Voltei queridos leitores, leitoras e gamers do Brasil e da galáxia. Sentiram minha falta?
Após um tempo fora do site, retorno com maestria para escrever mais um artigo desta série comandada por mim e meu amigo Leonardo Koakowski, desta vez falando sobre o que foi, sem dúvida alguma, a melhor franquia de horror da ultima geração.
E enquanto lê esse artigo lembre-se do que disse Ridley Scott em Alien: “no espaço, ninguém pode te ouvir gritando”.
Boa leitura!
Dead Space – A nova maneira de misturar horror na dose certa com ação e muitos sustos
Claro que nenhuma geração de games seria completa sem uma grande franquia de horror, e a bola da geração passada, claro que foi Dead Space. Com um mercado sedento por jogos de horror, e sem muitos cases de sucesso por aí, a EA teve a ideia de fazer um jogo de horror no espaço que se desse certo viraria uma franquia, e claro que deu certo… e como deu.
Na franquia você assume o papel do infeliz engenheiro espacial Isaac Clarke, que no seu percurso através do primeiro jogo descobre que a falecida massa de funcionários da nave exploradora Ishimura foi morta e os corpos reanimados por um organismo alienígena e transformados em criaturas horrendas e hostis chamadas de Necromorphs, como zumbis esquisitos e mais modernos. Ta legal, mas cade a novidade?
Por que Dead Space é ótimo?
Dead Space carrega o básico dos básicos de um survival de horror: um jogo de horror e sustos com zumbis e munição escassa. A novidade é, tudo isso se passa no espaço, em um local que não há pra onde correr. Os jogos de luzes, aliados com tripas, muito sangue e espaços apertados e altamente tecnológicos criou um novo e inimaginável ambiente de suspense, que nunca havia sido explorado em jogo com tanta clareza antes. O fator da hostilidade e surpresa inimiga faz cada passo seu ser dado com a respiração trancada e os olhos bem atentos. Enfrentar um onda de nojentos inimigos é uma tarefa ardua, afinal, a ultima coisa que você quer é ser cercado por eles. A melhor estratégia é sempre correr para um local aonde os inimigos podem se afunilar para chegar até você, isso se ninguém vier por trás. Ah sim, a melhor maneira de enfrentar as criatuas é desmembrando as partes de seu corpo, e lembre-se, uma cabeça arrancada não significa nada. Prepare-se para um novo mundo do horror.
Outro ponto são as armas e a armadura do protagonista. Tudo que você usa para desmembrar as criaturas são engenhocas futurísticas usadas pelo engenheiro executar seu trabalho transformadas em armas letais e ideais para decepar membros de desfalecidos. Quanto a armadura do cara… puta merda, da uma olhada nisso aí. E convenhamos, hein, a ideia de colocar a barra de vida do cara na coluna dele deixando espaços na tela livres é genial.
Quando o primeiro jogo da franquia acabou, já queríamos mais susto, e a EA acertou a mão com Dead Space 2 trazendo de volta um Isaac Clarke mais louco que o Batman em uma camisa de força em uma instalação humana chamada The Sprawl. Como se viver todo o horror não bastasse, o artefato alienígena que reanimou os corpos ainda virou um item de adoração religiosa, e há até mesmo uma nova religião. Este jogo pega mais pesado que o primeiro no sentido “gore” da coisa e da calafrios reais. Não é uma ou duas vezes que você passa por portas de casas e moradores da colônias aonde se houve bebês chorando sozinho, e então o barulho é interrompido. O pior de tudo, você enfrenta esses bebês depois, e até crianças. Ninguém é poupado neste título, nem mesmo sua mente.
Em Dead Space 3 a coisa mudou um pouco. A ação ficou mais rápida e o jogo mais frenético. Um modo de cobertura e um movimento de desviar especial, necessário para a ação, afinal, desta vez além dos monstros há também soldados inimigos, e desta vez um novo personagem principal foi adicionado. Desta vez as habilidades de engenheiro de Isaac foram aproveitadas e um modo de “craftar” itens e armas foi adicionado. O terror mais devagar e sombrio foi deixado de lado um pouco, sendo substituído por um horror orgânico, oferecido por aquilo que vem pela frente, e não pelas sombras que se esgueiram pelos cantos. O baque para muitos fãs foi forte, mas choveram boas notas por onde o jogo passou.
O futuro da franquia
A trilogia se fechou e não muita coisa foi dita desde então. A EA confirmou no ano passado que existe de fato um Dead Space 4, porém ninguém está trabalhando nele ainda. A minha aposta é esperar um anuncio até 2015 sobre a continuação da franquia para esta geração, afinal, nenhuma grande empresa é estupida o suficiente para deixar de lado uma franquia tão benquista pela sociedade gamer a ponto de ignorar a nova geração e as novas possibilidades.
Isso se você não for a Valve.
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E por aqui encerramos mais um artigo desta série sobre os melhores títulos da geração passada. Espero que tenham gostado e lembrem-se, comentem e discutam a vontade abaixo. Para conferir os outros artigos da série, clique aqui e boa leitura.
Até a próxima!
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