Myrna é uma das figuras mais enigmáticas da primeira temporada de The Pitt, série médica da Max que tem se destacado pelo realismo e pela abordagem crua do cotidiano em um pronto-socorro. Presente em quase todos os episódios, a personagem interpretada por Jeanette O’Connor chamou atenção não apenas por sua frequência no hospital, mas especialmente por estar quase sempre algemada a uma cadeira, o que gerou especulações e curiosidade ao longo da temporada.
- Siga o Critical Hits e não perca mais um post: Google News, Twitter, Bluesky, Instagram, Youtube
A condição médica de Myrna: pistas reveladas tardiamente
Myrna sofre de crises convulsivas, condição que só é mencionada explicitamente no episódio final da temporada. Durante boa parte da trama, sua presença constante no hospital é tratada com naturalidade pelos médicos e enfermeiros, o que reforça a ideia de que ela é uma paciente recorrente, bem conhecida por todos. No entanto, The Pitt evita explicações diretas, preferindo confiar no poder visual e na construção gradual dos personagens.
A urgência em torno de seu desaparecimento durante a chegada das vítimas do tiroteio no PittFest indica que sua condição é séria, já que ela corria risco de sofrer novas convulsões sem supervisão médica. O cuidado contínuo da equipe com Myrna reforça que, apesar da ausência de diálogos expositivos, seu quadro clínico era bem compreendido dentro do hospital.
Algemas: uma medida de segurança ou um reflexo de seu passado?
Embora The Pitt nunca esclareça com exatidão o motivo das algemas, duas hipóteses se destacam. A primeira é que Myrna tenha algum tipo de histórico criminal que justifique sua contenção física durante o tratamento. A segunda, talvez mais plausível no contexto da série, é que ela represente um risco para si mesma ou para os outros, o que exigiria medidas preventivas.
O fato de ela precisar de constante vigilância, somado ao cuidado redobrado dos enfermeiros, sugere que a decisão de mantê-la algemada não era meramente punitiva, mas sim parte do protocolo hospitalar para garantir sua segurança e a dos profissionais ao seu redor.
A narrativa sutil e o estilo “mostrar, não contar”
O enigma em torno de Myrna é mais um exemplo do estilo narrativo de The Pitt, que aposta na construção silenciosa de seus personagens. A série evita explicações forçadas, preferindo que o público compreenda os dramas por meio das ações, reações e dinâmicas entre os personagens. Isso se aplica diretamente ao caso de Myrna, cuja história pessoal permanece em grande parte fora das telas, mas não deixa de provocar empatia e interesse.
Sua relação com personagens como a enfermeira Dana Evans e a médica Abby, do turno noturno, sugere que ela frequenta o hospital há bastante tempo, criando vínculos com a equipe. Essa familiaridade também reforça a ideia de que, apesar da contenção, Myrna é tratada com respeito e compaixão, como mostra a cena em que recebe um abraço de Dana.
Confira também:
- Os melhores filmes da Marvel e da DC
- Séries que você precisa assistir se gostou de Virgin River
- Séries que você precisa assistir se gostou de 1992
- K-Dramas que você precisa assistir se gostou de Meninos Antes de Flores
- Séries que você precisa assistir se gostou de Irracional