A terceira temporada de The Last of Us promete uma virada decisiva na narrativa da série da HBO. Com a segunda temporada centrada em Ellie e sua dor após a morte de Joel, a próxima fase deve se voltar para Abby, personagem fundamental no segundo jogo da franquia. A perspectiva é de uma temporada marcada por paralelismos narrativos, novas relações emocionais e conflitos internos intensos, tanto entre personagens quanto dentro deles próprios.
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Abby no centro da trama
A história de Abby, até agora apenas esboçada na série, deve assumir papel de destaque na terceira temporada. No jogo The Last of Us: Part II, a trajetória dela corre em paralelo à de Ellie, revelando que, embora Abby seja vista como antagonista, sua jornada é profundamente humana e repleta de nuances.
Integrante de respeito da WLF, Abby está inserida em um universo marcado pela perda, violência e lealdades conflitantes. Sua busca por vingança contra Joel, por ter matado seu pai, ganha contornos mais complexos à medida que o enredo explora seus relacionamentos e dilemas morais. A série já deu indícios dessa complexidade, como na cena em que Isaac demonstra preocupação com seu paradeiro no episódio final da segunda temporada.
A guerra entre WLF e Serafitas
Um dos arcos mais esperados para a nova temporada é o aprofundamento do conflito entre a WLF e os Serafitas, grupo religioso fanático. Esse embate já foi sugerido na segunda temporada, mas ganhará novas camadas com o envolvimento direto de Abby. Ela, que atua como tenente da WLF, será forçada a reavaliar sua posição ao se ver dividida entre sua missão e a fidelidade aos próprios amigos.
Um ponto de virada acontece quando Abby é capturada pelos Serafitas e quase sacrificada, sendo salva por Lev e Yara, irmãos que romperam com a doutrina do grupo. Essa relação, de forte carga emocional, se torna central para Abby, levando-a a enfrentar não apenas o fanatismo alheio, mas também sua própria visão sobre vingança e perdão.
Flashbacks e construção emocional
A série também deverá usar flashbacks para contextualizar a personagem, como o momento em que Abby e seu pai, Jerry, ajudam zebras nos arredores do hospital, pouco antes da invasão de Joel. Esse tipo de lembrança, já explorado com Ellie na segunda temporada, é essencial para aproximar o público de Abby e construir empatia. São cenas que não apenas preenchem lacunas narrativas, mas revelam a essência das motivações de cada personagem.
A relação com Owen, antigo companheiro afetivo de Abby, também deve ser aprofundada. A tensão entre os dois, acentuada pelo relacionamento de Owen com Mel e pelas divergências sobre o rumo a seguir, contribui para um retrato mais denso da protagonista. Tudo isso culmina na decisão de deixar Seattle, frustrada por conflitos internos, que termina levando Lev de volta à ilha dos Serafitas e Abby em uma jornada desesperada para salvá-lo.
A escalada de violência e os grandes momentos de ação
O embate final na ilha dos Serafitas, marcado por um cerco sangrento e perdas em todos os lados, tem potencial para se tornar um dos grandes momentos visuais e dramáticos da série. Outras sequências marcantes do jogo, como a travessia da ponte suspensa com Lev ou o confronto com um misterioso atirador, também devem ganhar vida na adaptação.
Esses episódios evidenciam o quanto a história de Abby é rica e essencial para o arco completo da trama. Seu reencontro com Ellie no teatro, momento de alta tensão na narrativa do jogo, funcionará como ponto de confluência de duas histórias marcadas por dor, perda e desejo de redenção.
Sobre a série
Com direção de Craig Mazin e Neil Druckmann, The Last of Us adaptada o aclamado jogo desenvolvido pela Naughty Dog. Se passando 20 anos depois que uma pandemia devastou a sociedade como conhecemos, a história acompanha a jornada do sobrevivente Joel e da jovem Ellie, interpretados respectivamente por Pedro Pascal e Bella Ramsey.
The Last of Us está disponível na HBO Max.
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