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Confira os principais jogos expostos no BIG Festival

Está rolando nessa semana o Brasil’s Independent Games Festival, um evento bem bacana focado apenas em jogos indies. Ele está sendo realizado no Centro Cultural São Paulo entre os dias 27/06 e 04/07 e contará com exposições de diversos games indie e palestras sobre desenvolvimento de games e a indústria brasileira de telejogos.

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O maior site de games da galáxia esteve por lá e demos uma conferida no que os desenvolvedores independentes têm feito para agradar ao público e a resposta foi muito positiva. No total são 30 jogos concorrendo em 8 categorias que são: Melhor Jogo; Melhor Gameplay; Melhor Arte; Melhor Narrativa; Melhor Som; Revelação Brasil; Inovação e Educação e Aprendizado. Dentre os concorrentes temos jogos ótimos, jogos bons e jogos nem tão bons, de desenvolvedoras brasileiras e do exterior (tem até jogo da argentina) e vocês podem conferir um pouco (na verdade muito) sobre eles a seguir:

A Good Snowman is Hard to Build

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“Um jogo de puzzle sobre ser um adorável monstro que constrói bonecos de neve.” A Good Snowman is Hard to Build é um jogo onde você basicamente tem de rolar bolas de neve umas sobre as outras para formar os clássicos Bonecos de Neve que são feitos com três bolas.

O jogo tem um visual bem bacana e é uma boa escolha tanto para crianças como para idosos estimularem o cérebro pois tem uma jogabilidade bem simples e fácil de entender, porém está bem longe de vencer como melhor gameplay que é a única categoria que está concorrendo. O jogo foi desenvolvido pelos ingleses Alan Hazelden, Benjamin Davis e Ryan Roth.

Apotheon

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“Ascenda ao Monte Olimpo, lute contra entidades divinas do panteão dos deuses e salve a humanidade.” Em Apotheon você é um guerreiro grego que tem de lutar contra os deuses da mitologia local para salvar a humanidade.

O jogo concorre na categoria de melhor som e realmente faz jus ao porquê de estar entre os finalistas, toda a trilha sonora é envolvente e marcante e casa muito bem com o clima que um jogo baseado na mitologia grega deveria ter, só não leva a categoria porque, na minha opinião, é superado por outros jogos que estão disputando o mesmo prêmio. Foi desenvolvido pela Alientrap Games, do Canadá.

Big Action Mega Fight

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“Megatrópolis está repleta de violentas gangues de criminosos – a salvação da cidade cabe a Brick Strongarm e seu bigode matador.” Big Action Mega Fight é ao meu ver um Final Fight com gráficos de desenhos animados e um visual próprio para adicionar algum humor ao jogo. Foi disponibilizado para tablets e realizar seus comandos é um pouco confuso, se considerarmos que o jogo concorre a melhor gameplay a confusão nos comandos pode ter custado seu prêmio.

Big Action Mega Fight foi desenvolvido pela Double Stallion Games também do Canadá.

Circa Infinity

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“Navegue por níveis hipnotizantes em um mundo de sonhos para atingir as profundezas deste labirinto.” Circa Infinity é nada mais do que um jogo de concentração que mistura uma jogabilidade acelerada com puzzles, é aquele tipo de jogo que te mantem preso para terminar aquela maldita fase que parece impossível e também só não leva o prêmio de melhor gameplay devido à sofisticação dos concorrentes. O jogo foi desenvolvido pela americana Kenny Sun.

Dead Synchronicity: Tomorrow Comes Today

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“Ajude Michael a recuperar sua identidade, decodificar o que está acontecendo e evitar que seu universo chegue ao fim do tempo.” Neste jogo você é Michael, um total desavisado que acorda num mundo pós-guerra nuclear sem memória, casa ou sapatos. Dead Synchronicity tem um visual animado e uma narrativa aparentemente profunda e bem feita mas que é ofuscada pelo seu gameplay que é um verdadeiro porre. Foi desenvolvido pela Fictiorama Studios, da Espanha.

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Event[0]

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Explore uma estação espacial enquanto desenvolve um relacionamento com sua inteligência artificial temperamental.” Em Event[0] você mesmo conversa com a inteligência artificial e tem de entender seus medos e vontades enquanto explora uma estação espacial. O jogo concorre a melhor jogo, melhor narrativa e inovação mas, na minha opinião, só levaria o prêmio de melhor narrativa que é bem profunda e te prende ao jogo, quanto às outras duas, não é por falta de qualidade, mas por não ser um jogo tão bom quanto as demais concorrentes das categorias. Foi desenvolvido pela Ocelot Society, da França.

Find The Line

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“Transformes simples linhas em obras de arte com um simples toque nesse jogo de puzzle único.” A sinopse já disse basicamente o que Find The Line é. Nele você arrasta um lado da linha até achar a figura desejada e depois arrasta o outro lado para completa-la. Um dos piores jogos do evento por não apresentar nada de novo e não instigar o mínimo desejo no público a jogá-lo. Concorre ao prêmio de inovação e foi desenvolvido pela ucraniana Stigol.

Inside My Radio

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“Siga sua jornada acompanhando a batida e traga a música electro, dub e disco de volta à vida!” Um dos melhores jogos da feira e para mim, vencedor da categoria de melhor som. O jogo tem uma mecânica simples de saltos e acelerações que você deve fazer com o seu personagem que é uma luz de neon verde presa em uma caixa. Todos os elementos do jogo interagem no ritmo da música o que faz com que a imersão do jogador no jogo seja perfeita. Foi desenvolvido pela francesa Seaven Studio.

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Klang

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“Uma evolução dos jogos de ritmo tradicionais, Klang adiciona mecânicas de exploração e plataforma intuitivamente.” Klang é aquele jogo que promete muito e entrega metade, pois para um título que se dizia ser a evolução dos jogos de ritmo ele no fim não tem ritmo algum e uma mecânica que é legal e simples no começo mas que vira uma completa bagunça no decorrer do jogo. O visual realmente impressiona, mas quando se trata de gameplay e som, Klang peca. Foi desenvolvido pela norueguesa Tinimations.

Learn Japanese With Tako – Hiragana, Katakana, Kanji e Romaji

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“Aprenda a desenhar e pronunciar cada caractere japonês com caligrafia perfeita de um jeito divertido.” Este jogo realmente me deixou mais perdido que gordo em doceria, mas depois de algumas falhas eu realmente entendi como ele funciona: na base da falha. Você tem algumas chances para desenhar um caractere japonês e quando erra a linha o jogo te mostra como deve ser feito, quando suas chances acabam você volta da primeira letra e tem de aplicar o que aprendeu com o jogo nas falhas anteriores. O melhor na categoria Educação e Aprendizado na minha opinião.

O jogo foi desenvolvido pela espanhola Grogshot Games. (O recurso de ouvir a letra não estava funcionando nos dois primeiros dias do evento, mas pode ser que esse seja um problema do hardware disponibilizado e não do jogo em si).

Lumino City

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“Explore a cidade e reconstrua mecanismos para ajudar os cidadãos desse mundo único.” Lumino City é um jogo que tem um visual cativante e uma jogabilidade simples, porém divertida, mas que não te prende ao jogo por muito tempo. Não levaria os prêmios de melhor jogo e melhor arte devido à qualidade dos demais jogos, mas creio que seria um ótimo jogo para mobile e é uma boa pedida para quem tem um filho/irmão catarrento e que quer mantê-lo ocupado enquanto faz ~coisas~.

Magenta Arcade

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“Seu dedo é sua grande arma, mas também sua maior vulnerabilidade. Saiba quando tocar na tela para atacar!” Em Magenta Arcade você usa o seu dedo para atirar em objetos e inimigos que estejam no cenário e caso ele seja acertado pelos inimigos você perde. Simples não? E realmente é, tanto que o jogo não merece o jogo de revelação Brasil. Foi desenvolvido pela Long Hat House, do Brasil.

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Mekazoo

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“Uma experiência inspirada por jogos de plataforma clássicos na qual você controlará diferentes meca-animais.” Mekazoo é o vencedor da categoria de melhor jogo e poderia até levar o prêmio de inovação caso estivesse concorrendo a essa categoria. Nele você controla diferentes animais que têm diferentes características e tem que se transformar em cada um deles dentro de uma fase para poder avançar. O jogo tem um visual lindo, uma mecânica muito divertida que com certeza agrada a qualquer pessoa que joga-lo e um som excepcional. Também competia na categoria melhor som, mas acho que Mekazoo não supera Inside My Radio nesse quesito. Foi desenvolvido pela estadunidense The Good Mood Creators.

Momodora III

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“Ajude Momo e Dora a investigar os problemas com aparições súbitas no vilarejo de KoHo.” O terceiro título de Momodora é mais um daqueles que te deixam feliz por saber que ainda existem jogos de plataforma no estilo clássico divertidos. O jogo é uma ótima pedida para o público mobile mas não leva o prêmio de revelação Brasil. Foi criado pelo brasileiro Guilherme Melo Martins.

Niche – A Genetics Survival Game

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Impeça a extinção de uma linhagem animal, seguindo princípios de genética real para determinar sua evolução.” Neste jogo você tem de fazer as espécies animais de vários biomas sobreviverem e apenas isso. O jogo tem uma jogabilidade básica mas é muito difícil de se entender, principalmente para crianças que são o seu público-alvo, por isso não leva o prêmio de Educação e Aprendizado. Foi desenvolvido pela suíça Playful Oasis.

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Nova-111

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“Lute contra aliens do espaço pelo bem da ciência neste jogo de turnos com ações em tempo real.” Nova-111 foi a grande surpresa pra mim e é o vencedor da categoria inovação, único gênero que está competindo. Nele nós controlamos uma nave que tem que lutar contra diferentes tipos de aliens enquanto avança por dimensões praticamente iguais. O jogo é bem simples, desde o seu visual, som até a jogabilidade mas não deixa de ser uma delícia de jogar pela simplicidade, pois a inovação dele está em usar tudo o que acontece no cenário e os turnos a seu favor. Você com certeza ficará preso nele por horas após jogar a primeira fase e acredite, ele não vai ficar cansativo. Foi desenvolvido pela Funktronic Labs, dos Estados Unidos.

Odallus

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“Escolha seu caminho e enfrente perigos e demônios para os quais Haggis deverá ficar sempre atento.” Odallus é mais um daqueles que te fará lembrar dos jogos clássicos e que te prenderá a ele durante muito tempo, não por ter uma qualidade incrível, mas pela nostalgia. Também não leva o prêmio de Revelação Brasil, na minha opinião. Foi desenvolvido pela brasileira JoyMasher.

Okhlos

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“Lidere um revoltado grupo de pequenos gregos levando à destruição de uma Grécia antiga mitológica.” Mais uma surpresa, Okhlos tem o melhor gameplay da exposição. Nele você lidera uma multidão de gregos que tem de lutar contra todos os que lideram a Grécia. Aparentemente ele só funciona com controle já que a sua mecânica funciona da seguinte forma: Com o analógico esquerdo você controla o seu personagem, ou seja, o líder da rebelião, e com o analógico direito você controla o ponto onde a multidão tem de atacar, assim você deve posicionar o ponto de ataque em cima de algum soldado romano para que a multidão mate-o na porrada.

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O jogo é uma confusão que te faz sorrir em todo tempo que está jogando. Você também pode aumentar a capacidade do seu grupo e espalhar as pessoas que já se uniram à sua causa para recrutar mais aliados, que podem ser tanto plebeus e soldados quanto galinhas, vacas e bois. Dentre os inimigos estão soldados, sacerdotes e outros líderes romanos. Ao matar todos os inimigos que estão num cenário você avança ao próximo e assim por diante até que chega ao chefão, e foi nessa parte que eu ri alto parecendo um retardado, pois dentre os chefões estão Apollo, Ares e outras figuras da Grécia mitológica. Okhlos foi desenvolvido pela argentina Coffee Powered Machine e com certeza merece o prêmio de melhor gameplay (já pensou se os gregos de hoje se inspiram nesse jogo?)

Overpaint

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“Observe cuidadosamente padrões de movimento e arraste os retângulos sobre os círculos da mesma cor para eliminá-los.” Overpaint é um jogo de raciocínio lógico bem simples e que concorre na categoria de educação e aprendizado. Não vi nada de excepcional ou inovador no jogo e sequer sei o que ele ensina para estar disputando a categoria que está. Foi desenvolvido pela LANDKA, de Portugal.

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Plug & Play

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“Uma experiência surrealmente sem-vergonha com plugues. Corra, bata, troque, caia, ame, plugue, puxe e empurre.” Vá até o bar com alguns amigos e beba, mas beba muito. Saia do bar e faça um jogo e o resultado será Plug & Play (ou simplesmente coloque dois macacos para desenvolver). O jogo, que nem pode ser considerado um jogo, serve apenas para te fazer dar gargalhadas, pois nele você só tem que plugar e desplugar coisas e entender as metáforas que o jogo te propõe. É aquele jogo pervertido que não vai tirar a inocência do seu filho mas com certeza vai fazer as pessoas pensarem que você é um retardado por deixa-lo jogar isso. Concorre na categoria melhor arte e inovação e como é de se esperar não leva nenhuma das duas. Foi desenvolvido pela suíça Etter Studio que sempre estará no meu coração.

Synonymy

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“Vença o desafio de encontrar o caminho entre palavras interligadas por meio de sua rede de sinônimos.” Neste jogo você deve responder a pergunta que o jogo te faz mas para encontrar a palavra certa você tem que ir escolhendo palavras com significados similares dentro de uma rede de palavras e acredite, o jogo é um saco por isso. A única coisa que Synonymy te ensina é que você tem que ficar longe de jogos que têm palavras como elemento principal. Foi criado pelo americano Cristopher Jarvis que não será lembrado.

The Coral Cave

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“Explore os arredores de uma pequena ilha, entre no misterioso mundo dos espíritos e ajude Misuka a salvar sua vila.” The Coral Cave é um jogo que foi criado através de desenhos feitos a mão no papel e pintos a base de aquarela. Com certeza venceria o prêmio de melhor arte mas foi ofuscado pela arte de outro jogo. Sua mecânica é simples e fácil de entender e passa a ideia de ser um jogo para crianças controlarem uma criança. Desenvolvido pela Atelier Sentô, da França.

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This War of Mine

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“Tome decisões de vida ou morte, responsabilize-se pela sobrevivência de um grupo de civis presos em uma cidade sitiada.” Para mim, This War of Mine levaria fácil os prêmios de melhor jogo, melhor arte e melhor narrativa mas ele tem um defeito que não possibilitaria isso: Ele não é um jogo feito para exposições. Em This War of Mine você tem que criar uma relação com seus personagens, tem que se envolver com eles e com tudo que acontece em Porogen para poder tomar as decisões mais corretas, e em uma exposição você não tem nem o tempo nem a privacidade para fazer isso. Ele possui uma narrativa bem produzida, sua arte passa a impressão de desolação que é a intenção da polonesa 11 bit Studios e é o jogo que mais tem sugado a minha vida depois da summer sale, mas no festival temo que TWoM não ganhe nada.

Leia o review de This War of Mine clicando aqui.

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Three Fourths Home

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“Acompanhe um diálogo emocional com sua família enquanto dirige durante uma violenta tempestade.” Outro sério candidato a maior chatice do evento, Three Fourths Home te desafia a jogar enquanto lê diálogo entre uma mãe e sua filha-não-mais-adolescente enquanto elas têm uma crise familiar. Caso você consiga jogar 10 minutos dele você terá perdido 10 minutos de vida que não serão reembolsados. Foi desenvolvido pela [bracket]games dos Estados Unidos.

Thumper

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“Controle um besouro espacial em confronto direto a uma gigante cabeça insana do futuro nesse jogo de violência sonora.” Thumper é o jogo que mais chama atenção na exposição devido ao seu visual futurista e cheio de cores brilhantes e neons, mas que tem uma jogabilidade muito repetitiva. Não está concorrendo ao prêmio de melhor som por acaso, mas também não leva o prêmio. Ele tenta fazer com que criemos uma música através dos movimentos do besouro mas quando pensamos que finalmente vamos entrar na vibe da música a fase termina e o som morre. Foi criado pela Drool da Coreia do Sul.

Treeker: Os Óculos Perdidos

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“Encontre os óculos para conseguir ver o que antes não podia ser visto e desvende os mistérios deste lugar esquecido.” Treeker é o jogo que tem a melhor arte do BIG Festival, sem dúvida alguma e na minha opinião também leva o prêmio de Revelação Brasil. Nele devemos explorar um lugar desolado desvendando seus mistérios que só podem ser descobertos após encontrarmos os tais dos óculos perdidos. Foi criado peplo brasileiro Fernando Paulo.

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Tribal & Error

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“Controle um robô enviado aos primórdios do tempo e aprenda a se comunicar com homens da caverna para salvá-los desta era do gelo.” Neste jogo a única coisa que você tem que fazer é aprender a se comunicar com os tais homens da caverna e isso se prova ser bem chato já que você mal pode compreender o que os pobres coitados falam e tem que descobrir meio que no chute o que os desenhos significam em meio as 60 milhões de palavras que a língua inglesa possui.

Toren

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“Controle a Monnchild, destinada a subir a torre em uma solitária e assombrosa jornada em busca de seu significado.” Fiquei surpreso e feliz por Toren estar no festival, ele é um jogo que o público tem que conhecer e também fiquei surpreso por ele não estar concorrendo ao prêmio de melhor narrativa que com certeza é o melhor atributo do jogo. Como revelação brasil ele perde para Treeker: Os Óculos Perdidos e como era de se esperar, foi disponibilizado um joystick para jogarmos já que Toren é bisonho quando jogado no teclado. Foi desenvolvido pela brasileira Swordtales

Confira o review de Toren clicando aqui.

Ultraworld

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“Pare e absorva os sons e imagens deste luxurioso jogo de exploração em primeira pessoa.” Ultraworld é um jogo que tem um ótimo visual mas que concorre a pior do festival por vários aspectos. Aparentemente ele é aquele título que quer ser o diferentão com uma narrativa que usa termos filosóficos difíceis de entender e que no fim não valem a pena. A parte da “exploração” significa “Andar pelo cenário até o ponto que o jogo quer que você vá” o que é meio que diferente do que pensamos que um jogo exploratório seja. Foi desenvolvido pela Neon Serpent LLC dos Estados Unidos.

WYZ

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“Um jogo educacional para auxiliar a aprendizagem da língua portuguesa para crianças surdas através de histórias e desafios.” WYZ é um jogo bem simples de se jogar e que aparentemente cumpre com tudo o que propõe. Como não sou o público do jogo, não sou apto a fazer outras críticas sobre ele. Foi desenvolvido pela brasileira Patrícia da Silva Leite.

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No fim o saldo do BIG foi positivo, com vários jogos bons e inovadores o evento mostrou que a indústria independente pode competir de igual para igual e pode ser até maior do que a indústria que é sustentada pelas publishers. Fiquei um pouco decepcionado por Chroma Squad não estar na exposição, mas por outro lado acho até justificável porque não seria justo que um jogo apenas levasse todos os prêmios.

A próxima parada do Critical Hits agora é na Gamescom que acontecerá entre os dias 05 e 09 de agosto na cidade de Cologne.

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Rafael Oliveira
Rafael Oliveirahttp://criticalhits.com.br
Rafael Oliveira faz análise de jogos, filmes e séries regularmente para o Critical Hits, além de postar notícias e artigos esporadicamente. Acha que Shadow of the Colossus é o melhor jogo já feito, é fanboy de Steins;Gate e tem um lugar especial no coração para Platformers, RPGs e Metroidvanias.