que foi no final da década de 1990 e início da década de 2000. Depois de diversos jogos que descaracterizaram a identidade da série, jogos como Resident Evil Revelations 1 e 2 e Resident Evil 7 parecem ter devolvido o jogo da Capcom de volta para os seus trilhos: o terror.

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Isso se torna ainda mais evidente com Resident Evil 2 Remake, jogo que será lançado em 25 de janeiro e que vem despertando um imenso hype em torno de si. Não só o hype é grande como também os elogios, afinal, os trailers, demos e gameplays vem atestando que o jogo terá uma qualidade ímpar, respeitando toda a essência do jogo original, adicionando elementos e conteúdo importantes e atualizando gráficos, jogabilidade e outros quesitos técnicos.

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A verdade é que desde seu lançamento em 1996, a franquia Resident Evil passou por muitas mudanças e muitas nuances nesse período. E para ilustrar isso, abaixo criamos uma lista com 23 curiosidades sobre os jogos da franquia ao longo de seus 23 anos de vida.

23 curiosidades sobre Resident Evil

1 – Não era para ser uma franquia

Nada como começar nossa lista de curiosidades sobre Resident Evil falando sobre o começo da franquia, não é?

Resident Evil nasceu em 1996 pelas mãos de Shinji Mikami. Inicialmente a Capcom não planejava que o jogo se tornasse uma franquia. Tanto é que em sua história original, o primeiro capítulo da franquia não deixa muitas pontas soltas. Albert Wesker morre no final do game como vilão, a mansão explode soterrando todas as evidências e experimentos, e os sobreviventes escapam em um helicóptero.

2 – Cadê os personagens?

O sucesso do primeiro game foi tão grande que a Capcom logo começou a trabalhar em uma sequência. Apesar disso, Resident Evil 2 não conta com nenhum personagem do jogo original. Mas, em contrapartida, o jogo traz Claire Redfield, irmã de Chris – protagonista do primeiro jogo, e Leon S. Kennedy, um dos, se não for o personagem mais popular da franquia.

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3 – Variedade de caminhos

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Resident Evil 2 foi o primeiro game a apresentar cenários realmente distintos. Embora em Resident Evil 1 fosse possível jogar com Chris e Jill e ter pequenas diferenças no gameplay e na progressão, foi em RE2 que a Capcom introduziu dois caminhos completamente diferentes para Leon e Claire.

4 – Confusão de cenários

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Com a variedade de caminhos implementada em Resident Evil 2, criou-se uma grande confusão na história da franquia. O game contava com quatro cenários principais: Claire A, Leon B, Leon A e Claire B.

Durante muitos anos acreditava-se que a ordem correta dos acontecimentos seria Leon A e Claire B, pelo fato de o CD 1 do game no PlayStation ser o de Leon. Entretanto, em uma das muitas correções e revisões de cronologia, a Capcom validou Claire A e Leon B como sendo a ordem correta dos acontecimentos.

5 – O 3 que não era para ser 3

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Originalmente, Resident Evil 3 não existiria. CODE: Veronica estava sendo desenvolvido como Resident Evil 3, mas com um contrato de três jogos com a Sony, a Capcom teve de fazer um novo capítulo numerado para o PlayStation, nasceu então Resident Evil 3: Nemesis, um dos jogos mais aclamados pelos fãs.

6 – Versão capada

Por falar em Resident Evil CODE: Veronica, o jogo foi lançado originalmente para Dreamcast e posteriormente recebeu um port para PlayStation 2 que era superior à versão original por muitos motivos, mas principalmente porque na primeira versão de Dreamcast o jogo terminava antes do fim.

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Entenda: não havia uma importante cena final de uma batalha corpo-a-corpo entre Chris e Wesker. O jogo acabou recebendo uma versão completa batizada de RE CODE: Veronica X que também chegou ao Dreamcast e acabou recebendo ports e remasterizações para PS3, PS4, Xbox 360, Xbox One e PC.

7 – O que é Remake?

Será que teremos um Remake de Resident Evil Remake?

Meio de surpresa, a Capcom lançou em 2002 Resident Evil Remake. O jogo, que substitui RE1 na cronologia da saga, e mostrou um trabalho impecável de atualização gráfica e sonora, deixando o complexo da mansão, casa de hóspedes, cavernas e laboratórios muito mais assustadores e realistas.

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Além disso o jogo adicionou novos pontos na história, além de trazer algumas mudanças no gameplay que fizeram até os jogadores mais veteranos de RE1 se sentirem desafiados.

O jogo virou uma referência de como se fazer um remake que respeita o jogo original, atualiza seus gráficos e expande sua história. E foi justamente nessa época que começou o movimento da comunidade pedindo para a Capcom fazer o remake de um certo jogo que está quase sendo lançado…

8 – Antes do começo

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Logo depois de Resident Evil Remake a Capcom lançou Resident Evil 0. O jogo conta a história do Bravo Team e como eles ficarem perdidos nas Montanhas Arklay, fato que motivou o envio do Alpha Team dos S.T.A.R.S. em sua busca.

Nele controlamos Rebecca Chambers, a policial novata do esquadrão Bravo e Billy Coen, prisioneiro condenado injustamente à morte. Os dois devem unir forças para lidar com uma ameaça que remete à criação da Umbrella.

Os eventos do jogo terminam no mesmo momento em que se iniciam os eventos de RE Remake.

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9 – Antes tarde do que nunca

Durante mais de uma década Resident Evil Remake e Resident Evil 0 foram jogos exclusivos da Nintendo. Lançados inicialmente para GameCube, ganharam uma versão para Wii e apesar do clamor dos fãs a Capcom teimava em não quebrar a exclusividade deles e lançá-los para os consoles da Sony e Microsoft.

Isso durou até 2014, quando Resident Evil Remake finalmente foi lançado em uma versão HD Remaster para PS3, PS4, Xbox 360 e Xbox One. Pouco tempo depois foi a vez de Resident Evil 0 também ganhar uma versão remasterizada em HD para os mesmos consoles.

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10 – Revolucionário e divisor de águas

Nintendo Switch receberá no próximo ano Resident Evil 0, Resident Evil 1 e Resident Evil 4

Resident Evil 4 é um dos jogos que possui maior tempo de produção e mais versões beta da franquia. O jogo revolucionou o gênero de ação e a própria franquia Resident Evil. Isso trouxe milhões de novos fãs para a franquia, mas seu gameplay mais focado na ação e a ausência da Umbrella fizeram com que muitos dos fãs antigos virassem a cara para ele.

Dá pra dividir a franquia RE em antes e depois de RE4.

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11 – Variedade de variações variadas

Resident Evil 4 teve um período de produção tão longo e tantas versões beta, que algumas delas deram origens à novas franquias da Capcom, entre elas Devil May Cry.

Além disso, o jogo conta com uma beta bastante famosa chamada de RE 3.5, em que Leon está no castelo de Ozwell Spencer, fundador da Umbrella, e se apresenta infectado pelo vírus Progenitor. No local, Leon tem diversas alucinações e é perseguido por uma criatura imortal empunhando um gancho.

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12 – Exclusividade polêmica

O jogo foi lançado em meio a um contrato de exclusividade com a Nintendo. Inicialmente o jogo deveria sair apenas para o Nintendo GameCube, o que garantiu ao produtor, Shinji Mikami, uma maior liberdade de trabalho já que o hardware da Nintendo é mais potente que o hardware da Sony na mesma geração, o PS2.

Por conta disso, Mikami chegou a dizer que cometeria harakiri se o jogo fosse portado para outros consoles. Pouco menos de um ano depois, a Capcom quebrou o contrato de exclusividade e lançou o game também para o PS2, o que garantiu um número absurdo de vendas e também um pedido de demissão de Mikami.

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13 – Por um lado se perde, por outro se ganha

Se o pedido de demissão de Mikami foi um duro golpe na Capcom, que perdera o criador da franquia Resident Evil, por outro lado a empresa viu as receitas subirem, já que a versão de PS2 de RE4 vendeu muito mais que a versão de GameCube.

14 – Influência que transcende gerações

Ainda sobre RE4, o jogo é considerado um dos mais influentes de todos os tempos. O estilo de gameplay com a câmera sobre o ombro se tornou referência na época, sendo declaradamente fonte de inspiração para diversas franquias e jogos. Entre eles destacam-se Gears of War, Mass Effect, GTA IV, Dead Space, The Last of Us, Tomb Raider (reboot), God of War (2018), entre muitos outros games.

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15 – Influenciador virou influenciado

Sob a influência das mecânicas de RE4, Gears of War alcançou o estrelato e se tornou uma das principais franquias não apenas da Microsoft como dos jogos de ação.

Isso fez com que a Capcom, já sem Shinji Mikami, se inspirasse nos jogos de Cliff Bleszinsky para a produção de Resident Evil 5. Com isso tivemos um jogo totalmente linear, praticamente sem exploração e focado quase que unicamente na ação.

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Apesar de algumas críticas pela ausência do terror e por ter deixado de lado mecânicas e ambientação características da franquia, RE5 alcançou grande sucesso em vendas.

16 – Racismo?

A próxima da nossa lista de curiosidades de Resident Evil é sobre o quinto capítulo da franquia. As polêmicas com RE5 não envolvem apenas suas mecânicas. O jogo inicialmente contaria com Barry Burton como parceiro de Chris no lugar de Sheva. Entretanto, a Capcom foi acusada de racismo por colocar dois homens Norte-Americanos e caucasianos massacrando negros (infectados) na África.

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A crítica foi tão pesada que a Capcom retirou Barry do jogo e colocou Sheva Alomar em seu lugar, além de ter mudado o tom de pele de boa parte dos inimigos encontrados no jogo.

17 – 2012, ao ano de Resident Evil

2012 foi marcado como um dos anos mais intensos da franquia Resident Evil. Foram lançados 3 jogos – Resident Evil: Revelations, Resident Evil: Operation Raccoon City e Resident Evil 6 e 2 filmes, sendo um em live-action – Resident Evil 5: Retribuição, e a animação em CGI Resident Evil: Condenação.

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Apesar do grande volume, apenas RE: Revelations saiu ileso de críticas ou de baixo desempenho comercial.

18 – Megalomania

RE6 apostou em trazer quatro campanhas com estilos diferentes de gameplay em uma história que levava as ameças para um nível global. Esses pontos foram bastante criticados pelos fãs e pela mídia.”O jogo tentou fazer tudo e não realizou nada de forma competente”, e trouxe uma história com pouca profundidade e abarrotada de clichês baratos, além de mecânicas de gameplay com baixa inspiração e muita repetitividade.

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19 – Prejuízo

Apesar de ter vendido muito em números globais, RE6 fez a Capcom mergulhar em recessão por ter tido um grande investimento em produção e marketing que não deu o retorno esperado e nem ao menos satisfatório para cobrir seus custos.

Dessa forma, a Capcom acabou desacelerando o ritmo de lançamentos da franquia visando entender melhor o público e dar a ele exatamente aquilo o que se espera da franquia Resident Evil.

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20 – Retomada

A volta por cima da franquia começou com Resident Evil: Revelations 2, jogo que deu aos fãs uma história de menores proporções mas muito melhor amarrada e trouxe de volta os elementos de survival horror que haviam ficado perdidos em jogos como RE5, RE6 e RE: Operation Raccoon City.

21 – Quase um teste…

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O caminho para o futuro de Resident Evil foi pavimentado de vez com o lançamento de RE7. Primeiro jogo da série numerada a ser lançado em 5 anos, e que trouxe de volta histórias mais intimistas e apostou forte na experiência do terror, iniciando um novo arco na série.

O ponto destoante foi a câmera em primeira pessoa. Ela foi criticada num primeiro momento mas que se mostrou fundamental para a experiência que o jogo queria passar.

22 – Aposta para o futuro

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Resident Evil 7 também serviu de teste para a RE Engine. O motor gráfico desenvolvido pela Capcom para uso em suas franquias que foi colocado à prova em RE7 – e que teve um sucesso instantâneo.

Agora, a engine vem sendo utilizada para dois dos jogos mais aguardados de 2019: Resident Evil 2 Remake e Devil May Cry 5.

A Capcom parece ter apostado certo em desenvolver seu próprio motor gráfico, já que isso dá a empresa uma gama muito maior de possibilidades para o futuro de suas franquias.

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23 – O que o futuro reserva?

Após o lançamento de Resident Evil 2 Remake fica a dúvida do que o futuro reserva para a franquia? Seria um Resident Evil 3 Remake? Faria sentido, já que RE2 e RE3 compartilham muitas localidades e também praticamente a mesma data.

Seria um Resident Evil 8? RE7 e a DLC Not a Hero deixaram pontas soltas o suficientes para vermos o desenrolar dessa história e o desenvolvimento da “nova” Umbrella. Agora agindo sob a batuta da BSAA e de Chris Redifeld.

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Seria um novo spin-off como Resident Evil: Revelations 3 ou Resident Evil: Outbreak 3? Ambas as sub-franquias tem fãs e fôlego o suficiente para ganharem um novo capítulo.

O que vocês acharam da nossa lista de curiosidades sobre Resident Evil? Comentem aí em baixo o que vocês gostariam que fosse o próximo passo da franquia!

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Ceraldi
Ceraldihttp://criticalhits.com.br
UX & UI Manager, Ceraldi se dedica (menos do que gostaria) ao Critical Hits e tentar cumprir seu papel de pai de família em meio à gatos, bacon, video games, séries, MCU, futebol e NBA.