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Showrunner explica porque o Buggy não morreu na primeira temporada de One Piece na Netflix

O showrunner do live-action de One Piece na Netflix explicou por que Buggy não morreu na primeira temporada. Com One Piece sendo uma das franquias mais populares, os fãs estavam céticos quanto ao projeto live-action, mas suas percepções mudaram com o lançamento do primeiro trailer, que apresentou um elenco semelhante aos personagens originais.

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Além dos membros da tripulação do Chapéu de Palha, outros personagens, como Buggy, interpretado por Jeff Ward, foram bem recebidos na versão live-action.

Buggy foi o primeiro vilão a ameaçar seriamente os Piratas do Chapéu de Palha, quase matando Luffy. No entanto, o showrunner, Owens, revelou que a decisão de não matar Buggy na série foi baseada na filosofia do criador, Eiichiro Oda. Em One Piece, cada personagem, inclusive os vilões, possui sonhos essenciais para sua existência.

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O showrunner explicou que, no universo de One Piece, os personagens, especialmente os vilões, fazem de tudo para alcançar seus sonhos. Oda criou um mundo onde realizar seus sonhos é mais importante do que viver para a maioria dos personagens, inclusive os antagonistas.

Buggy compartilha um sonho semelhante ao de Luffy, que é se tornar o Rei dos Piratas. Após ser derrotado por Luffy, Buggy percebe que não será fácil alcançar seu sonho. Owens explicou que, para Buggy, a perspectiva de não realizar seu sonho por causa de Luffy é uma punição pior do que a morte.

Owens destacou as palavras de Eiichiro Oda, afirmando que, no universo de One Piece, o que é pior do que a morte é ter seu sonho tirado. Os vilões muitas vezes têm ambições nefastas, e os Chapéus de Palha acabam frustrando essas aspirações.

Na entrevista, Owens também revelou que Oda deseja que as mortes dos vilões sejam impactantes, evitando sequências de mortes desnecessárias.

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Giacomo Moura
Giacomo Moura
Apaixonado por Counter-Strike e Souls-Like, escrevo sobre games e animes no Critical Hits. No meu tempo livre, gosto de assistir séries e reclamar de como meu backlog nunca parece diminuir.