O Conselho de Jackson assume o protagonismo no terceiro episódio da 2ª temporada de The Last of Us ao decidir não enviar um grupo atrás dos assassinos de Joel, mesmo diante da dor e da indignação coletiva. A decisão acontece meses depois dos eventos trágicos da invasão de infectados, com a comunidade ainda se recuperando das perdas e da destruição.
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A situação de Jackson após o ataque dos infectados
O pedido de Ellie para reunir um grupo de 16 pessoas e ir até Seattle em busca de vingança é recebido com atenção, mas também com grande cautela. Apesar do discurso emotivo da jovem, o Conselho vota por 8 a 3 contra a expedição. A principal razão para a negativa não é a falta de empatia ou de respeito por Joel, que era querido por todos, mas sim a necessidade de preservar a segurança e estabilidade da cidade, que ainda sente os efeitos da devastadora invasão dos infectados.
A perda de vidas e os danos à infraestrutura tornaram o momento delicado. Para os membros do Conselho, arriscar mais cidadãos em uma missão de vingança poderia expor Jackson a novas ameaças, colocando em risco tudo o que restou da comunidade.
Quem apoiou a proposta de Ellie no Conselho
Embora a maioria tenha votado contra, três membros do Conselho optaram por apoiar Ellie em sua busca por justiça. As identidades dos votantes não foram reveladas oficialmente, mas pistas ao longo do episódio sugerem que Tommy e Jesse estão entre eles. Ellie busca confirmar o apoio de ambos antes da votação, e as respostas que recebe indicam que poderia contar com seus votos.
Nos jogos, tanto Tommy quanto Jesse acompanham Ellie a Seattle, reforçando a ideia de que eles compartilham do desejo de vingança e se sentem pessoalmente envolvidos na missão. A lealdade a Joel, seja como irmão ou como figura de admiração, pesa fortemente na decisão deles.
O terceiro voto positivo é mais nebuloso. Uma possibilidade é Maria, que, nos jogos, expressa o desejo de poder ajudar Ellie, apesar de colocar a segurança de Jackson como prioridade. Mesmo assim, seu profundo respeito por Joel e a dor de sua perda poderiam tê-la levado a votar sim, ainda que contra seu instinto de proteger a cidade.
O dilema entre justiça e sobrevivência
A votação revela o dilema moral que marca toda a narrativa de The Last of Us: até que ponto vale arriscar a sobrevivência em nome da justiça pessoal? Para Jackson, garantir a proteção de seus habitantes prevaleceu sobre o desejo de vingança.
Essa escolha também reforça o isolamento de Ellie, que se vê obrigada a agir por conta própria, levando Dina consigo na jornada até Seattle. Sem o apoio oficial da comunidade, sua missão se torna ainda mais perigosa e solitária, aumentando a tensão que acompanhará a personagem pelos próximos episódios.
Sobre a série
Com direção de Craig Mazin e Neil Druckmann, The Last of Us adaptada o aclamado jogo desenvolvido pela Naughty Dog. Se passando 20 anos depois que uma pandemia devastou a sociedade como conhecemos, a história acompanha a jornada do sobrevivente Joel e da jovem Ellie, interpretados respectivamente por Pedro Pascal e Bella Ramsey.
The Last of Us está disponível na HBO Max.
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