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4 jogos que não são jogos de verdade

Fala, galera, tudo bom com vocês? Recentemente, o mundo dos games tem passado por um fenômeno interessante, que é o do aumento exponencial de jogos desenvolvidos. Tem uma ideia? Crie um protótipo dela, faça um Kickstarter ou lance o jogo no Steam Greenlight e o seu título pode ser vendido para o mundo todo, te deixando famoso e supostamente rico.

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Por causa disso, muitos jogos excelentes foram lançados recentemente, mas também muita coisa ruim apareceu. Além disso, surgiram alguns jogos que não são bem jogos na verdade, é disso que eu vou falar aqui hoje. Não é porque há movimentação, que você anda dum lado pro outro e tudo mais que você está jogando o jogo, muitos desses não passam de histórias interativas ambientadas num mundo tridimensional.

Não entendeu nada? Calma que eu já explico exemplificando.

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4. Depression Quest

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Vamos começar por um jogo que levantou uma polêmica desgraçada. Depression Quest é uma “aventura interativa que tem como objetivo aumentar o entendimento das pessoas sobre a depressão”. O jogo, que foi lançado no Steam, apesar de poder ser jogado tranquilamente no próprio site do projeto, é basicamente um amontoado de textos sobre a vida não interessante de um/uma jovem qualquer onde você tem que fazer escolhas e tentar não se matar.

Isso mesmo, Depression Quest é um jogo onde você é um cara deprimido e deve fazer de tudo para lutar contra essa doença, apesar da personalidade autodestrutiva do seu personagem não ajudar nem um pouco. Eu não sei se a ideia do jogo é fazer você entrar na pele do personagem, mas eu quase morri por dentro umas vinte vezes jogando, primeiramente por causa da música do jogo, que dá mais sono do que alguns professores que eu tenho na faculdade, segundamente por causa da cacetada de texto que o jogo te apresenta antes de perguntar o que você quer fazer, sendo que a história é tão cheia de clichês e de situações desinteressantes que você realmente não se importaria se o personagem morresse, afinal nem ele nem nenhum dos personagens da história fazem qualquer tipo de esforço para que você sinta algo por eles.

3. THE RAPTURE IS HERE AND YOU WILL BE FORCIBLY REMOVED FROM YOUR HOME

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O jogo com um título gigante pra cacete tem partidas de exatos 20 minutos. O arrebatamento está aí e você tem 20 minutos para explorar a cidade antes de o jogo acabar… e só. O que você faria com seus últimos 20 minutos de vida? Eu provavelmente não gastaria jogando um jogo que pode ser “terminado” ficando parado por 20 minutos e esperando o fim dele.

2. Proteus

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A exemplo do jogo de cima, Proteus é um jogo onde você tem que explorar uma ilha onde cada objeto dela faz um som…. E só. Não há mais nada para se fazer no jogo além de ouvir sons. O “jogo” é praticamente um Sound Test interativo que não tem fim, você só fica andando pela ilha. Perfeito para abrir, “jogar” por 5 minutos, ver que não tem a mínima graça e ficar chateado com o catálogo da PlayStation Plus por ter disponibilizado uma demonstração técnica travestida de jogo.

1. Gone Home

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E agora o jogo que provavelmente vai me render comentários negativos abaixo. Por que Gone Home não é um jogo? Porque é mais um exemplo de ambiente que você explora, ouve umas musiquinhas, ouve uma historinha e…. fim. Eu terminei Gone Home em 50 minutos e, sinceramente, eu não achei graça nenhuma e não entendi qual a genialidade desse jogo.

A história é clichê pra cacete e pode ser vista em pelo menos uns 30 ou 40 filmes desses para adolescentes produzidos nos EUA. Ok, a ideia de ir contando a história conforme você vai achando coisas na casa é legal, mas se era para ser um jogo onde você “descobre as coisas dentro da casa e o que aconteceu para ela estar vazia por si”, eles fracassaram muito nessa parte do descobre por si, o jogo praticamente te pega pela mão e vai te falando onde estão as coisas.

O desafio de Gone Home é tão nulo que dá para terminar o jogo em 1 minuto e pouco (como há vários vídeos no Youtube sobre isso). No fim das contas, apesar de ser o mais “jogo” dos jogos listados aqui, Gone Home é uma fraca tentativa de fazer você se sensibilizar por uma garota que passa por problemas como todos os outros adolescentes, mas que também sofre daquela clássica síndrome do protagonista idiota que sempre toma a pior decisão possível.

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Que outros jogos vocês acham que poderiam ser encaixados nessa lista? Deixem seus comentários!

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.