InícioArtigosOs 5 jogos maiz bizarros para PC - Parte 3

Os 5 jogos maiz bizarros para PC – Parte 3

Olá,  jovens, mé que cês tão? Pois eu estou bem e pronto para começar essa belíssima semana com o pé direito. Segundona tá show de bola, com um clima zuado e muito trabalho para fazer. A alegria de sempre.

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E pra ficar ainda melhor – sério – vou trazer a ultima parte da série de jogos bizarros que apareceram para o pessoal da Master Race. Sim, teremos a finalização dessa grande trilogia de jogos malucos, ideias insanas e execuções mais piradas ainda.

Se você não viu, tá aqui a parte 1 e a parte 2.

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Estranheza pouca é bobagem.

5. E.Y.E.: Divine Cibermancy

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Se em alguns jogos você pode hackear portas, na Reversal Russa as portas hackeiam(esse termo existe?) você.  E se você for capaz de seguir a história bizarra do jogo, você vai ver tantas voltas e tantos finais que o jogo poderia ser chamado de uma versão drogada de Deus Ex. Tentar decifrar as facções e as traições de pessoas que talvez nem existam de verdade é um caminho curto e rápido para uma enxaqueca.

Pra começo de conversa, pra você que não está acreditando em mim, você não escolhe uma classe, mas cria um perfil genético. Parece divertido por cima, mas é uma parada cheia de termos como “Binah” e “Tiphereth” para servir de nomes de stats do tipo “força” e “inteligência”. E eu estou chutando que seja isso, porque o jogo não se dá ao trabalho de explicar.

O seu primeiro objetivo é acordar do mundo dos sonhos (alô, Matrix) e o seu novo mundo é recheado de facções com nomes incriveis como “Secreta Secretorum”. Até os tutoriais não ajudam. Não é pouco comum ler coisas do tipo “Você acordou de sua morte, mas cuidado, você está louco”.

O jogo também é pouco amigável. Qualquer bobeada e logo você está recebendo tiros na cara. E ainda por cima, quando se defende, o jogo faz você se sentir mal, apresentando linhas como “você acabou de matar um jogador de futebol.”

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Pelo lado positivo, o jogo é bem generosos com os poderes cibernéticos, dando coisas que outros jogos geralmente demoram eternidades para liberar ao jogador. E você tem frases como “Suas palavras são tão desprovidas de inteligência quanto seus olhos. Vou deixar você com sua vida patética.” a todo momento. O que é bem legal.

4. Bloodwings: Pumpkinghead’s Revenge

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Poucas coisas são mais desnecessárias que este jogo. Pumpkinghead foi um filme de horror dos anos 80, daqueles bem toscão. Aqui no Brasil recebeu o apropriado nome de Vingança do Diabo (ou Sangue Demoníaco). Mas isso não foi o pior que o filme recebeu.

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Ele recebeu um jogo que, naturalmente, seria um FPS passado num limbo maldito cheio de clipes do filme, atiradores pré-renderizados, regras inexplicáveis que levam a morte ou a um chorus de crianças zueiras que simplesmente levam alguns itens vitais do seu inventário porque sim.

Infelizmente, a loucura ainda não atinge seu ápice até o final do jogo, onde ISSO é a sua recompensa por passar o sofrimento que é esse jogo.

POR QUÊ?!?!

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3. Path0logic

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Um dos jogos mais depressivos já vistos no computador. Uma doença tomou conta das ruas e você precisa, como um dos três investigadores, entrar na cidade para verificar o que cacetas está acontecendo. E quando eu digo as ruas, eu digo as ruas. E as casas. E os prédios. As porras das construções estão doentes, tudo está doente porque não é possível tamanha infelicidade para um só lugar.

O relógio de Path0logic nunca para, com a situação ficando cada vez mais complicadas e seu tempo de 12 dias acabando, personagens que podem te dar informações morrendo e quests ficando incompletas.  E o que torna o jogo realmente estranho é que essa não é uma cidade qualquer, é um pesadelo misturando biologia, geometria maluca e agendas ocultas na forma de pequena cidade.

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É um jogo perturbadoramente viciante, mas parece que os desenvolvedores tinham orgasmos toda vez que criavam algo que potencialmente te confunda e distraia. Esses mesmos desenvolvedores criaram outro jogo, intencionalmente mais surreal, chamado The Void. Mas acho que chega desses malucos por hoje.

Ah, claro, não posso esquecer de mencionar que essa porra é russa. Óbvio, né?

2. Barkley, Shut Up And Jam: Gaiden

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Jogos que são intencionalmente malucos muitas vezes acabam se esforçando demais e acabam não trazendo muita diversão fora alguns momentos específicos. Não é o caso de Barkley, Shut Up And Jam: Gaiden.

O jogo é uma paródia dos JRPGS que se passa num futuro distópico, onde tudo foi destruído após uma enterrada(basquete, seus pervertidos) realmente incrível, com o jogador de basquete Charles Barkley  tirando um descanso de uma luta contra o Godizlla depois de que um incidente repetetido ameaça jogar tudo na zona. Quero dizer, mais zona ainda. O mundo sempre tem espaço pra mais zona.

E não tem muito sentido ficar referenciando as piadas do jogo aqui sendo que ele é um belíssimo jogo free. Uma sequência está para sair, também. Qual o nome? Barkley 2: Revenge of Cuchulainn. O nome completo? The Magical Realms of Tír na nÓg: Escape from Necron 7 – Revenge of Cuchulainn: The Official Game of the Movie – Chapter 2 of the Hoopz Barkley Saga.

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1. Wrecked

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Em algum momento de nossas vidas, nós com certeza passamos por algum jogo educativo. Eles são normais e deveriam até ser mais presentes na educação das crianças, já que elas passam a tarde inteira jogando de qualquer maneira. Mas nenhum jogo educativo deveria ser como Wrecked.

O jogo é, como dito antes, educativo, intencionado a ensinar crianças sobre os perigos das drogas. E como ele faz isso? Usando as drogas. Sim! No jogo as drogas são power-ups com diferentes efeitos. A coisa mais próxima de um ensinamento que realmente deveria ser passado adiante é o final, onde sua pontuação é convertida em tempo de cadeia.

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“Wrecked é um jogo sobre drogas,” a intro avisa. “Muitas pessoas jovens usam drogas hoje em dia. A maioria delas não se machucam, mas algumas se machucam, e outras morrem. O melhor caminho para evitar os riscos das drogas é evitá-las. Então não use drogas! Mas se você usar – jogue Wrecked.”

Sim. Como diria o nosso amigo Bolivar: “Não é pouco sim. É muito sim.

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E com isso nos encerramos a nossa trilogia de jogos bizarros que já deram suas caras insanas na tela da TV no meio deste povo dos computadores mundo afora. Isso significa que a serie acabou? Não. Ou sim. Sei lá.

A unica coisa que eu sei que é a zona de comentários tá aí pra vocês nos contarem sobre suas experiência mais malucas com os jogos mais bizarros e, quem sabe, nos ajudar a fazer mais uma parte desse artigo.

Arrivederci!

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Tico
Ticohttp://criticalhits.com.br
Redator eventual, podcaster e negro maravilhoso.