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5 curiosidades sobre jogos – Parte 40

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Fala, galera, tudo bom com vocês? Depois de muito tempo dormindo, eu resolvi acordar a série 5 Curiosidades sobre jogos para fazer uma quadragésima edição, afinal, encerrá-la com um número quebrado seria sacanagem, certo? Bom, sim, essa é a edição final das curiosidades, a menos que eu mude de ideia, o que pode acabar acontecendo, ou não. Enfim, vamos às curiosidades finais.

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1. É texto pra xuxu

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Final Fantasy IV é um dos melhores jogos da série, e o título que introduziu muitas das características clássicas da série, que seriam mantidas pelo menos até o o décimo capítulo do famoso JRPG. O jogo era tão à frente do seu tempo que acabou sofrendo uma série de cortes para funcionar no Super Nintendo.

Quer um exemplo? Bom, 3/4 do script original do jogo (ou seja, os textos das conversas de personagens principais, NPCs e afins) acabou sendo cortado por causa das limitações de memória dos cartuchos da época. Felizmente, parte desses cortes acabaram aparecendo na versão retrabalhada do jogo para o Nintendo DS (aquela em 3D que foi posteriormente lançada para iOS e Android).

Caso isso não seja suficiente para você, os personagens Edward e Golbez na verdade tinham outros nomes na versão em japonês: Gilbert e Golbeza. Por que os nomes foram mudados? Porque cada nome no jogo podia ter apenas 6 caracteres. Isso não é uma dificuldade na versão japonesa pois os nomes geralmente ocupam o espaço de apenas um ideograma, ou seja, eles são econômicos até nisso.

2. X, quadrado, triângulo e círculo

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Você já parou para se perguntar por que diabos o PlayStation tem um joystick com os botões xis, quadrado, triângulo e círculo (chamado de bolinha por todo mundo que eu conheço)? Bom, a resposta pode ser o clássico “para não usar o mesmo que a Nintendo” ou ainda por causa de uma simbologia toda especial escolhida pena Sony para cada um desses botões.

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Segundo a companhia, cada botão teria uma função específica em mente, sendo o círculo um botão de “certo” ou confirmar, o X um botão de “errado” ou cancelar, o triângulo representando o ponto de vista do jogador (imagine um triângulo saindo dos seus olhos como o campo de visão que você tem) e o quadrado para o mapa.

O interessante é que o círculo realmente é usado para confirmar e o X para cancelar nos jogos japoneses, algo que veio para cá em alguns títulos do Japão, como Final Fantasy VII, mas nos títulos produzidos por aqui, eles acabam tendo suas funções invertidas, com o X servindo para confirmar e o círculo para cancelar.

3. Madrugada dos mortos que se levantam

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Você já assistiu Madrugada dos Mortos? Ele é um filme sobre um grupo de sobreviventes a um apocalipse zumbi que se refugiam dentro de um shopping center e que devem sobreviver da melhor forma possível ao que está acontecendo com o mundo. Espera um pouco, onde eu já vi um jogo com uma história semelhante? Em Dead Rising, certo.

Obviamente, não foi apenas você que percebeu isso. Os detentores dos direitos autorias do filme, escrito originalmente por George Romero, processaram a Capcom por conta de uma série de semelhanças entre o filme e o jogo, como o fato de ambos se passarem num shopping center, terem uma loja de armas, o shopping center ser numa zona afastada da cidade, etc etc etc.

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O que aconteceu no final? O processo foi descartado pelos juízes, que decidiram que não haviam similaridades o suficiente para que isso fosse considerado um plágio, mas se formos pensar um pouco, o nome do filme é Madrugada dos Mortos e o nome do jogo é Dead Rising, ou seja, “Mortos se Levantam” ou algo do tipo. Quando que o trabalhador se levanta mesmo? De madrugada, na maioria das vezes. Vai ver se eles tivessem usado essa forte argumentação, teriam vencido o processo. Ou não, quem sabe?

4. Água Mijo

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Sabe a cerveja anunciada em GTA V, a Pißwasser? Bom, esse é o mesmo apelido pejorativo que os alemães dão à cerveja americana, e fundada por imigrantes alemães, Budweiser. Por que o apelido é pejorativo? Bom, porque Pißwasser quer dizer “Piss Water” em inglês, ou “Água Mijo” traduzindo literalmente, ou seja, parece que os alemães não curtem a Bud tanto assim. E parece que a Rockstar também não.

5. É do Brasil!

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Você sabia que existe um videogame na história que vendeu mais no Brasil do que em qualquer outro território do mundo? Não? Então, é o Master System. O console da SEGA vendeu cerca de 5 milhões de unidades aqui no Brasil, enquanto que vendeu 2 milhões nos EUA e 1 milhão no Japão.

Distribuído pela TecToy por aqui (que ainda vende alguns modelos dele), o videogame ganhou diversos jogos em português e versões próprias de jogos adaptados pela empresa, como Street Fighter II (feito em colaboração com a Capcom) e Sonic, além de alguns jogos exclusivos para o nosso mercado, como o da Turma da Mônica.

O que mais impressiona nisso tudo é que o console foi vendido numa época em que o brasileiro não tinha tanto dinheiro assim (final dos anos 80 em diante), mas mesmo assim, e graças ao ótimo suporte da TecToy a ele, foi o local que mais deu dinheiro para a SEGA. Quem aí teve um Master System? Eu tive um igual ao da foto acima, pena que acabou indo para uns primos depois que eu comprei meu Super Nintendo.

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Gostou? Confira já as outras partes:

Parte 1 – Parte 2 – Parte 3 – Parte 4 – Parte 5 – Parte 6 – Parte 7 – Parte 8 – Parte 9 – Parte 10 – Parte 11 – Parte 12 – Parte 13 – Parte 14 – Parte 15 – Parte 16 – Parte 17 – Parte 18 – Parte 19 – Parte 20 – Parte 21 – Parte 22 – Parte 23 – Parte 24 – Parte 25 – Parte 26 – Parte 27 – Parte 28 – Parte 29 – Parte 30 – Parte 31 – Parte 32 – Parte 33 – Parte 34 – Parte 35 – Parte 36 – Parte 37 – Parte 38 – Parte 39

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.