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As piores ideias de marketing da história dos games – Parte 2

Fala, galera, tudo bom com vocês? Hoje eu decidi falar um pouco mais sobre algumas das estratégias de marketing que mais pareceram equivocadas na história dos games. Para quem não lembra, eu já falei disso anteriormente há uns vários meses. Hoje voltamos ao tópico. Quem aí tá pronto? Então vamos lá.

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5. A soqueira dourada

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As companhias de jogos volta e meia mandam alguns presentes acompanhados das cópias de reviews de jogos para sites, revistas, personalidades do Youtube e assim vai. Volta e meia você vê o Zangado, o BrksEdu e outras pessoas mais famosas comentando ou até mostrando esses itens em alguns vídeos. Mas e quando te mandam uma soqueira de cobre?

Foi isso o que a Electronic Arts fez em 2009 para promover o jogo The Godfather II. Vocês sabiam que soqueiras são ilegais em diversos países, além 10 estados dos EUA, incluindo a Califórnia, estado sede da Electronic Arts? Nos EUA, caso você seja pego com uma dessas em casa, mesmo que não tenha a intenção de usá-la, você pode ser processado, e isso meio que pegou mal para a companhia.

O que eles fizeram para contornar a situação? Mandaram emails e ligaram para os jornalistas que receberam as soqueiras exigindo que elas fossem enviadas de volta, no melhor estilo Don Corleone. Isso sim que é uma boa maneira de promover um jogo.

4. Saturnday

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A SEGA anunciou o SEGA Saturn como sucessor do Mega Drive com uma data definida de lançamento que veio a se chamar Saturnday, e ficou martelando nessa tecla por um bom tempo, para pegar todo mundo de surpresa  e lançar o console uns três meses antes do previsto, durante a E3 de 1995.

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Sabe o que aconteceu? Todo mundo ficou puto, é claro. Quase ninguém havia se preparado financeiramente para comprar o console assim, de surpresa. Várias varejistas como o Walmart não foram incluídas na distribuição inicial do console, nenhuma produtora ficou sabendo da data certa de lançamento do console, então somente jogos da SEGA estavam prontos nesse dia, enfim, o que era para ser um golpe publicitário do tipo “veja só como nós somos legais e lançamos um produto antes do previsto” acabou sendo mais um ou dois pregos no caixão da SEGA, que começou a fechar naquela época.

3. Peque para vencer

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Você é um pecador? Quão longe você consegue ir nos seus pecados para vencer um concurso? Foi mais ou menos isso o que a Electronic Arts propôs em 2009 na E3. Quem enviasse para eles a foto mais pecadora com uma das Booth Babes do evento (aquelas modelos seminuas que ficam fazendo a promoção dos estandes) ganharia um baita prêmio.

Sabe que prêmio era? Prostituas, é claro. Sério, a EA prometeu uma noite com duas acompanhantes, champagne, passeio de limusine e muitos pecados. Eu não preciso dizer que meio mundo ficou puto da vida com ela né? Para começar, cristãos não curtiram muito a ideia de incentivar as pessoas a pecarem. Continuando o trenzinho da alegria, temos grupos feministas que, antes de mais nada não gostam nada do papel das booth babes nas feiras, realmente não curtiram a ideia de incentivar jovens a assediar as modelos. Para completar, contratar prostitutas? Isso meio que é ilegal pra cacete nos EUA. Não tinha como dar certo.

2. Quatro tetas

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A Sony teve uma ideia brilhante para promover o painel de toque do PlayStation Vita na França: fazer uma analogia de que o PS Vita era uma mulher com quatro peitos, ou com peitos nas costas, já que você pode tocar tanto na tela de toque quanto no painel traseiro. Essa ideia de propaganda é tão errada que eu nem sei por onde começar a apontar os defeitos, e essa certamente seria a pior estratégia de marketing de todos os tempos, não fosse a ideia genial que a Ubisoft teve no item abaixo.

1. Columbine de brinks

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Qual a pior ideia que você já teve para promover algo? Pensou um pouco? Então pense com mais força, pois você provavelmente não vai superar o que a Ubisoft fez na Nova Zelândia para promover o jogo Splinter Cell Conviction. Eles contrataram um ator para andar pela rua e apontar uma arma de brinquedo para quem quer que passasse por ele.

Sério, eu não tenho palavras para descrever como isso poderia dar errado rápido. Imagina se alguém resolve reagir, sacar uma arma e derreter o ator a bala? Imagina a merda que isso poderia dar. Felizmente para a Ubisoft, isso não aconteceu, só chamaram a polícia e o departamento legal da companhia por lá teve que dar algumas explicações.

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Gostou? Confira a parte 1 do artigo então que lá tem mais bastante ideia ruim e deixe seus comentários!

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.