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Os maiores fails da história da SEGA

Fala, galera, tudo bom com vocês? O passo natural da nossa série de fails teria sido ir da Microsoft para a SEGA, a última empresa a sair do mercado de grandes consoles de mesa, lá no começo dos anos 2000 com o Dreamcast, mas por que não fizemos isso? Bom, porque eu achei que falar da Atari seria mais legal e não teria tanta gente me bombardeando de ista. Agora que eu já fiz isso, vamos falar mal da SEGA.

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5. 32x

32x

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O SEGA 32x foi apresentado pela própria SEGA como a “entrada na era dos 32-bits de pobre”. Tem como algum tipo de produto dar certo sendo considerado a versão de pobre de alguma coisa? Pois é, é claro que não. O “console” era mais um Addon para o Mega Drive que transformava o console num aparelho de 32-bits, com uma entrada nova para cartuchos e biblioteca de jogos própria.

O grande problema do 32x foi que ele foi considerado por muita gente apenas uma solução temporária (como ele era) para o SEGA Saturn, o que não encorajou produtoras a desenvolver muitos jogos para ele, muito menos os consumidores a comprarem. O 32x foi suportado pela SEGA por apenas um ano e, com o anúncio do SEGA Saturn, parou de vender completamente e entrou para o Hall da Fama de produtos fracassados da SEGA.

4. SEGA Nomad

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A SEGA teve relativo sucesso com o Game Gear, um portátil que na verdade era um Master System portátil. Ele vendeu cerca de 11 milhões de unidade durante o seu ciclo de vida e isso encorajou a SEGA a lançar um novo portátil. O que nós costumamos fazer quando lançamos uma nova versão de um produto? Nós melhoramos os defeitos e mantemos o que ele tem de bom, certo? Bom, a SEGA fez exatamente o contrário na parte de melhorar defeitos. Um dos principais problemas do Game Gear era que ele necessitava de 6 pilhas AA para uma duração de bateria de 5 horas.

Adivinhem quanto tempo a bateria do Nomad durava? Duas horas. Isso, eu não digitei errado, eram duas horas de duração para as mesmas seis pilhas AAA. Tudo isso porque o Nomad vinha com uma tela de LCD de 3.25 polegadas, algo bem ousado para a época, mas que claramente estuprava a autonomia do portátil, tornando o “nômade” em “sedentário”.

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Além desse problema, a exemplo do Game Gear, como ele foi lançado no fim da vida útil do console (ele era para ser um Mega Drive portátil e ser compatível com todos os jogos do console), poucos jogos acabaram saindo para o Game Gear, e o público fã de consoles já tinha a sua atenção voltada para o PlayStation e para o SEGA Saturn na época.

O Nomad conseguiu a proeza de ser o console a ser lançado em mais de um território (Japão e EUA) que menos vendeu na história. O portátil foi descontinuado em 1997, pouco menos de um ano e meio após o seu lançamento e antes mesmo do Game Boy Color ser lançado.

3. O desenvolvimento e lançamento do SEGA Saturn

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O SEGA Saturn era um console complicado pra caramba de ser desenvolvido. Como o console não conseguia atingir potência o suficiente com apenas um processador, alguém dentro da SEGA teve a brilhante ideia de socar mais um processador dentro do console para dobrar o poder dele, o problema é que a arquitetura escolhida não havia sido projetada para funcionar com dois processadores em paralelo. O resultado? Os programadores preferiam rodar apenas um dos processadores e fingir que o outro não existia (e ter jogos mais feios assim) a quebrarem a cabeça para fazer tudo funcionar dentro do console da forma “correta”.

Isso acabou espantando diversos desenvolvedores do Saturn, mas se isso não fosse o suficiente, a SEGA ainda conseguiu deixar não penas desenvolvedores, mas varejo E consumidores putos da vida com ela.

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O método escolhido para essa proeza chama-se Saturnday, o dia de lançamento do Sega Saturn que acabou se provando uma grande pegadinha. O tal Saturnday era para acontecer no dia 2 de setembro de 1995 e todo mundo (incluindo varejistas e desenvolvedores) se programaram para o lançamento do produto naquele dia.

O problema disso foi que a SEGA adiantou a data de lançamento do console para maio daquele ano sem avisar ninguém, supostamente para vender mais jogos próprios, que não teriam que concorrer com produtos de terceiros. A companhia anunciou durante a E3 algo do tipo “Sabem o Saturnday? Era brinks, o console já está à venda NESSE MOMENTO em quatro redes de varejo, CORRÃO LÁ PRA COMPRAR <3”.

Eu nunca vi tanta gente ficar puta da vida com uma empresa por adiantar um lançamento, mas foi o que acabou acontecendo. Uma das maiores varejistas dos EUA, a KB Toys se recusou a vender o Saturn nas suas lojas por não ter sido incluída nos planos. O mesmo aconteceu no futuro com o Dreamcast, que teve dificuldades de encontrar lugares para ser vendido.

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2. Seis botões

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O controle de seis botões do Mega Drive foi uma boa ideia, mas o principal problema dele é que acabava dividindo tanto os fãs quanto as empresas entre “as pessoas que tinham o controle com seis botões e as que não tinham”. Como vocês devem saber, o Mega Drive foi lançado com um controle com apenas três botões, contra os seis do Super Nintendo. Isso não foi um problema a princípio, mas logo a SEGA viu a burrada que fez e lançou esse controle, que já devia ter vindo juntamente com o console.

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1. Sonic atualmente

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Quem aí liga para Sonic atualmente? O ouriço realmente não teve uma boa transição do mundo 2D para o 3D e isso não é de hoje e sim desde o SEGA Saturn. Recentemente a companhia assinou um acordo de exclusividade com a Nintendo para os próximos jogos do seu mascote e esse título que está por vir parece muito bom, ainda mais se comparado com a quantidade de Sonics ruins que a companhia lançou nos últimos anos.

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Que outros fails da SEGA vocês lembram?

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Sony – Nintendo – Microsoft – Atari

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.