A tão aguardada segunda temporada de The Last of Us finalmente chegou à HBO, dois anos após o sucesso estrondoso da primeira leva de episódios. Baseada na sequência do aclamado jogo da Naughty Dog, a série retorna com uma narrativa ainda mais densa e emocional, mergulhando em temas de luto, vingança e amadurecimento — e o episódio de estreia, “Future Days”, deixa claro que estamos prestes a acompanhar uma jornada ainda mais intensa.
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Abby inicia sua caçada por justiça
A história retoma os eventos imediatamente após o final da primeira temporada. Ellie ainda questiona Joel sobre a veracidade da história envolvendo os Vagalumes — e, mais uma vez, ele mente para protegê-la. Paralelamente, somos apresentados a Abby Anderson e seu grupo, mergulhados em dor e indignação após a perda de seus entes queridos, incluindo o pai de Abby, o Dr. Jerry Anderson.
Motivada por sede de justiça, Abby (interpretada por Kaitlyn Dever) se mostra determinada a encontrar Joel, responsabilizando-o pelas mortes ocorridas. Apesar das dúvidas do grupo sobre como rastreá-lo, ela garante que sabe como ele se parece. Com o apoio relutante dos amigos e a possibilidade de ajuda da equipe de Seattle, Abby deixa claro: quando encontrarem Joel, ele pagará — lentamente.
Ellie se junta às patrulhas e Joel encara seus próprios demônios
Cinco anos se passam, e vemos uma Ellie mais madura — e mais endurecida. Em meio a um treinamento físico com outro sobrevivente, ela demonstra o quanto está focada em se tornar mais forte. Estamos agora em Jackson, Wyoming, onde a comunidade tenta se reerguer diante da escassez de recursos e espaço.
Joel, por sua vez, trabalha para manter a infraestrutura do assentamento e também tenta, discretamente, lidar com as consequências emocionais de suas escolhas. Em uma conversa com Dina, surge a revelação: Joel está fazendo terapia, ainda que com relutância. O peso do passado — e o distanciamento crescente com Ellie — começa a afetá-lo profundamente.
A dor de Gail e o segredo que Joel ainda esconde
Em sua sessão com a terapeuta Gail (Catherine O’Hara), Joel é confrontado com uma dura verdade. A profissional revela que Joel matou seu marido, Eugene, e embora compreenda que ele agiu sem alternativas, carrega ressentimento. A confissão cria uma tensão emocional intensa e nos revela um Joel vulnerável, à beira de um colapso emocional.
Gail, que já percebia a distância entre Joel e Ellie, o desafia a ser honesto — tanto com ela quanto com a jovem. É nesse momento que Joel, em lágrimas, apenas consegue dizer: “Eu a salvei.” Uma frase simples, mas carregada de significado e dor.
A patrulha, o beijo e os perigos que retornam
Enquanto isso, Ellie e Dina enfrentam novos perigos durante uma patrulha. Ao desobedecerem ordens diretas e entrarem em um supermercado abandonado, deparam-se com um tipo de infectado diferente — um runner que parece mais consciente e inteligente. Ellie, após ser atacada, oculta uma possível mordida, reacendendo tensões internas e dúvidas sobre sua imunidade.
De volta a Jackson, durante a celebração de Ano Novo, Ellie e Dina compartilham um momento íntimo e sincero. O beijo entre as duas é interrompido por um comentário preconceituoso, o que faz Joel intervir em defesa delas. No entanto, sua atitude acaba irritando Ellie, que ainda guarda mágoas em relação ao passado e rejeita sua ajuda.
Um futuro incerto à espreita
O episódio termina com duas revelações inquietantes: a propagação do fungo Cordyceps está se intensificando nos esgotos da cidade, e Abby e seu grupo estão cada vez mais próximos de Jackson. A ameaça, portanto, vem de dentro e de fora, deixando claro que a paz em Jackson é frágil e temporária.
Com direção de Craig Mazin e Neil Druckmann, The Last of Us adaptada o aclamado jogo desenvolvido pela Naughty Dog. Se passando 20 anos depois que uma pandemia devastou a sociedade como conhecemos, a história acompanha a jornada do sobrevivente Joel e da jovem Ellie, interpretados respectivamente por Pedro Pascal e Bella Ramsey.
The Last of Us está disponível na HBO Max.
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