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[BGS 2013] Entrevista: Skylanders: Swap Force com Eric Carter

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Chegamos à nossa última entrevista da BGS 2013 conduzida por mim (ainda há algumas que o Lucas fez e que serão postadas em breve): Skylanders: Swap Force, um jogo que me surpreendeu bastante na feira. A conversa com foi Eric Carter, da Vicarious Visions.

Critical Hits (Eric Arraché): Olá, Eric, tudo bem com você?

Eric Carter: Tudo sim, Eric, e com você?

C.H..: De onde surgiu a ideia de criar um jogo onde você poderia levar brinquedos do mundo real para dentro do videogame?

E.C.: Sabe, essa é uma daquelas ideias que nós sempre tivemos e que a tecnologia finalmente nos permitiu fazer. Até você ver o jogo funcionando, você pensa “é… ok, tá bom…” e da primeira vez que você coloca o jogo para funcionar tudo parece muito mágico, pois você finalmente vê o boneco dentro de um jogo e pode controlá-lo.

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C.H..: Pois então, isso é algo que, imagino eu, todos nós fizemos quando crianças, imaginar nossos brinquedos vivos e poder interagir com eles, tipo em Toy Story.

E.C.: Verdade, e agora nós finalmente podemos fazer isso!

C.H.: E qual foi a principal adição feita em relação aos outros jogos em Skylanders: Swap Force?

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E.C.: Esse é o primeiro jogo em que a Vicarious Visions trabalhou de fato (até então, eles eram responsáveis pelas versões de 3DS do jogo). Bom, há algumas adições importantes que nós fizemos, a primeira delas é agora nós podemos separar os bonecos do jogo ao meio e juntar as pernas de um com o tronco de outro, combinando as habilidades deles e assim proporcionando uma série de combinações novas para vocês dentro do jogo.

(Após essa explicação, Eric me mostrou um pouco como o gameplay do jogo funcionava no Xbox 360. Ele juntou pedaços de dois personagens e ficou explorando um pouco cenário e destruindo coisas com ele, e depois inserindo novos personagens no jogo.)

C.H.: De onde saiu a inspiração para criar esses personagens de Skylanders? Exceto Spyro (um dos personagens principais do primeiro jogo), e esse aqui, que me lembra um pouco aqueles inimigos de Mega Man, todos os outros são originais.

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E.C.: Uma das coisas legais de criar personagens e níveis para Skylanders, é que nós temos bastante liberdade para criar esses personagens. Você pode vir e dizer “imagina que legal uma galinha que solta raios pelos olhos e tem um furacão nas pernas?”, além disso nós temos Spyro e outros personagens muito legais aqui. Basicamente, nós pudemos adicionar ao jogo qualquer coisa que viesse na cabeça e porque a Skylands é tão diversa, todos esses personagens combinam.

O legal disso tudo é que os times desenvolvendo Skylanders se comunicaram bastante durante o processo de desenvolvimento do jogo. Às vezes o pessoal do level design vinha e dizia “ok, nós temos isso, aquilo e aquela outra coisa e precisamos de um personagem para isso”, daí o pessoal que criava os personagens ia e fazia algum personagem que atendesse aos pré-requisitos. Às vezes era o contrário, então todo mundo acabou participando do processo criativo desses personagens, direta ou indiretamente.

C.H.: É possível misturar partes dos novos personagens com os antigos?

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E.C.: Não… isso não é possível. Na história de Skylanders, esses novos personagens foram os que ganharam as novas habilidades apenas, então os personagens antigos não podem participar dessa troca de partes de corpo.

C.H.: O jogo parece bastante amigável tanto para crianças quanto para adultos. Foi essa a ideia ao desenvolvê-lo?

E.C.: Isso mesmo, um dos principais desafios de Skylanders foi tornar o jogo interessante tanto para crianças quanto para adultos, para que pais possam jogar com seus filhos. Quando eu era mais novo, eu lembro que passava o dia inteiro em cima do meu Nintendo e os meus pais vinham e só ficavam olhando, eles não se interessavam pelos jogos ou achavam eles difíceis demais para jogarem comigo, então, com Skylanders, um dos nossos principais objetivos foi isso, tornar o jogo acessível tanto para pais e filhos, para que isso acaba tornando-se um momento familiar.

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C.H.: Você joga videogame com seus filhos?

E.C.: Bom, eu tenho uma filha e ela tem apenas um ano de idade, então ela é meio nova para isso ainda, mas ela já mexe no meu iPad, brinca com alguns jogos para a idade dela e eu espero que no futuro possamos fazer isso.

C.H.: Skylanders começou como um Spin-Off de Spyro, certo? Há algum plano de trazer outros personagens licenciados para o jogo além de Spyro, tipo o cachorro de Call of Duty: Ghosts?

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E.C.: (risos) Não, não há planos para isso, mas nós não podemos prever o futuro, então, quem sabe?

C.H.: (risos) Obrigado pelo seu tempo, Eric

E.C.: Obrigado você.

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Além dessas perguntas, eu fiz uma à assessoria de imprensa da Activision sobre o preço do jogo, pois um dos pontos negativos citados em reviews lá fora é que o jogo custa 60 dólares e vem com uma quantidade X de bonecos, mas para acessar certas áreas extras do jogo, é necessário comprar mais bonecos, e para ter todos, há um certo investimento de dinheiro, algo que é meio escasso aqui no Brasil.

A resposta deles foi que eles estão trabalhando para trazer o jogo aqui para o Brasil com o menor preço possível, e que o jogo pode ser concluído com o Starter Pack, mas que há planos de trazer os outros bonecos também.

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.