A segunda temporada de Ruptura (Severance) continua a expandir o universo da Lumon Industries e suas táticas de controle sobre os funcionários. No episódio 4, um novo protocolo é introduzido: o Bloqueio de Glasgow. Desde o final da primeira temporada, a série tem aprofundado a forma como a empresa manipula seus empregados, seja pelo Protocolo de Contingência de Horas Extras, que desperta os “Inners” fora do ambiente de trabalho, ou por métodos mais diretos, como a Sala de Visitação dos “Outers”. Agora, com o Bloqueio de Glasgow, surge mais uma ferramenta de coerção que afeta a relação entre as versões separadas dos funcionários.
O Bloqueio de Glasgow impede a ativação dos Inners
No episódio 4 da segunda temporada, é revelado que Helly é, na verdade, Helena Eagan, algo especulado pelos fãs desde o início da série. A descoberta leva Irving a ameaçá-la, usando essa revelação como forma de pressão. Em resposta, Milchick ordena a desativação do Bloqueio de Glasgow, permitindo que Helly volte à ativa e removendo Helena do passeio da equipe ao Woe’s Hollow.
O Bloqueio de Glasgow funciona de maneira oposta ao Protocolo de Contingência de Horas Extras. Enquanto este último permite à Lumon ativar os Inners fora do ambiente de trabalho, o Bloqueio de Glasgow impede sua ativação dentro da empresa. Na prática, isso significa que, desde o momento em que Helena Eagan entrou na Lumon, sua versão “Innie” nunca chegou a despertar, pois o bloqueio impediu essa transição no elevador.
A existência do Bloqueio de Glasgow já havia sido sugerida
Embora sua função só tenha sido confirmada na segunda temporada, o Bloqueio de Glasgow já havia sido mencionado anteriormente. Na primeira temporada, quando Dylan tenta ativar o Protocolo de Contingência de Horas Extras na sala de segurança, um monitor exibe uma lista de funções disponíveis para os funcionários “severados”. Entre os comandos, estavam nomes como “Clean Slate”, “Freeze Frame” e “Overtime”, além de “Glasgow”.
Confira mais sobre a série
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Ruptura (Severance) é uma série de suspense psicológico que explora os limites do controle corporativo e da identidade humana. A trama acompanha Mark Scout (Adam Scott), um funcionário da Lumen Industries que se submete a um procedimento chamado “ruptura”, que separa cirurgicamente as memórias relacionadas ao trabalho das memórias pessoais. Durante o expediente, Mark e seus colegas não têm nenhuma lembrança de suas vidas fora da empresa, enquanto suas versões “externas” desconhecem completamente o que fazem no trabalho.
À medida que eventos misteriosos começam a ocorrer, Mark descobre inconsistências perturbadoras que desafiam a lógica da separação. Ele se vê forçado a questionar as intenções da Lumen e os verdadeiros efeitos do procedimento de ruptura, enquanto tenta desvendar a verdade por trás da vida dupla que foi imposto a ele e aos outros funcionários.
