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5 fatores que podem fazer Star Wars: O Despertar da força ser um desastre

Um novo Star Wars está chegando, e com ele um tsunami gigantesco de hype que não é nada bom, nem para os fãs, nem para o diretor e muito menos para o filme, e sabe o que vai acontecer? Ele vai decepcionar muita gente.

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Sim, é muito provável que ele não seja ruim, mas mesmo assim não há a mínima chance de ele atender a todas as expectativas.

Quer um argumento melhor? Veja a reação dessas pessoas assistindo ao trailer do filme:

Sinceramente, quantas vezes você aplaudiu, deu gargalhadas ou engasgou de alegria assistindo a um filme? Não há a mínima chance de um filme, por melhor que seja, causar essa reação nas pessoas. É fato de que O Despertar da Força não vai conseguir atender ao hype, e fora esse há outros fatores que podem contribuir para que o filme seja… digamos, no mínimo medíocre, abaixo estão listados 5 deles.

5. A junção de elementos pode ser ruim

Há diversas formas de um filme ser ruim e se pensarmos bem há mais formas ainda de um Star Wars ser ruim. Todo filme pode ter um roteiro ruim, personagens tediosos ou sem importância, atores ruins ou diversos outros fatores que fazem um filme ser realmente terrível. A série prequel é um bom exemplo de uma junção de elementos que simplesmente não deu certo.

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É claro que podemos ficar otimistas com J.J. Abrams, o cara conseguiu fazer os novo Star Trek não serem um saco. Os atores originais estão de volta e trarão os personagens que nós conhecemos e amamos.

Mas mesmo assim, bons diretores e atores não impedem que um filme seja ruim, isso acontece milhares de vezes por ano, vide Quarteto Fantástico ou Pixels, vide o próprio George Lucas que fez um trabalho sensacional na trilogia original e cagou de bruços nos prequel. Tratando-se se Star Wars podemos ter certeza de que o filme não será considerado um desastre mesmo que seja realmente horrível, ele será na pior das hipóteses (como já dito) medíocre.

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4. Ele pode reescrever as regras de uma maneira ruim

O universo de Star Wars tem elementos únicos que os caracterizam como “coisas de Star Wars” como Sabres de luz, X-wings e TIE Fighters, Jedis e Siths.

Há um universo de coisas dentro deste universo e por mais que ele pareça extremamente consistente não podemos esquecer de que ele já foi muito maior. O universo expandido foi no mínimo 80% inutilizado, e mesmo que algum conteúdo dele seja reaproveitado o “novo” universo pode muito bem passar por cima de tudo.

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O sabre de luz de Kylo Ren foi um pequeno vislumbre dessas “regras reescritas” que poderenos ver no filme. Podemos usar Star Trek mais uma vez como exemplo, o que aconteceu com o transporter após o reboot? Ele passou a transportar pessoas por centenas de trilhões de quilômetros ao invés de “milhares de quilômetros” como era inicialmente. São regras clássicas que estão sendo reescritas sem motivo aparente, o que pode ocorrer em grande escala em O Despertar da Força – Sabres de Luz que atiram? R2-D2 um Jedi? Stormtroopers que acertam os tiros? – isso não acabaria bem.

É sempre bom ver novidades, desde que elas tenham um propósito e não estejam ali apenas para ser diferentes como a armadura cromada da Capitã Phasma, pra que serve?

3. Os novos personagens podem não ser compatíveis com os antigos

Por mais que seja legal, estupendo, sensacional ver os antigos personagens de volta, não podemos esquecer de que eles estão velhos. Han Solo já tem 70 anos e é evidente que seu papel agora é mais ensinar e falar sobre seus arrependimentos e experiências do que atirar primeiro em Rhodianos.

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Contracenando com ele teremos novos personagens, que são como crianças aprendendo com o tio experiente, e isso é demais! A menos que não seja.

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Como será ver os novos personagens ganhando mais atenção do que os antigos? Finn sendo preterido a Han? E quando nosso querido trio for finalmente substituído? Muita gente não gostará disso, principalmente se os novatos não forem bons o suficiente.

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Haverá tempo para contar o que realmente queremos saber que é o que aconteceu durante os 30 anos de hiato? Kylo Ren será o suficiente para substituir Darth Vader? Será que Rey “caberá” na mesma cena que Leia ou estará ali apenas como uma intrusa roubando a atenção da amada princesa-agora-general?

2. Ele pode estar cheio de coisas feitas só para agradar os fãs

É fácil dizer o que faz um filme de aventura ser bom. Personagens interessantes, protagonistas e antagonistas memoráveis, lutas de tirar o fôlego, elementos originais e únicos, tudo isso vimos na trilogia original. Duelos de sabre, guerras de naves, tudo isso é demais, a não ser que haja muito disso.

Um dos vários problemas dos prequel são os duelos de sabre que devido à repetição perderam aquela magia encantadora que aprendemos a amar desde a luta de Obi-Wan e Darth Vader. O problema é se isso acontecer novamente no episódio VII apenas para agradar os fãs.

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Outro grande problema fica evidente sempre que ouço comentários de fãs sobre o novo filme, as falas são sempre as mesmas: “tudo está tão certo! Estão fazendo tudo o que os fãs querem!”, e esse é o problema: fazer o que os fãs querem.

Se você mostra um trabalho para alguém e essa pessoa diz que está ruim, provavelmente ela está certa, se ela te dizer como arrumar ela na verdade está errada. Podemos usar mais uma vez como exemplo o novo Quarteto Fantástico, pois é bem fácil dizer o que poderia ser arrumado no filme, e isso daria certo? Provavelmente não. Fãs não entendem o que acontece por trás das câmeras, não sabem como funciona o processo de fazer um filme então é mais fácil apontar algo que está errado e algo que foi mudado e só por isso dará certo, como a troca do CGI pela captura de movimentos em algumas ocasiões, quem garante que dará certo? Você pode dar um exemplo de um personagem que voltou após 25 anos e foi um tremendo sucesso?

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1. Os fãs, Santa Mãe de Deus, os malditos fãs

Muita gente, mas muita gente mesmo vai assistir o filme nos cinemas, provavelmente mais de uma vez, e você deve imaginar muito bem como 90% dos fãs reagirão quando a Millenium Falcon aparecer voando pela primeira vez, ou quando Luke Skywalker caminhar das sombras em direção à luz empunhando seu sabre, você com certeza perderá cerca de 1 minuto de falas.

Vale ressaltar que máscaras e sabres de luz foram liberados aqui no Brasil, você consegue imaginar o tempo que demorará para a criança ou até o pai pararem de chorar enquanto são expulsos da sessão pelo Lanterninha por ter ligado o sabre durante o filme? E pior, imagina se eles não são expulsos. De qualquer forma, considere que no mínimo 15 dos aproximados 120 minutos de filme você perderá por causa de gritos e sabres sendo ligados.

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Nenhuma das pessoas na imagem acima está sendo racional, talvez o bebê seja uma exceção.

Esse tipo de pessoas amará o filme de qualquer forma, mas não podemos esquecer que mesmo sendo fãs temos que assistir qualquer coisa com uma visão crítica, não podemos deixar as emoções nos cegarem e nos levarem para o lado negro. Posso dizer que foi o que aconteceu com A Ameaça Fantasma, você lembra quanto tempo demorou para todos concordarem que aquele era realmente um filme ruim?

Resumindo, Star Wars VII: O Despertar da Força pode ser realmente lamentável de diversas formas. Eu, como fã de Star Wars, espero muito que não seja, mas se considerarmos tudo o que já aconteceu na história do cinema, da franquia e o que está acontecendo atualmente é muito difícil dizer que o filme será um sucesso absoluto.

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Artigo traduzido e adaptado do Cracked.

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Rafael Oliveira
Rafael Oliveirahttp://criticalhits.com.br
Rafael Oliveira faz análise de jogos, filmes e séries regularmente para o Critical Hits, além de postar notícias e artigos esporadicamente. Acha que Shadow of the Colossus é o melhor jogo já feito, é fanboy de Steins;Gate e tem um lugar especial no coração para Platformers, RPGs e Metroidvanias.