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Mais 7 pecados capitais sobre games

E aí, jovens, sentiram minha falta na parte escrita do Critical Hits? Espero que sim, pois eu estou aqui para cagar umas boas regras sobre os 7 pecados (capitais) que os vídeo games deveriam evitar para nos fazerem gamers mais felizes e satisfeitos.

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Já adianto que vou falar mal (mais ou menos) de bons e excelentes jogos  aqui, até porque não tem sentido apontar falhas de jogos ruins que são, por definição, impossíveis de serem salvos da condenação do fogo do inferno.

Pelo contrário, apontarei falhas de jogos das franquias como Half-Life, The Elder Scrolls e GTA, esses jogos que todo mungo gosta e que tem criadores que realmente se importam com suas criações. Justamente para provar que há redenção desses tão vis pecados.

E quem sou eu pra julgar isso? Alguém com acesso aos posts do Critical, se conformem. Podia ser o Eric escrevendo, não podia?

07. Exclusão

Não vejo um motivo sequer para criarem um jogo que tenha multiplayer online e não tenha multiplayer offline.  Sério. Como que fazem jogos com multiplayer e não permitem que eu chame os amigos para vir pra casa, beber e atrapalhar o controle do outro ou entrar na frente da tela? Como eu vou reclamar que estão “me roubando tela” se não tem tela dividida para ser roubada?

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Uma das vantagens dos consoles, assim por dizer, sobre o PC, é o milagre do sofá. E com milagre eu quero dizer capacidade para mais de uma pessoa. E com isso, se espera que seja possível estar acompanhado para assistir futebol, MMA, a novela, um filme, o DVD da família resgatado do VHS ou jogar videogame.

Parece excelente que alguns consoles consigam suportar 4, 8, 20 controles ao mesmo tempo. Mas eu vou fazer o quê com isso tudo de controle e nenhum jogo split screen para jogar?

Eu sei que alguns jogos não são realmente possíveis de serem jogados com tela dividida, tipo GTA V, porque o mundo é simplesmente grande demais. Mas até os jogos de corrida estão saindo sem split screen. JOGOS DE CORRIDA SEM SPLIT SCREEN, CACETA! COMO QUE PODE!?

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Ultra definição: pra você jogar sozinho.

Jogar videogame não pode simplesmente se transformar uma atividade anti-social, eu tenho amigos na vida real também. E as vezes eu não quero jogar FIFA ou Mortal Kombat. Sigam o exemplo do COD: Ghosts que tem tela dividida(e cachorros!). Não sigam o exemplo de Need for Speed: Rivals, um jogo de corrida sem tela dividida é um jogo de corrida sem alma.

E lembra do que eu disse no começo do tópico, que não conseguia imaginar os motivos de criarem os jogos com multiplayer online mas não offline? Deve ter alguma coisa a ver com o fato de que para quatro pessoas jogarem online são preciso quatro jogos vendidos e não só um.

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Eu estou vendo o que vocês estão fazendo aí.

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Condenados ao Inferno (de Dante): Need for Speed: Rivals, Battlefield 4, Dead Rising 3, etc.

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6. Exagero

Dica rápida: não existem problemas com jogos curtos. De verdade. Portal, The Stanley Parable, Journey… Todos jogos curtos e bons.  A duração não tem problema desde que, claro, o preço seja sugerido de acordo.

Na verdade, eu acho que os desenvolvedores sabem disso. Mas o que eles fazem? Alongam a porcaria do jogo para poder assim nos cobrar mais grana.

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O mundo exageradamente grande de GTA V com infinitas sidequests não se aplica nesse pecado. Até porquê esse mundo é variado e vivo o suficiente para que eu não me sinta enganado ao pagar o dinheiro do jogo.

Quem não se lembra de se encantar com as primeiras horas do primeiro Assassin’s Creed e ficar aborrecido logo depois pela infinita repetição de missões idênticas para recompensas inexistentes?

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Achou legal? Vamos repetir mais 113 vezes!
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Sem contar esses jogos de “mundo aberto” onde você pode fazer varias e várias missões iguais. E geralmente são as mais chatas, tipo buscar um item perdido numa dungeon qualquer.  Ou mesmo até quando muito bem executadas, como em Skyrim, as sidequests fazem o jogador ser tanta coisa ao mesmo tempo que a coerência se perde. E estou falando isso de um mundo cheio de dragões sendo ressuscitados, monstros incríveis e berros que moldam a realidade. Ainda sim, é difícil acreditar um cara que seja o Dragonborn, Arquimago do Colégio de Winterhold, Líder dos Companions, Ouvidor da Dark Brotherhood, Nightingale, líder da guilda dos ladrões, um lobisomem, caçador de vampiros, campeão de uma infinidade de príncipes e princesas daedras e encerro a lista por aqui senão ia virar um artigo a parte.

Um bom jogo de quatro horas é bem melhor que um jogo médio de quinze. Até porque o jogo de quinze horas que não sabe regular o conteúdo se tornará maçante e repetitivo, o que nos leva ao próximo pecado.

Condenados ao Inferno (pela eternidade): The Legend of Zelda: Twilight Princess, Resident Evil 4, Kingdom of Amalur, Skyrim, etc.

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Tico
Ticohttp://criticalhits.com.br
Redator eventual, podcaster e negro maravilhoso.