Fala, galera, tudo bom com vocês? O que justifica a compra de um console para vocês? A potência gráfica? As facilidades da rede? Para mim, é a presença de exclusivos, mas aqueles que realmente te motivam a comprar um console.
Num mundo onde essas exclusividades são cada vez menores e às vezes até temporárias, como no caso dos indies lançados para PS4 e PS Vita, parece que cada vez mais não importa muito o console que você compre, ou até que não vale a pena sair do PC, já que você consegue jogar de tudo na sua máquina. Isso acaba sendo um problema para as companhias: como diferenciar o seu produto dos outros?
É exatamente pra isso que existem os jogos exclusivos. Quem aí não ficou com aquela vontade de comprar um PS3 só para jogar The Last of Us, por exemplo? Dá para jogar os Uncharted e Gran Turismo na lista também, para justificar a compra, mas é sempre “um” título em exclusivo que acaba te fazendo querer um console em específico, você até joga alguns outros para justificar ter despejado quase (ou mais até) mil reais para apenas um jogo, mas geralmente a porta de entrada para alguém num console é um título em específico.
E é exatamente por isso que os exclusivos não vão deixar de existir. Sony e Microsoft têm pago uma barbaridade para estúdios pela exclusividade de alguns títulos, ou mesmo no desenvolvimento próprio de franquias, como o recém lançado Infamous para PS4 e Titanfall para o Xbox One.
Já no caso dos portáteis, a experiência toda de um portátil acaba sendo o diferencial em relação a jogos de smartphone, afinal, dá para contar nos dedos a quantidade de jogos de iOS e Android que têm a profundidade de um jogo de Nintendo 3DS ou de PlayStation Vita. Mesmo assim, a Nintendo, ao menos, ainda tem uma porrada de jogos que justificam a compra de um Nintendo 3DS ao oferecer algumas experiências únicas como Animal Crossing e Pushmo, algo que falta no PS Vita e que é um dos principais motivos pelos quais o portátil da Sony ainda não esteja vendendo o que poderia vender, por mais poderoso que seja.
Aliás, até no caso dos PCs são os exclusivos, ou algumas experiências exclusivas, que não fazem os jogadores saírem deles por nada nesse mundo. Facilidades como o Steam ou lançamentos antecipados de indies, ou até a superioridade gráfica esmagadora, acabam contando como exclusivos, mesmo que não haja uma companhia centralizando esses esforços, como no caso dos consoles e portáteis.
Por isso eu digo e repito, hoje em dia é mais importante do que nunca as companhias assegurarem que seus produtos tenham pelo menos um exclusivo a cada trimestre, ou até mais, para garantir que os jogadores realmente se interessem nas máquinas deles, já que a concorrência é maior do que nunca. Quem não conseguir fazer isso, pode estar com os dias contados em breve.
Que jogos vocês usaram como exemplo para justificar a compra dos consoles de vocês? No meu caso acabou sendo The Last of Us no PS3, a confirmação (e o lançamento oficial no Brasil) de Final Fantasy XIII pro Xbox 360 (eu sei, me arrependi profundamente depois do Final Fantasy, mas não do Xbox), Bravely Default no 3DS e porcaria nenhuma no PS Vita (apesar de ter aproveitado vários jogos nele).
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