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5 curiosidades sobre jogos – parte 8

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E aí, pessoas, tudo bem com vocês? Segunda feira é o dia oficial de curiosidades sobre jogos aqui no Critical Hits. Hoje separamos mais cinco para vocês, que gostam de ficar sabendo sobre coisas que não vai mudar a vida de ninguém, mas que mesmo assim é legal saber.

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1. Mortal Kombat Van Damme Edition

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Você sabia que a ideia original de Mortal Kombat era ser um jogo baseado em O grande dragão branco? Pois é, a ideia de Ed Boon e John Tobias era fazer uma versão de videogame daquele filme de ação que passa na Bandeirantes toda noite (eles são apaixonados pelo Van Damme por algum motivo que foge a minha compreensão), mas por questões orçamentárias acabaram abandonando a ideia.

No fim das contas, isso foi bom para eles, já que usaram a ideia do personagem para fazer Johnny Cage, um típico herói americano de filmes e também porque a série deu tão certo e deu tanto dinheiro que seria um saco depois administrar as licenças dos próximos jogos, fora que eles custariam cada vez mais e imagina só se a série virasse um fracasso de vendas… opa, mas foi isso que aconteceu, com ou sem Van Damme nela, pelo menos até o lançamento de Mortal Kombat 9.

Vale lembrar que Van Damme interpretou Guile em Street Fighter: The Movie, ou seja, não ganhou o jogo dele e ainda se bandeou para a concorrência.

2. Pokémon, o câncer

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O gene ZBTB7 foi originalmente batizado de “Pokémon” pelo seu descobridor, um cientista bem nerd chamado Pier Paolo Pandolfi e publicado pela primeira vez na revista Nature em 2005. O problema desse batismo é que a Pokémon Company ameaçou o pesquisador de processo, caso o gene não fosse rebatizado. O motivo? Ele é o responsável pelo câncer se espalhar para as células ao redor dele. Digamos que a homenagem não foi lá muito positiva, né?

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A ideia de usar Pokémon como nome veio de uma abreviação: “POK erythroid myeloid ontogenic factor”, mas, devido a essa ameaça da empresa responsável pela marca, ele acabou sendo alterado para ZBTB7. Essa não é a primeira vez que tentam relacionar videogames com câncer, mas pelo  menos dessa vez foi de uma maneria “bem intencionada”. Se bem que eu acho uma babaquice sem tamanho fazer esse tipo de homenagem em descobertas científicas, como a tal da abelha que descobriram aqui no Brasil e chamaram de Bazinga.

3. Pizza Reggie

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O que a Pizza Hut e a Nintendo têm em comum? O cara ali em cima. Reggie Fils-Aime, atual presidente da Nintendo America, era diretor sênior de marketing nacional da rede de pizzarias Pizza Hut nos Estados Unidos. Ele é o primeiro americano a ser o presidente da filial americana, já que até então apenas japoneses ocupavam esse cargo.

Reggie ganhou fama em 2004 ao proferir a seguinte frase durante a E3 daquele ano: “My name is Reggie. I’m about kickin’ ass, I’m about takin’ names, andwe’re about makin’ games.”, ou, em português, “Meu nome é Reggie, eu vou chutar traseiros, eu vim para nomear nomes e nós viemos para fazer jogos. Que durão da parte dele, né?

4 – Políbio

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O Polybius é uma das lendas urbanas que relacionam jogos mais estranhas de todos os tempos. Segundo contam, o jogo seria um fliperama criado pelo governo americano que tinha o objetivo de causar pesadelos e perdas de memória nos jogadores. Como não existe cópia do jogo para comprovar ou desmentir essa afirmativa, fica o mistério.

Ele foi homenageado num episódio de The Simpsons, como é possível ver na foto acima, ao lado da máquina que Bart está jogando.

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5. Comunismo nos videogames

Tetris

Tetris é certamente um dos jogos mais famosos da história e a história por trás de sua vinda para o ocidente é curiosa. O jogo foi criado na União Soviética, no fim da década de 80 e, como direitos autorais são coisa de capitalistas, ele começou a ser distribuído informalmente entre as pessoas, até que um belo dia chegou na Hungria, onde Robert Stein ficou completamente viciado no jogo e tentou entrar em contato com seu criador,  Alexey Pajitnov, para licenciar o lançamento dele no Reino Unido e nos Estados Unidos.

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O jogo foi um grandíssimo sucesso de vendas, mas Pajintov não viu nem cor do dinheiro referente aos royalties das vendas. Após uma série de negociações com Stein, um contrato final foi formalizado, onde especificava apenas computadores pessoas que o jogo seria licenciado, deixando videogames, portáteis e fliperamas de fora.

Com isso, diversas empresas, como a SEGA e a Nintendo acabaram se aproveitando desse deslize judicial para lançar cópias do jogo para fliperamas (SEGA) e para o Game Boy (Nintendo), que por sinal foi um dos responsáveis pelo sucesso esmagador do portátil. No fim das contas, após muitas discussões judiciais e negociações sobre os direitos de distribuição do jogo, a Nintendo acabou com a licença para comercializar Tetris, uma das únicas coisas boas que a União Soviética produziu.

Gostou? Confira já as outras partes:

Parte 1 – Parte 2 – Parte 3 – Parte 4 – Parte 5 – Parte 6 – Parte 7

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.