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E se a Nintendo comprasse a Capcom?

Fala, galera, tudo bom com vocês? Hoje é dia de eu fazer uma pergunta provocativa: e se a Nintendo comprasse a Capcom? Como vocês devem lembrar, a Capcom recentemente desistiu da estratégia defensiva de comprar as ações da companhia postas à venda nas bolsas de valor para que o controle da companhia não acabasse caindo nas mãos de outra empresa.

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O motivo disso provavelmente é alguma reestruturação financeira onde meio que acabou faltando grana para essa atividade operacional, ou a Capcom está mesmo torcendo para que algum grande compre a companhia e injete dinheiro neles, já que a situação financeira da empresa não é das mais confortáveis.

É aí que entra a Nintendo. “Por que a Nintendo, Eric?” você pode me perguntar. Bom, porque é empresa que faria mais sentido. Vejam bem, Sony e Microsoft poderiam muito bem sobreviver sem as franquias da Capcom, já para a Nintendo, isso seria um diferencial bem interessante. Monster Hunter 3 Ultimate para 3DS e Wii U é um jogo viciante pra caramba, que oferecia a possibilidade de você jogar o mesmo jogo no portátil e no console. Isso não vai acontecer no Monster Hunter 4, mas com uma mãozinha da Nintendo poderia acabar tornando-se realidade.

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Outras franquias que se valeriam muito disso seriam Mega Man (que hoje em dia deve ser considerado um “indie”, pois não é algo que vá lucrar horrores) e algumas franquias esquecidas da Capcom, como Breath of Fire, Ghouls and Goblins e afins. Eu acredito que uma nova edição dessas, duas, por exemplo, se dariam muito bem no Nintendo 3DS, já que elas têm mais cara de jogo de portátil mesmo.

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Street Fighter e Resident Evil, entretanto, talvez fossem o grande problema. Resident Evil 6 custou um horror de dinheiro para ser feito e mal atingiu o ponto de lucratividade vendendo um pouco mais de cinco milhões de cópias. Atualmente, há quase seis milhões de Wii U no mundo, mas levando em conta que Mario Kart 8, o jogo mais vendido do console até o momento, vendeu cerca de 2 milhões de cópias, seria complicado fazer um Resident Evil lucrativo antes do console chegar a um número considerável de unidades vendidas.

Street Fighter seria outro ponto interessante, faz muito tempo que a Nintendo não é destino dos Street Fighters. Será que o Wii U conseguiria atrair a comunidade do jogo de luta mais bem sucedido de todos os tempos para ele? Digamos que são as duas maiores franquias da Capcom no momento, e que talvez tivessem problemas em atingir o ponto de lucratividade no console, mas que talvez também trouxessem um público novo ao Wii U.

Lembram de Resident Evil Rebirth e Resident Evil 4? Eles saíram primeiro no Game Cube e foram jogos excelentes. Essa parceria entre ambas as companhias poderia gerar outros grandes frutos. Vale lembrar, é claro, que Resident Evil: Revelations, o melhor capítulo da história recente da série, surgiu no Nintendo 3DS. Isso sem falar, é claro, as outras franquias de sucesso que a Capcom tem e que estão semi dormentes, como Devil May Cry e Onimusha.

Mas por que a Nintendo faria isso? Por um simples motivo: atrair exclusivos para o seu console. O Wii U está com um futuro bem promissor no departamento 1st party, mas as companhias 3rd parties ainda não se manifestaram sobre novos jogos de efeito para o Wii U. Seria uma bela tacada da Nintendo comprar a Capcom para trazer umas boas 7 a 10 franquias com exclusividade para o console. Apesar dos recentes prejuízos, a Nintendo tem uma porrada de dinheiro em caixa graças ao Wii e ao Nintendo DS (são bilhões, o suficiente para a companhia sobreviver por um bom tempo no vermelho). Parte disso podia ser investido numa aquisição do tipo. Eu realmente duvido que a companhia iria se arrepender de trazer uma das desenvolvedoras mais conceituadas do Japão para o ladro vermelho da força.

E vocês, o que acham da ideia? Deixem seus comentários!

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.