O surgimento dos temidos Cordyceps nos arredores de Jackson, Wyoming, pode significar um novo e devastador capítulo na adaptação televisiva de The Last of Us. A cena final do primeiro episódio da segunda temporada, intitulado “Future Days”, deixou um forte indício de que a cidade pode estar prestes a ser invadida por hordas de infectados — uma ameaça que, até então, nunca havia ultrapassado os portões da comunidade no universo dos jogos.
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Cordyceps despertando em Jackson: o início do pesadelo
A temporada começa cinco anos após os eventos da primeira, com Joel e Ellie integrados à rotina segura — mas ainda cautelosa — da cidade de Jackson. Ellie participa das patrulhas enquanto Joel ajuda nas obras de expansão da cidade, que visa acolher mais refugiados.
Durante a construção, um dos momentos aparentemente banais ganha um peso sombrio: uma tubulação rompida revela vinhas secas que, à primeira vista, parecem inofensivas. No entanto, o desfecho do episódio revela um movimento sutil, porém ameaçador — os Cordyceps presentes nas vinhas começam a se mexer. Para quem acompanhou a série, esse detalhe não é trivial: na versão televisiva, a infecção funciona como uma rede neural subterrânea, interligada por filamentos vivos capazes de “alertar” infectados de diferentes regiões.
A ameaça invisível que pode virar um massacre
O indício da presença de Cordyceps nas estruturas subterrâneas de Jackson implica um risco imediato: a ativação da chamada “mente coletiva” dos infectados. Diferente de um ataque isolado de alguns corredores ou estaladores, o sistema de comunicação dos fungos pode provocar uma resposta em massa — como já visto em episódios anteriores, nos quais hordas inteiras reagiram instantaneamente a estímulos remotos.
Segundo as prévias divulgadas pela HBO, a segunda temporada contará com uma grande sequência de ação, na qual uma horda de infectados ataca os portões de Jackson. Há cenas de tiroteios, defesas desesperadas e até o personagem Tommy utilizando um lança-chamas contra um bloater. Esses trechos sugerem que o incidente com os Cordyceps na tubulação não é apenas simbólico — ele pode ser o gatilho de um dos confrontos mais intensos da série até agora.
Adaptação ousada: uma mudança importante em relação aos jogos
A decisão de levar os infectados até os muros de Jackson representa uma grande alteração narrativa em relação ao jogo The Last of Us Part II. Na obra original, embora houvesse menção à vulnerabilidade da cidade frente aos ataques, nunca se chegou a mostrar uma invasão real dentro de Jackson. As ameaças se mantinham nos arredores e eram enfrentadas por patrulhas, como a própria Ellie fazia.
Na série, no entanto, a inclusão das vinhas como elementos narrativos não só visualmente impactantes, mas também funcionais, amplia a tensão e traz uma nova camada de imprevisibilidade à trama. É uma escolha que reforça o caráter sombrio do mundo pós-apocalíptico da franquia e estabelece um novo ponto de inflexão para os personagens.
Jackson sob ataque: o que esperar daqui pra frente?
Com a possibilidade de um ataque massivo de infectados sobre Jackson, a série deve explorar não apenas cenas de ação de tirar o fôlego, mas também as consequências emocionais e estruturais desse evento. A segurança da cidade será posta à prova, assim como os laços entre seus habitantes.
Além disso, esse novo rumo abre espaço para tramas paralelas e dilemas morais, típicos do universo criado por Neil Druckmann. Como Ellie, Joel, Tommy e os demais vão reagir diante de uma ameaça que até então parecia contida? E que tipo de perdas essa invasão pode provocar?
Com direção de Craig Mazin e Neil Druckmann, The Last of Us adaptada o aclamado jogo desenvolvido pela Naughty Dog. Se passando 20 anos depois que uma pandemia devastou a sociedade como conhecemos, a história acompanha a jornada do sobrevivente Joel e da jovem Ellie, interpretados respectivamente por Pedro Pascal e Bella Ramsey.
The Last of Us está disponível na HBO Max.
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