Fala, galera, tudo bom com vocês? Depois da série de dicas para quem quer comprar um console ou portátil (calma, o do Wii U tá vindo, semana que vem ele vai pro ar), hoje vamos começar uma série nova, com uma coletânea das piores decisões das companhias de jogos. Eu decidi começar pela da Nintendo porque é uma das companhias mais antigas do mercado, e não porque eu odeio a Nintendo (eu não odeio). Na próxima semana, vamos falar de outras empresas também, como a Microsoft, a Sony, a SEGA e assim por diante, então calma lá.
5. Zelda para o CD-I da Phillips
The Legend of Zelda: The Wand of Gamelon já foi citado por aqui como um dos piores jogos do mundo. Se você olhar na imagem acima, dá pra ver porquê. Parece até que o jogo foi desenhado por uma criança na aula de informática com o Paint do Windows 3.11. Somem isso aos controles porcos e à péssima recepção e tá aí o motivo de hoje em dia a Nintendo não licenciar as propriedades intelectuais deles para outras empresas. Bom, bem que eles fazem, afinal os consoles deles têm que oferecer algo de exclusivo, mas a lição foi aprendida de uma maneira um tanto vergonhosa.
4. O PlayStation
O “PlayStation” era da Nintendo, até eles decidirem seguir um caminho diferente e cancelar a parceira com a Sony. Se a companhia tivesse mantido, ou só renegociado a parceria, a companhia provavelmente continuaria como a líder do mercado nas gerações reinadas pelo PlayStation 1 e PlayStation 2 e a Sony nunca teria entrado no mercado de games da forma como ela entrou. Aliás, isso nos leva ao próximo fail da companhia.
3. A escolha errada de mídias para o Nintendo 64 e para o Game Cube
O Nintendo 64 e o Game Cube tinham hardware consideravelmente mais poderosos do que o PlayStation 1 e 2 respectivamente, mas por que eles não deram tão certo assim? Um dos principais motivos foi a escolha de mídia por parte da Nintendo. Enquanto o PS1 podia armazenar 700MB num CD e dava a possibilidade de usar vários durante o mesmo jogo, o Nintendo 64 podia armazenar no máximo 64MB, exigindo uma porrada de compressão nos jogos para o console, além do processo de fabricação do cartucho ser bem mais caro do que o de gravar um CD.
Já no caso do Game Cube, o console também era bem poderoso, mas os mini-DVDs usados para ele acabaram limitando o Game Cube bastante. Enquanto o PS2 podia armazenar 4.7GB num DVD normal, o Game Cube só conseguia 1.5. O resultado disso foi que o console foi mal aproveitado pela maioria dos desenvolvedores. Ok, o console recebeu vários bons jogos, mas vendeu cerca de 7.5 vezes menos do que o concorrente da Sony.
2. O Virtual Boy
O Virtual Boy foi um aparelho à frente do seu tempo, tão à frente que acabou não dando certo. O “portátil” consistia num videogame de realidade virtual com gráficos apenas nas cores vermelho e preto. Ele acabou sendo lançado antes do tempo pela Nintendo (que queria se focar apenas no Nintendo 64) e foi descontinuado não muito tempo depois, tendo mais de 100 jogos em desenvolvimento para ele cancelados.
Sabe o mais engraçado de tudo? Eu tenho um amigo que tem um desses. Deve ser o único no Brasil.
1. A campanha de marketing do Wii U
O Wii U infelizmente é um desastre. Eu ainda não consegui entender como uma companhia que tinha o console mais vendido da geração atual conseguiu fazer uma cagada tão gigante em apresentar o próximo produto, que é ignorado pela grande maioria dos consumidores que compraram um Wii. Sabe o que mais da metade dos americanos que têm um Wii acha que o Wii U é? Um periférico, que o Game Pad não é nada mais do que um novo acessório desnecessário pra o Wii.
Quem sabe as coisas teriam dado certo se eles tivessem colocado o nome Wii 2, ou algo assim, ao invés de fazer um produto bem parecido com o anterior e colocar um nome confuso desses. A Nintendo prometeu fazer um grande esforço de marketing para recuperar os consumidores agora no fim do ano e em 2014, mas vão precisar dum milagre para recuperar o tempo perdido.
Confira as outras partes
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