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3 bizarrices que eu vi nas revistas de videogame dos anos 90

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Revistas de videogame sempre foram um dos meus fracos. Eu adorava passar horas nas bancas de revista folheando-as e decidindo qual eu iria comprar, pois infelizmente não dava para ter todas. Outro dia desses, um amigo me mandou um torrent com scans de todas as principais revistas de videogame dos anos 90 e, para a minha surpresa, elas eram repletas de bizarrices que uma criança não notaria na época. Hoje eu separei algumas para vocês.

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1. Maníacos (Herói Games #1)

maniacos

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O vocabulário usado nas revistas era uma bizarrice à parte. Sério, chamar os leitores de maníacos? Se eu visse alguma revista numa banca hoje em dia chamando os leitores dessa forma, eu acharia que a revista é sobre crack, cocaína ou alguma outra droga do tipo. Ou quem sabe até para pessoas com TOC, mas nunca jogadores de videogame.

Nessa página dá para ver outros exemplos de como parecia que os redatores estavam curtindo uma com a nossa cara, ou como o vocabulário usado era muito daquele tiozão que tenta parecer moderno. Quem aí usava debulhe em 1995? Só para completar, “tips” em vez de dicas e um console ser chamado de arma. Eu não sabia que o “Ultra” 64 era um lança mísseis.

2. Capas profissionais (Revista Gamers #13)

desenhos

Eu sinceramente não me lembro como eu achava as capas das revistas boas. Dá uma olhada nesse desenho acima. A Sonya parece um homem e o Reptile… bom, ele tá bem estranho, parece que a máscara não encaixou direito no rosto e o desenhista pensou “ah, ninguém vai notar mesmo, azar”.

Fora isso, a capa não nos mostra muito. Hoje em dia eu me perguntaria se o redator da revista estava tirando uma com a cara dos leitores por causa dos “extras” da versão de Mega Drive, mas na época essas aspas podem ter sido bem-intencionadas. Outra coisa interessante da época é o Crash Bandicoot. Ele era para ser o mascote da Sony, mas acabou se vendendo e aparecendo em outras plataformas, como o Game Boy Advance. A Sony não tem sorte mesmo com mascotes.

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3. Viadinhos (SuperGamePower, diversos números)

dharma

Essa propaganda rolou por muitas edições da revista SuperGamePower. Não preciso dizer que se ela fosse publicada hoje, o publicitário responsável por ela nunca mais ganharia trabalho e tanto a agência de publicidade quanto a revista seriam processadas por homofobia antes de eu conseguir terminar a palavra pneumoultramicroscopiossilicovulcanoconiótico (a maior palavra da língua portuguesa, por sinal).

Enfim, é engraçado como certas coisas que parecem muito erradas hoje em dia passavam normalmente há 18 anos (sim, já faz 18 anos, isso me assusta muito). Que bom que a sociedade evoluiu com o passar do tempo, por mais que um ou outro exemplo bizarro tentem provar o contrário.

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.